A base da proposta e do desenvolvimento curricular são as dimensões: Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura, que precisam estar entrelaçadas, estabelecer relações de forma a não perder sua essência, seu significado. Promover a compreensão do mundo do trabalho e da cultura e das inter-relações entre esses campos e o do desenvolvimento científico e tecnológico, de modo a tomá-los culturalmente tanto no sentido ético para a apreensão crítica dos valores postos na sociedade, com vistas a potencializar capacidades interpretativas, criativas e produtivas da cultura em suas formas de expressão e manifestação. (BRASIL, 2013,p. 10). Diante desses pressupostos e da realidade que enfrentamos no sistema penal, onde mais do que urgente necessita de um currículo que se materialize na reintegração destes homens à sociedade, como fazer isto acontecer? falta políticas públicas efetivas que realmente ratifique nossos pressupostos, enquanto tivermos que lutar para que as aulas mesmo de forma precária ainda aconteçam ou para que os alunos tenham o atendimento de suas necessidades básicas, como cristalizar está utopia do currículo? Considero um avanço este momento de estudo, pelo menos podemos refletir as contradições do sistema prisional e das escolas regulares. Entretanto, como materializar a teoria? nossas reflexões terão vez e voz?
