Reflexão e ação em grupo Temática 3. Colégio Ayrton Senna da Silva.

Reflexão e ação em grupo Temática 3

1) Que relações existem entre o que eu ensino e mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura?

O processo de ensino fundamenta-se em uma cognição situada, ou seja, as ideias prévias dos estudantes e dos professores advindas do contexto de suas experiências e de seus valores culturais devem ser reestruturadas e sistematizadas a partir das ideias ou dos conceitos que estruturam as disciplinas de referência. Todos os conteúdos escolares devem ser trabalhados de forma contextualizada sócio-históricamente e sempre que possível interdisciplinarmente. Para tanto, é preciso que se faça a adequação curricular para que nossos alunos percebam que os conhecimentos não residem em gavetas, mas estão interligados, que é preciso nos ater que hoje é necessário pensar em áreas de conhecimento. É preciso compreender as disciplinas como complementares uma não é mais importante que a outra.

O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).

2) Sistematização: Quais as proposições que mais geram debate? A que você atribui que tenham sido essas as questões mais polêmicas?

Uma das preposições é a organização curricular que deve levar em consideração a realidade de cada comunidade escolar, respeitando a individualidade dos alunos. Outro fator que gera debate e como por em prática a interdisciplinaridade, pois falta tempo para proporcionar um momento de interação entre os professores, esta é feita por meio do diálogo curto nos intervalos das aulas, desta forma o trabalho se torna individualizado, fazendo com o que o aluno não perceba  as relações entre as diferentes disciplinas. Para que haja a interdisciplinaridade é preciso refazer os planos de trabalho docente de modo coletivo, englobando as disciplinas das áreas fazendo com que o estudo seja global e relacionado com as demais disciplinas.

3) Que relações você estabelece entre essas “finalidades” e o que é praticado nas escolas, considerando sua experiência como aluno e como professor?

As finalidades destina-se a organização básica: acesso a conhecimentos científicos básicos, bem como a conhecimentos de outras natureza. Através da educação os alunos adquirem, conhecimento, definido entre o certo e o errado, buscando mais conhecimento na área que eles tem mais afinidades. Exercitando o pensamento crítico. Interagindo com grupos de amigos com mais afinidades. Nós professores é necessário potencializar o fortalecimento da construção do conhecimento, contribuir para o desenvolvimento das capacidades de ao longo da vida, interpretar,analisar,criticar,aprender,buscar soluções e propor alternativas, pela responsabilidade ética assumida diante das questões políticas, sociais, culturais e econômicas.

4) Sobre o currículo da escola, sobre o currículo vivido por estes alunos, sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens?

   1)  Faça a leitura da proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que você atua presente nessa proposta.

  É um documento formal, com base em técnicas, visando a eficiência do processo educativo, cuja finalidade é a adaptação do sujeito ao meio. Esta decisão ocorre orientada por uma compreensão da função social da escola. Deve levar em conta a realidade concreta e o aluno.

2) Organize uma roda de diálogo como jovens alunos da escola e com seus colegas professores; – sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por estes alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens; conduza de modo a fazer emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares, considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.

A perspectiva encontrada em nosso cotidiano é que a escola e essencial no desenvolvimento e direcionamento dos alunos para a formação de seu futuro profissional e pessoal.

Algumas das matérias ministradas e sua forma de apresentação, acabam por não atrair os alunos em sua plenitude, gerando a desatenção e ociosidades dos mesmos, na consequência vem a dificuldade para o professor em manter a ênfase do aprendizado.

Mesmo aqueles alunos que tem a disciplina de buscar o aprendizado na forma em que estão recebendo, acabam por serem prejudicados pelos demais.

Conforme sentimento de nossos alunos o currículo deveria evoluir conforme evolução das gerações“X,Y,Z”,  tornando assim a escola atrativa para estes alunos que estão em evolução a cada geração, nossos currículos e forma de apresentação das matérias  acabam por não e evoluir na mesma velocidade que esta ocorrendo a evolução da gerações, que estão adentrando nossas escolas.

Vivemos em uma sociedade onde a evolução dessas gerações de nenhuma forma será freada.

Cabe as instituições buscarem formas de acompanhar e tornar-se atrativas para estas gerações.

Formando cidadãos críticos e com potencial de articular o trabalho, a ciência e a tecnologia, contribuindo para sua formação através de cada experiência vivida, dentro e fora da sala de aula, relacionando os conhecimentos científicos em suas ações cotidianas e ampliando o horizonte intelectual.

Cursistas: Tamara L de Souza Giovanoni, Elizete Astori, Rosangela Vieira dos Santos Custódio, Adilson Antonio dos Santos, Helio Luchini, Maria Célia Ormeneze e Wilson Eger.