Há um grande número de situações vividas na escola que podem ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ou dos envolvidos. Como nomeá-las em sua totalidade ou classifica-las em nível de importância não parece ser possível, em função obviamente do grande número já referido de situações, algumas que têm sido objeto de discussões recentes em nossos encontros em conselhos de classe e momentos destinados à nossa formação continuada. Uma delas refere-se ao uso de dispositivos eletrônicos como celulares, smartphones, tablets, entre outros e da própria Internet na escola. Vivemos um momento em que as pessoas, não apenas alunos, mas todos, estão a praticamente o tempo todo conectados à Rede Mundial de Computadores ou fazem uso off-line de aplicativos e recursos proporcionados por estes dispositivos. Há uma certa regra de “bom senso” que nos orienta sobre como e quando utilizar esses recursos. Como eles se tornaram acessíveis aos alunos da escola pública, sua presença no cotidiano escolar tornou-se inevitável. Para isso, nos regulamentos internos, criaram-se regras para proibir a entrada de dispositivos como os já citados no interior da escola, pois se percebeu que seu uso prejudicaria o aprendizado de modo geral, pois os alunos apenas os usavam como distração às aulas. Chegamos ao ponto em que foram criadas leis municipais e estaduais para regulamentar o uso desses dispositivos, que preveem apenas a proibição de seu uso em sala de aula, mas não a sua presença na escola, e muito menos as consequências do seu não cumprimento. Uma lei falha, portanto. O assunto que interfere diretamente na vida de alunos, professores, enfim, de toda comunidade escolar, tornou-se um “problema sem solução”. De um lado, professores que acham que a proibição do uso desses recursos seria a melhor opção, e de outro, professores que preferem educar quanto ao seu uso, inclusive orientando como usá-los com fins pedagógicos. Em nossa escola diversas discussões a este respeito ocorreram em reuniões e conselhos de classe. Embora todos tivessem a oportunidade de falar, o que se decidiu não foi um consenso, mas a opinião de um certo grupo: proibir sem restrições o uso desses recursos. Acho que essa decisão não foi muito, digamos, democrática, pois não resolveu o problema e de longe representa a opinião de todos. Curso atual GER2014-T1449 Participantes Há um grande número de situações vividas na escola que podem ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ou dos envolvidos. Como nomeá-las em sua totalidade ou classifica-las em nível de importância não parece ser possível, em função obviamente do grande número já referido de situações, algumas que têm sido objeto de discussões recentes em nossos encontros em conselhos de classe e momentos destinados à nossa formação continuada. Uma delas refere-se ao uso de dispositivos eletrônicos como celulares, smartphones, tablets, entre outros e da própria Internet na escola. Vivemos um momento em que as pessoas, não apenas alunos, mas todos, estão a praticamente o tempo todo conectados à Rede Mundial de Computadores ou fazem uso off-line de aplicativos e recursos proporcionados por estes dispositivos. Há uma certa regra de “bom senso” que nos orienta sobre como e quando utilizar esses recursos. Como eles se tornaram acessíveis aos alunos da escola pública, sua presença no cotidiano escolar tornou-se inevitável. Para isso, nos regulamentos internos, criaram-se regras para proibir a entrada de dispositivos como os já citados no interior da escola, pois se percebeu que seu uso prejudicaria o aprendizado de modo geral, pois os alunos apenas os usavam como distração às aulas. Chegamos ao ponto em que foram criadas leis municipais e estaduais para regulamentar o uso desses dispositivos, que preveem apenas a proibição de seu uso em sala de aula, mas não a sua presença na escola, e muito menos as consequências do seu não cumprimento. Uma lei falha, portanto. O assunto que interfere diretamente na vida de alunos, professores, enfim, de toda comunidade escolar, tornou-se um “problema sem solução”. De um lado, professores que acham que a proibição do uso desses recursos seria a melhor opção, e de outro, professores que preferem educar quanto ao seu uso, inclusive orientando como usá-los com fins pedagógicos. Em nossa escola diversas discussões a este respeito ocorreram em reuniões e conselhos de classe. Embora todos tivessem a oportunidade de falar, o que se decidiu não foi um consenso, mas a opinião de um certo grupo: proibir sem restrições o uso desses recursos. Acho que essa decisão não foi muito, digamos, democrática, pois não resolveu o problema e de longe representa a opinião de todos.