Reflexão e ação caderno III - C.E Dom Pedro II - Foz do Iguaçu-Pr

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Segundo debate realizado as leis educacionais, além de não atender nossa realidade, há um confronto muito grande com a concepção educacional e a concepção estabelecida pelo Estado legal.

Afinal a questão da autonomia que se prega está submissa aos parâmetros pré-estabelecidos. A realidade social e a concepção de educação escolar na sociedade é deturpada, pois hoje a escola acatou muitas responsabilidades que não cabem somente ao âmbito escolar.

No capítulo II artigo 4º inciso II e III apresenta temáticas mais polêmicas por abordar o desenvolvimento para o trabalho, cidadania, ética, autonomia intelectual e pensamento crítico. Contudo a realidade da carga horária e a estrutura física e humana não colaboram para concretização deste processo.

O conhecimento científico deve ser privilegiado para que haja o desenvolvimento cultural, tecnológico e acima de tudo humano, por levar o indivíduo a uma reflexão crítica, não se detendo apenas na reprodução de conceitos e ideologias, para que além do acesso ao conhecimento, também o produza.

Ver as necessidades e implementá-las ao currículo é uma alternativa que pode proporcionar uma análise do ser e suas reais expectativas no âmbito escolar e que passem pelas concepções educacionais, tecnológicas, culturais e também de trabalho deste indivíduo. Desenvolver atividades com áreas afins e a interdisciplinaridade é uma maneira de integrar conhecimentos que possam se tornar significativos e não sejam apresentados de forma isolada. O Currículo, por ser um dos documentos base e fundamental da escola, é montado após a discussão de pontos que levem o educando a refletir sobre o que lhe é apresentado, e que este perceba como e quando lhe será necessário em sua vida.

A crise da escola e da educação profissional não é novidade na sociedade capitalista. Fala-se muito da necessidade de mudanças com relação aos conteúdos curriculares e aos métodos de ensino em nossas escolas. São muitos os estudos que abordam a forma como o ensino das várias disciplinas vem sendo apresentado. O enfoque abstrato, quantitativo, rigoroso, suscita, no dia a dia de sala de aula, um caráter demasiado acadêmico e distante das experiências dos alunos, o que dificulta a sua preparação como cidadãos críticos de seu contexto social. Como abordada o caderno III se deve pensar um ensino médio integrado visando uma formação integral do cidadão autônomo e emancipado. Dentro desta perspectiva buscamos inserir elementos que incitem a reflexão dos alunos sobre as demandas do mundo do trabalho, a presença indissociável da ciência e da tecnologia, levando em conta a presença dos elementos socioculturais do contexto aos quais estão inseridos. Nesse cenário, o professor é o grande articulador, permitindo a mobilização dos saberes, o desenvolvimento do processo e a realização de projetos nos quais os alunos estabeleçam conexões entre o conhecimento adquirido e o pretendido, com finalidades de resolver situações-problemas, em consonância com as condições intelectuais, emocionais e contextuais dos alunos.

O professor deve elaborar técnicas de ensino que funcionam como canais da livre expressão e da atividade cooperativa, com o objetivo de criar uma educação voltada ao conhecimento voluntário e operacional.

O currículo deve ser fundamentado em construir o conhecimento comunitariamente, na comunicação para formalizá-lo, transmiti-lo e divulgá-lo, na documentação, para registro diário dos fatos históricos, e na afetividade como vínculo entre as pessoas e delas com o conhecimento.

 

Participantes:

Alessandro, Aretusa, Geni, Landamir, Micheli e Wilson.

Coordenadora:

Izabel