COLÉGIOS ESTADUAIS: "ALBERTO GOMES VEIGA" E "HELENA VIANA SUNDIN"
MUNICÍPIO: PARANAGUÁ
ORIENTADORA: MARIZA HELENA BARBOSA
PROFESSORES:
AMAURI MOREIRA DE CARVALHO;
ANA CLAUDIA SANTOS P. ;
CLAUDIO LUIS V. C. PORTO;
FRANK SHIGUEU TSUIKI;
GUSTAVO TRIERVEILER ANSELMO
HALIME HAMMOUD MOURAD;
HELENA MITIKO FUJIMAKY;
LÓRIS CROCCOLI;
LYDIANI MARIA DOS SANTOS PEZZINI;
OLGA INÊS KADAJSKYJ;
SANDRA MIRE DO PRADO;
SILVANIA INOCÊNCIO DE OLIVEIRA TSUIKI.
Um dos requisitos básicos para que possamos trabalhar de maneira interdisciplinar é termos uma noção geral dos assuntos a serem abordados nas diversas disciplinas do currículo escolar. Seria muito difícil a abordagem interdisciplinar se o professor não tivesse a noção conceitual dos temas em estudo ou possíveis relações com as outras disciplinas. Além disso, é fundamental que os professores tenham disposição para estudar e acolher a abordagem interdisciplinar, no momento em que surgirem, pois poderá haver a necessidade de se tratar (ou aprofundar) um assunto fora da ordem programada pelo Plano de Trabalho Docente.
“O processo de ensino deve transmitir aos alunos a lógica do conhecimento de referência e do saber especializado e acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a serem ensinados aos alunos”. (Lopez, p. 151-152)
Porém, não deve ser um conhecimento fragmentado, mas dialogado com as outras disciplinas para não perder a dimensão da totalidade. Aliando, desta forma, o conhecimento sistematizado aos conhecimentos da comunidade.
A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de textualização sócio histórico. O professor deve ter o cuidado para não empobrecer a construção do conhecimento e sem uma contextualização. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da convivência do aluno, compromete o desenvolvimento de sua capacidade de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. O contexto deve ser apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica.
O currículo multidisciplinar traz informações incompletas, uma visão fragmentada de mundo, onde o aluno não dá a devida importância. Já o interdisciplinar, as informações, percepções e conceitos compõem uma totalidade de significação completa, que corrobora na construção cognitiva de forma mais eficiente.
Para que a ação interdisciplinar tenha sustentabilidade, é necessário que as diversas áreas dialoguem em si. É de extrema importância a ampliação da hora atividade para que se possa debater e analisar a construção da proposta de forma coletiva. Outro aspecto é a figura de um articulador do projeto, para que se possa dialogar com outros docentes em hora atividade em outro momento ou turno.
O primeiro passo na construção desse projeto é estabelecer um eixo gerador da proposta para que cada profissional possa articular o conteúdo dialogando com o tema proposto dentro do bimestre.
Exemplo: O tema base é ética, o tema articulador é bioética.
- Filosofia: analisar e refletir sobre o fundamento da vida e seus conceitos.
- Sociologia: Debater sobre as alterações sofridas pela sociedade e planeta em relação as mudanças sociais.
- Língua Portuguesa: interpretações de textos atuais sobre o tema, regras gramaticais, entre outros.
- Química: verificar o nível de agrotóxicos nos alimentos.
- Física: verificar a inércia que a vida vem sofrendo com as alterações climáticas.
- Geografia: levantar dados das regiões mais afetadas pela destruição da vida.
- História: processos e fatos históricos que relatam o fato.
- Matemática: criar uma estatística sobre as regiões e ou tipos de vida em extinção.
- LEM - Inglês: leitura e interpretação de textos sobre o tema abordado.
- Biologia: verificação da evolução da vida e sua fragilidade diante das transformações.
- Arte: criar e expor gravuras sobre o tema.
-Educação Física: analisar as consequências sofridas pelo corpo com o aquecimento global.