REFLEXÃO E AÇÃO DO 01 AO 06
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
PROF: CÉLIA APARECIDA TESSARO DE SOUZA
NRE – ASSIS CHATEAUBRIAND
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA
TEMÁTICA 01 - PACTO
Quando se universalizou o ensino fundamental tivemos uma queda na qualidade. Isso aconteceu porque antes, como as turmas eram pequenas, a relação professor-aluno era muito mais próxima. Além disso, as famílias eram mais presentes na educação. Hoje, a realidade é outra. O número de alunos aumentou muito e os pais estão mais voltados em garantir a subsistência da família. Isso gerou uma dificuldade. Temos que estar atentos a estes aspectos quando falamos em universalização.
"A juventude tem desejos sociais. O jovem quer diversão e arte. É preciso fazer do ensino médio algo atraente para que seja desejado por esses jovens. Do contrário, não adianta universalizar porque não haverá procura." A Lei 12.061/09 - Sancionada no dia 27 de outubro, a nova lei altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), que até então obrigava o poder público a garantir somente o acesso ao ensino fundamental - que é responsabilidade dos municípios. Agora todos têm direito ao ensino médio, que é obrigação dos estados. Os custos da medida, em princípio, são de responsabilidade dos estados.
O ensino Médio exige a capacitação de profissionais preparados para essa nova safra de mentes digitais. Somente com a formação contínua é que poderemos ter a garantia de um Ensino Médio com diretrizes sólidas. A geração de hoje requer muito além de um simples quadro negro. Requer as atitudes de Ensino contemporâneas, compatíveis com as tecnologias presentes na vida dos educandos.
TEMÁTICA 02 – O JOVEM
Foi realizado um questionário com uma turma de terceiro ano noturno, onde a professora utilizou um momento de debate sobre: “A Escola” e além das questões como recurso, eles se olharam no espelho, antes das reflexões.
o AO SE OLHAR NO ESPELHO, O QUE VOCÊ VÊ?
o AO SE IMAGINAR DAQUI A 10 (DEZ) ANOS (2024), VOCÊ ESTARÁ FAZENDO O QUÊ?
o O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER QUANDO NÃO ESTÁ ESTUDANDO/TRABALHANDO?
o QUEM É O OUTRO/PRÓXIMO PARA VOCÊ?
o COMO VOCÊ VÊ A ESCOLA?
o O QUE ELA (ESCOLA) PODE OFERECER PARA VOCÊ?
o VOCÊ MUDARIA O QUE NA SUA ESCOLA?
o Após o debate os alunos realizaram as questões e como respostas foi possível observar que as maiorias dos jovens se veem como pessoas que precisam experimentar o mercado de trabalho e não só estudam para o processo seletivo de vestibular, mas, para se prepararem para vida adulta e tiver profissão.
o Responderam que gostam de lazer, esportes e ficar com a família quando não estão estudando.
o Neste questionamento eles responderam que o outro é o próximo que convive que precisa e outros viram as próximo como pessoas difíceis de convivência nos dias atuais.
o A escola prepara os jovens para o vestibular e não para o mundo, e ela não consegue manter o interesse dos estudantes, mas ela ainda é lugar de encontro com os amigos e lugar onde buscam conhecimento e um meio para se profissionalizar.
o Existem muitas coisas que poderia mudar, pois o jovem de hoje mudou e a escola não acompanhou estas mudanças onde fica falha havendo a falta de atratividade.
É um lugar que precisa de muitas transformações, não pode continuar tomando o rumo que está. Precisa de melhor formação para profissionais, e atratividade para que os alunos sintam prazer de permanecer nela e que demonstrem vontade de aprender.
TEMÁTICA 03- O CURRÍCULO
No desenvolvimento das aulas de língua estrangeira o professor deve primeiramente procurar conhecer o tipo de aluno que ele tem e investigar o que os mesmos tem interesse em aprender não se esquecendo das necessidades que poderão encontrar no decorrer da vida na aprendizagem de uma segunda língua.
Desta forma o professor poderá fazer as considerações necessárias executando atividades que colaborem para o desempenho escolar e social dando oportunidades de ampliar o conhecimento de mundo, outras culturas e realidades.
