reflexões do caderno 1

LIAMARA SCHWARZ - CIDADE DE MEDIANEIRA – NRE- FOZ DO IGUAÇU – 28/07/14 – COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MANOEL MONDRONE.
Síntese do Caderno 1
Vivemos no modo capitalista de produção e para isto precisamos mão-de-obra, que deve ser encontrada e reproduzida no ensino médio nas escolas.
Assim, nossos alunos junto com a sociedade estão cobrando medidas de mudanças e soluções (reprovação, as faltas etc...) índice baixo de aprovação no ensino médio noturno.
O ensino médio sempre foi decidido pela demanda, o caderno se coloca trabalhar o ser humano, mas a realidade não é essa e sim conforme a sociedade. O estado primeiro criou as escolas profissionais e depois o ensino médio.
O autor Kunzer no livro sobre ensino profissional fala sobre dualidade, questão do Ensino Médio no Brasil; dualidade estrutural no Ensino Médio, profissional e ensino médio integrado.
O contexto da divisão social e técnica do trabalho as funções intelectuais e do trabalho.
Faremos aqui um levantamento histórico da Educação perpassando por algumas datas importantes para o melhor entendimento da educação nos dias atuais. Passando pelo Brasil colônia, período jesuítico de 1500 a 1769, Pombalino 1759 a 1882 tendências iluministas e não concorda, com a maneira religiosa de ser educados e propõem mudanças científicas, mas não tem pessoas preparadas para trabalhar no lugar dos jesuítas. Nos anos 30 a exploração de riquezas, escolas, igrejas, templos, os jesuítas sistematizaram e realizaram a educação da maneira deles.  Em 1759 expulsão dos jesuítas foi um período de perda e tudo estava relacionado com o contexto mundial, questões políticas e econômicas.
No contexto brasileiro em 1549 ficaram 200 anos no poder e o ensino médio não era público, era chefiado pelos padres. Já em 1759 duzentos e 10 anos foram expulsos e fecharam as escolas, a fragmentação das escolas, dois currículos um para os filhos dos índios e outra para os filhos dos ricos, pois eles iam estudar na Europa. Também tinha a educação dual índios e negros foram catequizados de forma escrava. A pedagogia ratio studium, matéria, obediência, meritocracia, daí surge à proposta de uma escola laica, pública e estatal em 1772.
A questão das províncias no Rio de Janeiro, pois era mais central. O que coube as províncias regulamentarem o ensino primário, médio e superior apenas no Rio de Janeiro. E assim foram juntamente com o momento político em 1934 aconteceu um ato de formulação (reorganização da constituição). Na escola criou-se o ensino médio propedêutica, já e 1836 criaram-se os liceus (ensino médio) para a elite, exemplos Colégio D. Pedro I, Colégios militares, ensino secundários que formavam com diploma em bacharel, necessário para o ingresso ao nível superior, em 1856 liceus das artes, ofícios para os menores valia.
Em 1972 10 milhões de habitantes apenas 150.000 alunos matriculados em escolas primárias, índice de analfabetismo de 64%. Já em 1879 a reforma de ensino do conselheiro Leôncio de Carvalho que permite a liberdade de ensinar. O que aparece o projeto Rui Barbosa. Começa as questões que ainda permeiam nosso meio, o ensino médio prepara para o que? Formação/ ou preparação para o trabalho.  A Educação profissional e o ensino Médio são determinados pelas relações produtivas, considerando que o ensino médio fica como uma espécie de nó.