Reflexão sobre o Caderno II - COLÉGIO VICTÓRIO - CASCAVEL - PR

Levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola. Reflexão e ação 2

 

18/08/14- Fabiane Liberali

Perfil Social: De acordo com Berger e Luckmann (2005), a realidade da vida cotidiana se organiza ao redor do „aqui‟ de meu corpo e no „agora‟ do meu presente, mas não se esgota nessa presença imediata, senão em fenômenos que não estão presentes, do ponto de vista tanto espacial como temporal. A realidade da vida social é um mundo intersubjetivo, onde cada um interatua e se comunica constantemente com os outros, com outros contextos, com outras realidades.

É a socialização e disseminação do patrimônio de conhecimento acumulado, o saber sobre os meios de obter o conhecimento e as formas de convivência social e comunitária. É também educar para a participação social e a cidadania plena, para a tomada de consciência e o exercício dos direitos e deveres do cidadão. (PERUZZO, 2002).

Perfil Cultural: Sobretudo, a ausência de sentido da experiência escolar para uma porção significativa de adolescentes e jovens latino-americanos (em especial aqueles que provêm de grupos sociais excluídos e subordinados) que têm dificuldades para ingressar, progredir e se desenvolver em instituições que não foram feitas para eles (FANFANI, 2000, p. 2).

Estou só no mundo de meus sonhos, porém sei que o mundo da vida cotidiana é tão real para os outros como é para mim. Na realidade não posso existir na vida cotidiana sem interatuar e comunicar-me continuamente com os outros (BERGER; LUCKMANN, 2005, p. 38).

Perfil Econômico: A emergência do desemprego estrutural entre os jovens torna mais distante as possibilidades de constituição de trajetórias ocupacionais e de vida vinculadas à ascensão social. O processo de imobilidade social intrageracional (a última ocupação não se diferencia do primeiro emprego), quando não o caso de regressão intergeracional (a posição de vida e trabalho do filho é inferior a do pai), pode tornar frustrada a perspectiva de construção de um futuro pelo trabalho decente, mesmo no ambiente de elevação da escolaridade. (POCHMANN, 2011).