Diante disso o professor deve mostrar aos seus alunos a função social da língua como meio de interação desenvolvendo atividades de reflexão textuais, comunicativas culturais e tecnológicas, conduzindo-os a autonomia da aprendizagem mostrando que o que se aprende em sala pode ser levado para a vida no futuro.
Levando em conta que o professor de língua encontra grandes dificuldades para o desenvolvimento de seu trabalho devido a carga horária insuficiente, a falta de material e o ambiente apropriado que servem como estímulos, recursos para uma aprendizagem mais significativa.
TEMÁTICA – 04 ÁREAS
Ao trabalhar com a Língua Inglesa pode-se abordar temas que integram com outras disciplinas. A formação interdisciplinar permite uma compreensão maior da realidade, e oferece subsídios ao professor para criar espaços em suas aulas, onde os alunos podem ser participantes ativos na construção de conhecimentos significativos e contextualizado, e deste modo proporcionar um constante diálogo entre elas como eixo integrador entre os conhecimentos contextualizando-os em sua dimensão histórica e social.
Na prática da Língua Inglesa abordando o tema ALIMENTAÇÃO, o professor poderá buscar novos caminhos no processo de ensino aprendizagem dentro desta perspectiva interdisciplinar integrando as disciplinas, porém, cabe ao professor apropriar-se de alguns aspectos de outras disciplinas para nortear seu trabalho.
Sendo assim ele poderá explorar a LÍNGUA INGLESA fazendo levantamento dos conhecimentos prévios de seus alunos a respeito da alimentação adequada para o desenvolvimento saudável do corpo trabalhando com diferentes tipos de gêneros textuais (cardápios, dados infográfico, pirâmide alimentar, rótulos de produtos alimentícios, tabela nutricional, alimentos “diet” e “light”) referentes ao tema, introduzindo vocabulário.
Em MATEMÁTICA poderá trabalhar com conversão de medidas utilizando uma balança, entendendo o que é uma alimentação saudável provocando uma mudança nos hábitos alimentares.
Em CIÊNCIAS podem ser trabalhados com os conteúdos referentes a alimentação e nutrição, a importância da água, conhecendo os grupos de alimentos da pirâmide alimentar e assim o professor poderá despertar nos alunos a influência na vida das pessoas.
Em LÍNGUA PORTUGUESA desenvolver pesquisa para elaboração de um panfleto educativo sobre a influência dos meios de comunicação e uma alimentação saudável, interpretando corretamente a tabela nutricional.
Na disciplina de EDUCAÇÃO FÍSICA o professor poderá trabalhar com alimento e a atividade física, consequências da obesidade e as atividades práticas na vida diária.
Em ARTE o professor poderá trabalhar com as cores das frutas.
Nestas áreas citadas como em outro esse trabalho poderá ser desenvolvido facilitando a forma de aprender de nossos alunos.
Está prática é um processo que precisa ser construída lentamente, pois a mudança propõe reflexão e a busca pelo diferente implicando em tempo e disponibilidade do professor.
TEMÁTICA – 05 GESTÃO
A escola conta como apoio ao processo democrático:
Órgãos Colegiados. Conselho Escolar. Associação de Pais, Mestres e Funcionários “APMF”. Grêmio Estudantil. Conselho Fiscal. Ficando visível que a escola faz-se presente na sociedade e vice-versa.
O PPP, do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e profissionalizante data de 2006/2007/2011/2012; sendo que o mesmo vem sendo analisado e reformulado sempre que necessário.
O Projeto Político Pedagógico contempla o ser “que está em formação” o ser humano como parte integrante, participativo e ativo em todas as suas instâncias, que seja no processo ensino aprendizagem ou em tomadas de decisões.
O Projeto Político Pedagógico, é um documento construído no coletivo, objetivando delinear o perfil do aluno, do professor da equipe pedagógica e da comunidade que fazem parte deste estabelecimento de ensino, aprendizagem a escola deve propiciar oportunidades para que o aluno seja valorizado na sua individualidade como agente potencial e autônomo do conhecimento , como capacidade de construí-lo e construir-se através de atos reflexivos e contínuos. Tais objetivos serão alcançados pelo estímulo e abertura da escola, ás iniciativas nas quais os sujeitos do conhecimento (aluno e professor), possam exercitar uma postura autônoma frente a ele, percebendo-se como sujeitos que aprendem constantemente.
