REFLEXÃO E AÇÃO - CADERNO II

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO "DR.CAETANO MUNHOZ DA ROCHA"
RUA JOÃO EUGÊNIO, nº894, Bairro Costeira, Paranaguá - Paraná
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio – 2015

Orientadora: Professora Andréia Maria Digiovanni Frumento
Professores:
Célia Regina Andrioli Silva Barbosa
Claury Patricio Cabral dos Santos
Eroni de Jesus Avila
Glauce Verônica Cabral dos Santos
Julio Cesar Amorim de Moura
Patricia Renata Lopes
Rosemary Liberatto

REFLEXÃO E AÇÃO – CADERNO I – ETAPA II
Conhecer o Projeto Político Pedagógico  do Estabelecimento de Ensino em que trabalhamos já é um grande avanço, participar de sua elaboração e propor novas ações em sua estrutura, podemos afirmar que é um grande passo para o processo de democratização da escola pública brasileira. Podemos afirmar que os espaços de estudos criados a partir deste projeto, possibilita a todos os professores, não apenas aos que fazem parte do grupo de estudos  do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, terem um contato mais efetivo com a problemática da educação nacional, as reuniões realizadas para estudo e depois as discussões em grandes grupos, o contato com os alunos e equipe pedagógica, reanima e fomenta novas idéias.
Assim,  apresentamos os principais problemas encontrados no cotidiano escolar e propomos ações:

1. Falta de participação dos alunos nas decisões pertinentes a escola A falta de conhecimento da realidade da escola por parte dos alunos, pois quando o aluno conhece a realidade escolar ela muda a sua postura Fortalecimento do Grêmio Estudantil para que aja a representatividade de todos os alunos.

2. Adequação do espaço físico e implementação do  laboratório de ciências, física, química e biológicas.
Desinteresse dos alunos pelas aulas, devido a falta da aplicabilidade da teoria na prática laboratorial.  Projetos a serem encaminhados a SEED solicitando verbas para as reformas necessária, através de cota extra do FUNDO ROTATIVO
3. Adequação do espaço físico da biblioteca escolar, possibilitando a acessibilidade de todos os alunos. Dificuldade de acesso dos alunos para momentos de leitura e pesquisa. Mudança do local da biblioteca para um espaço maior e com melhor ventilação.
4. Adequação da sala dos professores para o cumprimento da hora atividade com acesso a internet .
Os professores sem acesso a internet e tecnologias no espaço adequado, não tem condições de melhorias e implementação de aulas diferenciadas.  Professor com condições de desenvolver um trabalho pedagógico diferenciado
5. Numero excessivo de alunos por sala de aula  Falta de concentração por parte dos alunos. Dificuldade por parte do professor de oferecer aulas dinâmicas e produtivas. Implementação da Lei que diz respeito ao nº máximo de aluno por m²
6. Participação dos alunos no Conselho de Classe A falta de participação dos alunos representantes nos conselhos de classe  A Equipe Pedagógica desenvolver um trabalho efetivo com os alunos representantes de classe, preparando-os para a participação no conselho de classe de forma efetiva, com retorno  com retorno dos problemas levantados para a classe.

A participação da comunidade escolar propicia a melhoria da qualidade de ensino, através de uma gestão democrática, Entendemos que as adequações físicas são necessárias para que o espaço físico seja melhor aproveitado, tornando o ambiente escolar mais agradável.  A implementação do Grêmio Escolar é uma forma de conhecer grandes talentos políticos e participativos de nossos alunos, fortalecendo também os laços democráticos no ambiente escolar.
A partir do levantamento realizado, encontramos grandes dificuldades no grupo de docentes de aceitar a participação de alunos no Conselho de Classe, entendemos que trata-se de um corpo docente com idéias conservadoras, e que a participação do aluno implicaria em mudança de postura, bem como demanda maior tempo na realização do Conselho, mas entendemos que trata-se de uma mudança benéfica e que é possível ser realizada.
             Romão & Gadotti(1994) sobre o projeto político-pedagógico afirmam que:
“É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como um situar-se num
horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo uma direção que deriva de respostas a um feixe de indagações tais como: que educação se quer e que tipo de cidadão se deseja, para que projeto de sociedade? A direção se fará ao se entender e propor uma organização que se funda no entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais interessados em educação. (ROMÃO&GADOTTI, 1994, p.42).
Assim, entendemos que todas as mudanças propostas são possibeis de serem realizadas quando todos os envolvidos no meio educacional, compreendam que a educação precisa ser vista com seriedade, transparência e muita vontade de transformar o meio onde vivemos.
Referencias
CRUZ, C. H. Conselho de classe e participação. Revista de Educação da AEC, Brasília, n. 94, p. 111- 136, jan./mar. 1995.

DALBEN, A. I. L. F. Conselhos de Classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004.

PARO, V. bibliográficas Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. 1. ed. São Paulo: Ática, 2007
ROMÃO, José Eustáquio & GADOTTI, Moacir. Projeto da escola cidadã: a hora da sociedade. São Paulo, IPF, 1994.

SNYDERS, Georges. A Alegria Na Escola. Traduzido do original francês La Joie à L´École. por Bertha Halpern Guzovitz e Maria Cristina Caponero. São Paulo : Manole. 1988.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança-por
uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico, apud VEIGA, Ilma. P. A.; Resende, Lúcia Maria G. de (Org.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.