Colégio Estadual do Campo Coelho Neto
Orientadora; Dione Elenice Mohler Martelo
Professores: Ayala Rejane Guerreiro Theisen
Elis Regina Dornelles
Marcelo Theisen
Maria del Castanhel Peron Hubner
Jacinto Vagner Rupp
Salete Galvan Zanatta
Luciana Garlini
Leoni Da Silva Schommer
Rosemeri Da Silva Santos
Reflexão e ação livro IV – questão 1
Partindo da análise do filme Ponto de Mutação, percebemosque busca-se a mudança, nesse contexto uma mudança significativa na educação do Brasil, especificadamente neste momento no Ensino Médio brasileiro. Mas como inserir essas mudanças? Construir um novo currículo pautado em que pilares? São muitas as perguntas, difíceis as respostas. Sabemos que é preciso mudar e rapidamente, porém não sabemos qual o caminho a trilhar, a Educação se faz sim no chão da sala de aula, na troca de experiências no conhecimento empírico, mas sobretudo no campo científico, de comprovações, de novos estudos. Precisamos reinventar a lâmpada, mais moderna, mais econômica, mais eficiente. Seriam essas as mudanças? Pela objetividade do texto sobre segurança alimentar percebe-se que através deste texto podemos chegar a inúmeras conclusões e aprender a matemática, a língua portuguesa, geografia, ciências, filosofia epor aí a fora. Seria o reinventar da lâmpada, o que devemos cuidar e para não cairmos na repetição e depois de muito empenho descobrir que apenas construímos a lâmpada que já existe à muito tempo.
Construir um novo documento dentro das áreas de conhecimento e integração curricular referida legislação institui uma série de diretrizes e objetivos e para isso precisamos de uma problematização. Há, já sabemos que são péssimos os resultados dos últimos anos no Brasil no Ensino Médio. Agora precisamos encontrar a solução. Surgem os conflitos, as tensões, as contradições e junto com tudo isso um movimento de reorientação na construção de um novo currículo. Primeiro precisamos entender o que deu errado no(s) currículo(s) que já foram construídos e reconstruídos tantas vezes. Não podemos nos pautar na fragmentação de Escola Tradicional que não deu conta de desvelar os conflitos e as contradições concretas presentes na prática pedagógica deste. Também não podemos nos pautar na Escola Nova, onde nem professores, nem alunos sabiam onde iriam chegar. E a Escola Histórico Crítico que tanto buscamos onde ficou? Nos entraves burocráticos dos órgãos mantenedores da educação Pública? Na resistência de professores formados por uma escola tradicional e decepcionados com os resultados da escola nova?
Só conseguiremos construir uma proposta nova quando nosso país passar a investir verdadeiramente na educação, iniciando com a formação de qualidade para nossos novos professores, e ofertar cursos, formações de qualidade para os profissionais que já estão inseridos no mercado de trabalho, pagar melhor nossos professores para que estes dispunham de tempo para preparar suas aulas e discutirem com seus pares esse processo educativo. E além disso investir em espaços físicos adequados para pesquisa, corpo técnico qualificado para dar suporte as mídias e questões de deficiências de aprendizagem. Oportunidades para nossos jovens manterem-se na escola.
Segundo Paulo Freire “ enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que precisamos construir tem a intenção de inquietá-los.