De acordo com o processo histórico da Educação Brasileira, o desafio do acesso vem sendo superado paulatinamente, no entanto, o desafio da permanência na escola ainda é sentido fortemente, haja vista o alto índice de desistência. Em uma sociedade excludente como a capitalista em que se prioriza o ter em detrimento do ser, muitos jovens se transferem para o período que, aos poucos e, em função da sobrecarga, acabam abandonando os estudos. Os que permanecem estudando não conseguem ver o significado de estudar neste momento de revoluções em suas vidas.
Percebemos uma juventude sem rumo e sem direcionamento familiar, com conceitos desvirtuados, considerando o estudo algo irrelevante.
O pleno desenvolvimento do educando estabelecido na LDB pode ser entendido como o acesso e apropriação do conhecimento científico produzido historicamente, bem como o acesso à tecnologia e o desenvolvimento das habilidades de cada indivíduo. Cabe a nós professores auxiliar no atendimento a este direito.
Pensamos que a universalização do EM deve acontecer com um trabalho conjunto de todas as instãncias educacionais e acima de tudo, uma reestruturação de currículo e escola. A partir de novos investimentos, uma valorização do magistério como incentivo para o desenvolvimento de novos projetos e novas formas de evoluir a educação.