Para que a prática escolar possa realizar-se dentro destes pressupostos faz-se necessário que os professores tenham perfis que correspondam ao aluno que se pretende formar. Assim como o aluno, o professor é um agente de conhecimento em contínua formação. Deve ter por princípio fundamental uma prática pedagógica embasada em conhecimento científico, voltada para a interdisciplinaridade, a contextualização, a sensibilidade, a solidariedade no trato com os alunos, respeito á heterogeneidade, que seja estimulador e mediador do conhecimento autônomo e a capacidade reflexiva do aluno para que este alcance a formação do pensamento crítico e independente.
Estas perspectivas de aluno e professor, de comunidade que gera seu próprio fazer histórico, só poderão realizar-se dentro de um ambiente escolar, que privilegie a prática da democracia que é a condição essencial para que se alcance a verdadeira promoção de uma política educativa voltada para a busca da solução dos reais problemas da comunidade escolar.
A escola como espaço democrático e privilegiado do saber, a partir dos pressupostos da nova Lei de Diretrizes e Bases, vem incorporar um novo paradigma no qual o centro é o direito de aprender. Esta nova visão tem seus princípios descritos no Art. 3º e na Constituição Federal o Art. 206, no que se refere ás bases do ensino:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – Valorização dos profissionais do ensino, garantidos na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos: (Redação dada pela Emenda. Constitucional nº19, de 04/06/1998).
VI – Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – Garantia de padrão de qualidade. (Constituição Federal,1988).
Art. 3º
I – Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – Respeito á liberdade e apreço á tolerância;
V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – Valorização do profissional da educação escolar;
VII – Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da Legislação dos sistemas de ensino;
IX – Garantia de padrão de qualidade, valorização da experiência extraescolar;
X – Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; No que se refere ao papel do docente estes terá a função primordial de zelar pela aprendizagem dos alunos. Esta incumbência vem mais bem especificada no Art. 13 da lei que reza: Os docentes incumbir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, á avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. (LDBEN 9394/96)
Ao dar ênfase no direito de aprender por meio da qualidade do ensino, esta proposta tem por preocupação básica o desenvolvimento de ações reflexivas para que o aluno possa exercer sua autonomia, compromisso, responsabilidade e criticidade, Partindo do pressuposto que o conteúdo científico, o saber sistematizado e acumulado historicamente apropriado é de relevante importância para a atuação na prática social.
Ao desenvolver à docência deve-se levar em conta que: o relacionamento humano é peça fundamental na realização comportamental e profissional. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor/aluno, (professor como facilitador mediador não como detentor do conhecimento, aluno ativo e não passivo, no processo aprendizagem) envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.
Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
REFERÊNCIAS:
http://www.fmsruibarbosa.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/4/820/330/arq...
Disponível e acessado 24/10/2014
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10650554/artigo-206-da-constituicao-...
Disponível e acessado 24/10/2014
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
Disponível e acessado 24/10/2014
TEMÁTICA 06 - AVALIAÇÃO
Deverá preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, de acordo com o currículo e os objetivos propostos pela escola. Os mecanismos desta avaliação deverão permitir, constatar, compreender, estudar, interpretar, acompanhar, aperfeiçoar e intervir nos processos de construção do conhecimento, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A nota do bimestre e/ou semestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições na sequencia e ordenação dos conteúdos. A recuperação de estudos será de forma paralela ao longo da série e do período letivo ofertado aos alunos com baixo rendimento escolar.
Constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequarás dificuldades dos discentes. O professor deverá oportunizar a recuperação de estudos através de pesquisas, dissertações, provas, trabalhos individuais ou em grupos, atividades extraclasse e outras. Cabendo também a escola oferecer oportunidades de participação em atividades realizadas em contra turno com os projetos desenvolvidos em diferentes áreas do conhecimento, além de frequentar as salas de apoio e/ou sala de recursos com materiais e metodologias diferenciadas que atendam as necessidades de cada aluno.
