COLÉGIO ESTADUAL ALEXANDRA – EM
Paranaguá - PR
ORIENTADORA DE ESTUDOS: Gleicykelly da Silva de Santana Matozo.
GRUPO DE TRABALHO: Evelyn Oliveira dos Santos, Hermes Goldenstein, Ionara Alves Salgado, Josias dos Santos Ventura, Marco Antonio Oliveira dos Santos,Orlei dos Santos, Raquel Alves, Rafael Magno de Paula Costa
REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS ENFRENTADOS NO ENSINO MÉDIO
A Educação Nacional está em declínio e esta situação não é novidade.
Ao analisar os fatos que talvez tenham transformado a educação no que é hoje, observamos que não podemos apontar de quem é a culpa. Na verdade, é muito difícil dizer, mas todos nós somos culpados.
Os legisladores vêm a educação somente como uma oportunidade de formular um belo discurso; propostas para que o quadro caótico seja mudado não são criadas. A burocracia envolvida nisto também é um fato desanimador para que alguém queira melhorá-la. O poder público também é omisso. Os governos municipal, estadual e federal investem muito pouco na educação e, quando investem, não se baseiam num planejamento que garanta que o investimento feito gerará resultados positivos à educação.
A sociedade vê o que acontece com a educação e com a política nacional e, de certa forma aceita, pois assim não há a necessidade de mobilização. É mais cômodo aceitar do que indignar-se.
Os professores são coniventes com situações de perda para o aprendizado do aluno. Aceitam quantificar avaliações de forma mecânica e cega, sem qualificar resultados. Um dos fatores que acarretam para este quadro é a má remuneração e a política educacional vigente, que só se importa com números estatísticos. Os pais de alunos são coniventes também, pois não participam da vida escolar de seus filhos e, na maioria das vezes, querem distância da escola.
Os alunos, muitas vezes, simplesmente vão à escola apenas para conversar e reencontrar os amigos. Também não reivindicam os seus direitos ao poder público; dizer-lhe que exigem os seus direitos constitucionais; que são cidadãos que buscam o conhecimento e que, portanto, exigem o melhor de seus representantes. Os alunos, pelo menos parte deles, não se preocupam com o que a escolar tem a lhe oferecer ou o que serão no futuro sem aqueles conhecimentos organizados e sistematizados por ela. Apenas se recusam a aprender, sem mesmo ter um motivo defensável para tal ação.
Em suma, todos podem ser considerados culpados pela situação da educação hoje. Políticos, professores, pais, alunos e toda a sociedade acabam contribuindo para este quadro. É hora de mudar! Não podemos mais aceitar esta situação tão degradante a qual a educação foi colocada.
Para melhorar esta relação de alunos, escola e professores podemos travar um diálogo igualitário. Os professores colocam os seus objetivos e os alunos dizem o que e como acham melhor aprender.
O aluno deve ser o centro do processo educativo, os temas para a juventude como prevenção ao uso de drogas e doenças sexualmente transmissíveis, a educação para o trabalho, a gravidez precoce, esporte e lazer, música, tecnologia e a consciência política devem ser abordados em sala de aula e inseridos através da interdisciplinaridade. Assim, teremos o currículo dentro de uma proposta que valoriza os interesses e saberes do aluno.
Para que consigamos essa mudança na educação atual é primordial o trabalho em equipe; a participação da equipe gestora, da associação de pais e professores, grêmio estudantil e associação de moradores do bairro, compartilhando assim, os sucessos e dificuldades do dia-a-dia.