Reflexão e Ação pág. 26: Vincent Van Gogh

Ceep – Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto.
Cascavel – Paraná
Tutora: Inês dos Santos
Grupo: Anna Joyce Pereira Costa; Ederson David Miranda; Eliana Cardoso e Eloísa Antunes Pereira.

Técnicas e Tecnologias

A evolução antropológica favoreceu ao ser humano a possibilidade de desenvolver inúmeras tecnologias que facilitassem o desenvolvimento da técnica. O texto de Vincent Van Gogh traz uma reflexão sobre esses desenvolvimentos diante das técnicas que dominava e do trabalho que desenvolvia enquanto realização existencial e humana que era a pintura.
Ao observar diferentes técnicas e tecnologias pode-se observar a valorização que ele enaltece na questão das diferentes visões a respeito da arte. O texto aborda uma questão interativa entre cultura, trabalho, ciência e tecnologia onde destaca as diversas descobertas de técnicas com utilização de materiais rústicos e adaptáveis a técnica da pintura. No entanto ressalta que a utilização de tais tecnologias somente são eficazes quando partem do sujeito e não simplesmente por um modismo ou tentativa leviana de inovações.
Em nosso trabalho escolar a preocupação com a inserção de novas tecnologias que favoreçam o desenvolvimento pedagógico/ educacional com a intenção de cativar e desenvolver a atenção deve ser plausível ao educador também. De nada adianta uma inserção de novidades se ela não parte da própria essência e motivação do professor. A aplicabilidade de novas tecnologias não são simples, não basta apenas utilizar, por utilizar, mas deve enaltecer a técnica e a interação ensino/ aprendizagem.
Nosso modelo educacional requer um professor que utilize sim as tecnologias, porém que antes incorpore essas tecnologias em suas técnicas, saibam corroborar as novidades com aquilo que sabe fazer. Uma não adequação desses aspectos criam de certa forma um lençol retalhado de práxis pedagógica e o discente percebendo tal inadequação observa a lacuna existente entre técnica e tecnologia e faz uma leitura negativada dessa ação. Disso decorre a observação de que o professor quer "matar tempo", o que muitas das vezes é apenas uma não afinidade disto, visto que a tecnologia mas o atrapalha do que colabora no processo.
Diante disso cabe a cada um desenvolver suas técnicas de ensino e incorporar tecnologias que pode trazer frutos e inovar cada vez mais esse processo. Pois assim como o artista o professor é aquele que cria e desenvolve métodos que "vem de dentro", que nasce das suas motivações e aplica as tecnologias que tem afinidade para transformar o discente em um cidadão reflexivo e transformador.