As normativas regimentais, no que se referem ao rendimento compreendendo avaliação escolar, não são suficientes para atender aos direitos educacionais de oportunizar acesso, terminalidade, continuidade e uma educação de qualidade social a todos. O ponto de partida é a reflexão coletiva sobre: Que tipo de escola queremos construir? Para que sociedade? Para que camada da população vai trabalhar? Qual a concepção de homem? Qual a concepção de mundo? Qual a concepção de conhecimento? Qual a concepção de cultura? Quem a avaliação beneficia? A quem interessa? Traz que tipos de resultados? Quem é reprovado tem as suas condições melhoradas? Quais as alternativas para quem supostamente não mostre condições? O que representa a nota mínima? Os instrumentos permitem um diagnóstico efetivo da aprendizagem?
Neste sentido identificamos alguns atributos da escola, a qual oferecerá uma educação de qualidade resultante das práticas avaliativas emancipadoras, tais como:
• Ser pluralista, porque admite correntes de pensamento divergentes com respeito á diversidade, ao diferente;
• Ser humanista, por identificar o homem como foco do processo educativo;
• Ter consciência de seu papel político como instrumento para a emancipação, combate ás desigualdades sociais e desalienação dos trabalhadores;
• Desenvolver o ser social em todas as suas dimensões: no econômico (inserção no mundo do trabalho e da produção de bens e serviços); no cultural (apropriação, desenvolvimento e sistematização da cultura popular e universal); no político (emancipação do cidadão, tornando-o dirigente do seu destino e participe ativo na construção do destino do grupo social ao qual pertence).
Sendo assim, a avaliação contínua formativa deve prevalecer no processo ensino-aprendizagem, visando o desenvolvimento integral do aluno, vislumbrando um diagnóstico individual de cada um, identificando seus sucessos, possíveis fracassos e/ou dificuldades como meio de visualização qualitativa e não somente quantitativa.
Avaliação com parte do processo ensino-aprendizagem significa conhecer o aluno melhor e ensinar melhor. Dessa forma, as finalidades da avaliação são:
01 – Conhecer o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, duas técnicas de trabalho.
02 – Constatar o que está sendo aprendido: o docente faz registros do acompanhamento do estudante ou do grupo, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicas, julgando o grau de aprendizagem considerando os conhecimentos, ás atitudes e valores, ás aprendizagens sócios afetivos e culturais.
03 – Adequar o processo de ensino: de acordo com os objetivos propostos ao aluno como ao grupo e aqueles que apresentam dificuldades.
04 – Julgar, globalmente, o processo de ensino-aprendizagem: o docente realizará análise e reflexão ao término de cada unidade sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados e se for o caso redirecionar sua própria prática.
A avaliação será contínua e integrada ao fazer diário do professor, realizada em situações normais, evitando a exclusividade de rotina das provas na qual o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo que foi realizado em sala e/ou outros espaços educacionais antes da prova.
A postura avaliativa contínua do docente deve compreender as várias áreas de capacidade do aluno, como a cognitiva motora de relações interpessoais de atuação, ética nos variados componentes do currículo. Diante desse panorama avaliativo, a escola valorizará nas experiências educativas, o processo de aprender a aprender, a formação das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal e do reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividades que privilegiem o conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o desempenho dos alunos nas diversas práticas escolares, para corrigir rumos e replanejar, salientando que não existe processo avaliativo desvinculado da afetividade, porque há uma dialética entre o afetivo e o cognitivo.
Cabe enfatizar que na prática pedagógica o professor deverá observar o aluno quanto a:
01 – o nível de aprendizagem;
02 – A qualidade do conteúdo elaborado, da linguagem utilizada;
03 – A sistematização e ordenação das partes, relacionadas á produção individual;
04 – A qualidade da elaboração em conjunto com outros alunos;
05 – A capacidade crítica, indicando a criatividade; 06 – A capacidade de reconstrução própria e de relacionar os conteúdos das diversas áreas do conhecimento; 07 – As considerações e opiniões dos próprios alunos.
