Reflexão e Ação Cad. V

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Colégio Estadual do Campo de Juvinópolis
Cascavel-PR
Orientadora: Jurema Matos Bubna

Cursista: Mara Salete Campestrini

 

Com a discussão feita com o grupo levantou-se questões acerca das ações de caráter patrimonialista escolar. Para que essas ações ocorram é necessário deixar de lado a gestão mercadológica e implementar a gestão democrática compartilhada. Porém para que isso ocorra faz-se necessário que a escola apresente uma autonomia, o que não ocorre, uma vez que muitas vezes o governo toma decisões e “faz descer goela abaixo o que instituiu”. Além disso, a comunidade escolar tem várias restrições em relação à implementação da gestão democrática compartilhada, uma vez que, para que ela ocorra, as ações não devem ser omissas e as funções não devem ser delegadas, onde os membros da sociedade são omissos quando expostos à responsabilidade, havendo pouca participação dos membros da escola nos processos decisórios internos, entendida tal participação não como a simples execução de tarefas, mesmo as decididas coletivamente, com envolvimento e compromisso.

 

Quando nos remetemos aos professores, é perceptível a grande dificuldade de participação nas decisões relacionadas à escola pelo fato de terem que atuar em mais de uma escola; lecionar, no cômputo geral de aulas semanais, para um número elevado de alunos; enfrentar a intensificação de suas atividades em função de demandas feitas pelo Estado, fatos que caracterizam-se como condições adversas à participação, tanto do ponto de vista objetivo quanto do ponto de vista das reações subjetivas que geram desânimo, resistência a ações propostas pelo Estado, sensação de ser objeto de exploração, percepção de que a participação representa tão somente intensificação do trabalho.

 

Quando pensamos no aluno é importante não reduzi-lo a uma mera condição de consumidor ou ainda de alguém que assiste como mero espectador (gestão mercadológica), pois,em um processo educativo autêntico, ele não é apenas objeto, mas sujeito, razão de ser do processo educativo, logo não apenas está presente, mas também participa das atividades que aí se desenvolvem .(PARO, 2002, p. 141).

Compreender que a escola é lugar de profissionais e de atuação profissional, governo entendendo que lotação se faz no início do ano letivo. E os alunos devem assumir suas responsabilidades e aprenderem a cobrar uma escola que funcione como direito que eles têm. E os pais não devem se omitir da participação e cobrança. E a escola deve aprender a ouvir os alunos para diminuir a sua própria carga, num trabalho de colaboração com os alunos e comunidade.