REFLEXÃO E AÇÃO - ETAPA II - CADERNO 1 - QUESTÕES CONSELHO DE CLASSE

Grupo de cursistas do Pacto pelo Ensino Médio  do Colégio Estadual Rio Branco/Curitiba-Pr.

Alguns problemas levantados em Conselho de Classe foram:  as faltas, desinteresse dos alunos, dificuldade de aprendizagem.     Percebemos que os encaminhamentos são:  chamar as famílias, conversar com os alunos. Muitas vezes, o professor conversa com o aluno para incentivá-lo no retorno às aulas e questiona também o real interesse desse aluno para com a educação dele e seu futuro.  Com relação às queixas de aprendizado, observamos a existência de queixas coletivas e individuais. A queixa individual nem sempre é identificada com todos os professores da turma. Esta, será trabalhada individualmente com o aluno, onde o mesmo precisará se esforçar mais na aquisição do conhecimento.  E a queixa coletiva, por exemplo, quando vários professores reclamam de um aluno, e não necessariamente há um problema de aprendizado, mas sim, quando o aluno atrapalha a turma e o professor causando assim, um problema comportamental na turma, pois não deixa o professor explicar, distraindo, e nem os alunos a assimilarem o conhecimento.     A maior questão ou problema é, sem dúvida, os alunos que chegam ao ensino médio sem base para acompanhá-lo. E também, a falta de comprometimento de alunos que não realizam as suas obrigações, como estudar em casa, realizar trabalhos. Não podemos esquecer que há alunos que realmente não acompanham, possuem suas dificuldades e limitações. As faltas por parte dos alunos e docentes também é um assunto muito sério.   As sugestões propostas? Convocar as famílias para saber qual a realidade desse discente e o porquê das dificuldades de aprendizado, comprometimento e locomoção. Após o recolhimento deste histórico procede-se o encaminhamento profissional para professores, pedagogos e psicólogos dependendo de cada necessidade.    No Conselho de Classe o professor tem liberdade de expressar sua ideia sobre o aluno e a situação. A escola estuda a possibilidade do aluno ou representante de turma participar do conselho.  As mudanças para realização do conselho poderia ser em relação a participação dos alunos,  pois mostra a voz do discente. A auto-crítica do professor é necessária se levada mais a sério no momento de um conselho de classe, pois sabemos que se 50% de uma turma está indo de "mal a pior", significa claramente que há falhas do docente, de alguma forma didática ou não. A mesma situação acontece com o professor que aprova com tranqüilidade 90% da turma.Hora/atividade concentrada ajudaria e muito nas reflexões sobre a organização do trabalho docente.