P { margin-bottom: 0.21cm; }
Coordenação pedagógica e Orientadoras de Estudos:
LEILA REGINA SANCHES e CLARICE PRECIDINA DE SIQUEIRA.
Texto produzido pelos seguintes integrantes:
ANTONIO CARLOS MOREIRA
CRISTIAN MALVINA DA SILVA GUERRA
ELIANE THOMAZ
ELI MAZUR
GERVASIO ROCHA
JONAS JOSE BERRA
JOSELIA PEREIRA DA SILVA
MARIA APARECIDA DOS SANTOS MACHADO
ROSANE BRUM ALISON
TELMA CANATO
VANESSA TRUBER SUMBACH
REFLEXÕES CADERNO 2
É um grande desafio para a escola de hoje descobrir quem é o jovem que esta frequentando a sala de aula. Muitas vezes, parece que não temos nada em comum, nem vontade de aprender e evoluir. O jovem não vê o professor como alguém que quer ajudá-lo e quer o seu bem. Na visão de alguns professores, os jovens são descompromissados. Na verdade, falta comunicação entre ambos, falta aproximação. A busca incessante pelo cumprimento das atividades propostas no planejamento, pelo currículo, não permite que olhemos para esse jovem como alguém, além de um aluno. E o mesmo também podemos dizer deles, sobre a visão a respeito dos professores.
As reflexões do grupo, a partir do caderno 2, nos permitiram perceber que devemos olhar além, tentar uma aproximação. Seja por meio das redes sociais, ou na elaboração de atividades esportivas, que permitam um maior envolvimento entre os professores e esses jovens, que também têm muito a nos ensinar.
Em nossa reflexão prévia, analisamos a diferença entre a visão dos alunos e a nossa visão sobre a escola, mas foi por meio da participação de um ex-aluno que conseguimos enriquecer a discussão. Ele nos fez pensar em ações que podem facilitar maior aproximação com esses jovens. Essa conversa foi muito franca, já que esse aluno se dispôs a responder as perguntas de todos os professores a respeito da escola.
Por meio dessa conversa, foi possível entender um pouco do papel da escola na vida desse aluno, que atualmente cursa faculdade. Ele era aluno do período noturno, teve envolvimento com situações, que por algum momento, o desviaram do caminho escolar. Atualmente, para a escola é considerado um resgate, pois ele conseguiu retomar seu caminho longe dessas situações e escolheu estudar serviço social. Ao falar sobre a faculdade, foi possível perceber que mesmo nesta situação de resgate, onde a escola certamente teve um papel fundamental, existe um distanciamento entre as duas instituições. Ainda não conseguimos criar um elo entre a escola e o ensino superior, e não conseguimos atender às expectativas dos jovens estudantes.
Constatamos que é necessário criar laços com nossos alunos, deixar claro que eles são importantes para nós, e que somente nos dedicarmos como professores aplicados e interessados não está sendo suficiente para demonstrar o quanto nos importamos com eles. Precisamos buscar meios, utilizar as diversas mídias, algo que para muitos professores ainda é um grande desafio, pois alguns ainda não estão sintonizados com as novas tecnologias que os jovens tanto usam. Precisamos criar situações de aproximação e identificação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I – caderno II: o jovem como sujeito do ensino médio/Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [ organizadores: Paulo Carraro Juarez Dayrell...et al.] . – Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.