Dada a forma dinâmica e interdependente do trabalho educativo, não podemos esquecer que os resultados do processo avaliativo interessam a cinco públicos:
01 – ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
02 – Aos pais corresponsáveis pela educação dos filhos;
03 – Ao professor, que precisa avaliar a própria prática;
04 – A equipe docente que deve garantir terminalidade e continuidade do percurso escolar do aluno;
05 – As instâncias colegiadas corresponsáveis pela concretização das metas do Projeto Político Pedagógico.
Definindo as condutas os alunos terão condições de acompanharem seu próprio desenvolvimento. Surgindo então a auto avaliação, devendo o professor explicar por que e para que realizar essa prática, e determinando em que aspecto cada um deve se avaliar. As auto avaliações podem ser orais ou escritas, onde o aluno expõe sua análise, discute com os colegas, relata suas dificuldades e aquilo que não aprendeu.
A auto avaliação é mais um instrumento para melhorar o trabalho docente e promover a autonomia do aluno. Esse processo democrático coloca o aluno como sujeito da própria educação, dando maior segurança ao professor, que teme ser injusto ou tendencioso.
Registos Utilizados
Os registros dos resultados do trabalho escolar são feitos no Registro de Classe que é um instrumento de escrituração escolar com a finalidade de documentar a frequência do aluno, os conteúdos e o aproveitamento escolar.
No final de cada periodicidade é registrado o total de faltas e resultado da avaliação entregue á secretaria o “picote” com as informações solicitadas, de todas as colunas destinadas as faltas e médias.
A Secretaria registra no Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE, que é transcrito sob a forma de Boletim Escolar. São realizadas pela equipe pedagógica, reuniões com pequenos grupos de alunos, após o Conselho de Classe para Cientificá-los dos resultados de todo processo educativo que ele vivência.
Os professores também são estimulados a utilizar a técnica de discussão circular para discutir os resultados deste processo.
No final de cada bimestre são realizadas reuniões com os pais, direção, equipe pedagógica e professores, os quais aproveitam a oportunidade para conversas com os pais dos alunos que apresentam problemas mais sérios, e comunicar os resultados por escrito através do Boletim Escolar.
São feitas regularmente visitas ás famílias dos alunos e entrevistas com os pais por parte dos professores e equipe pedagógica. Este trabalho permite ao professor e equipe pedagógica acompanhar mais de perto os progressos do aluno e descobrir as possíveis razões do avanço insuficiente, quando for o caso.
ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO
Essas atividades são organizadas para aqueles alunos que têm maiores dificuldades na aprendizagem correspondente aos conteúdos da sua série. A recuperação é feita ao mesmo tempo em que os assuntos nos quais o aluno apresenta dificuldade de aprendizagem, assunto estes que são estudados pelo restante da turma. Trata-se de atividades extras destinadas aqueles alunos que não alcançam pleno êxito no tempo normal das aulas.
PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional é de suma importância para sua organização e funcionamento, uma vez que conta com a participação de educadores, educandos, pais, funcionários e eventualmente outros membros da comunidade. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer sua ação, organização, funcionamento e relacionamento coma comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas ela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. O Conselho Escolar promove a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola garantindo sua participação nas decisões relativas ao trabalho escolar, decisões essas que ao serem implementados, todos estarão comprometidos com elas.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Rui Barbosa é regida por Estatuto Próprio. O seu âmbito de ação é traçar ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade. Mas, o papel da APMF têm poucas oportunidades e são pouco estimulados a colaborar para que a escola atinja os objetivos educacionais. Na realidade a APMF pode e deve participar da própria formulação dos objetivos educacionais ou, ao menos, devem poder discutir tais objetivos para que a escola realmente tenha condições de trabalhar em consonância com a comunidade.
GRÊMIO ESTUDANTIL
A partir da democratização do País, o Colégio Estadual Ru Barbosa estimulou e favorecer a organização livre e participativa da Grêmio Estudantil, como condição indispensável á melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
http://www.fmsruibarbosa.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/4/820/330/arq...
Disponível e acessado 24/10/2014
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10650554/artigo-206-da-constituicao-...
Disponível e acessado 24/10/2014
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
Disponível e acessado 24/10/2014
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