Reflexão e ação
CADERNO I
P. 27
Reflexão e ação
A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique — individualmente e em grupo — os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.
O Ensino Médio, na realidade brasileira, permanece com alguns desfalques no quesito da educação, quando voltada para uma formação humana. Historicamente a pedagogia atingiu várias etapas de formação, com diferentes nomenclaturas, mas estruturalmente, nenhuma das escolas/tendências abarca a necessidade nacional do ensino, tendo em vista que o foco da formação está voltado para exames de ingresso em universidades e aquisição do conhecimento historicamente acumulado. No entanto, discentes que não possuem interesse ou condições sociais em cursar a graduação não vêem motivações suficientes para cursar o ensino médio ou, posteriormente, avançar no ensino superior. As especulações que pretendem explicar a atual situação giram em torno do fato que o ensino não atinge aos anseios dos alunos, fatores históricos que desde a educação jesuítica nos séculos 16 a 18 privilegiou as classes mais favorecidas, excluindo determinados públicos. Tal cena corrobora ainda para a formação acadêmica dos alunos, pois os que provêm das classes sociais altas cursam as faculdades mais renomadas, mantendo sua posição favorecida em crescimento cultural e social.
P. 31
Reflexão e ação
Caro colega professor, em um trabalho coletivo — envolvendo colegas professores, funcionários da instituição, membros da equipe gestora e os próprios alunos — levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola.
Perfil Social e Cultural: A formação cultural dos alunos e de seus familiares é majoritariamente proveniente de gerações germânicas, há predominância da religião cristã católica, os valores culturais locais são reconhecidos; no entanto devido ao pequeno porte do município, que se encontra em torno de 3.800 cidadãos (dados do último SENSO de 2010) a cultura erudita é escassa, não há museus, teatros ou cinemas, por mais que as cidades circunvizinhas possuam, não há interesse por parte dos alunos em procurá-los, devido a esse fator os alunos se valem em demasia do aprendizado transmitido por familiares, em alguns momentos estes se sobrepõem ao saberes historicamente acumulados e escolarizados.
Econômico: O perfil econômico dos alunos e seus familiares permeiam a classe C, suas rendas provêm em grande parte da agricultura e pecuária, em menor proporção da indústria e do comércio local.
P. 40
Reflexão e Ação
Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral. Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses elementos. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos que constituem a proposta de formação humana integral. Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.
P. 45
Conforme citado no Caderno 1: A formação integral do estudante, tem, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Levando em conta as DCNEM’s as práticas pedagógicas devem considerar e direcionar os estudos para materializar ações dentro dessa proposta; após analisar as Diretrizes sugerimos algumas atividades possíveis:
1) O trabalho como princípio educativo: educar a partir do trabalho, seguindo a proposta do autor Dermeval Saviani, por meio da pedagogia histórico-crítica e do materialismo histórico-dialético, propõe os cinco passos como método didático. O trabalho deve ser valorizado, estudado, compreendido e com o aprendizado objetiva-se evoluir: como princípio educativo, então, o trabalho será o segmento vindouro do aluno, geralmente, quando este formar-se no ensino médio, para isso a escola deve proporcionar subsídios para que este compreenda, valorize e desenvolva-o de maneira íntegra. Sugere-se, por fim, realizar pesquisa teórica e prática dos trabalhos de sua comunidade, e cognitivamente de maneira global, a fim de que o aluno englobe o conhecimento necessário de maneira eficaz, não rasa, do mundo de trabalho.
2) A pesquisa como fundamento pedagógico: este instrumento de estudo concretiza-se como integrante fundamental do ensino: outra vez parte-se do conhecimento prévio do aluno, visto que ele não é uma “tabula rasa”, buscando que a prática social final atinja aos objetivos da PPC da disciplina, da formação íntegra do estudante, posto que a pesquisa científica e acadêmica suporta e embasa o conhecimento do aluno. Através de seminários, apresentações, mostras culturais e outros instrumentos avaliativos qualitativos e quantitativos, com critérios bem definidos, a pesquisa complementa o trabalho cognitivo e construtivo.
3) A integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura concretiza-se com a associação da teoria e da práxis, o discente deve perceber, ver, sentir, tocar, fazer, de modo a estar em contato com as áreas em que permeia a educação. Sugere-se associar o conteúdo curricular a vivência do aluno e em dimensão maior posterior, na qual possa englobar e realizar então as sinapses necessárias para uma compreensão global da totalidade e com qualidade.
Reflexão e ação
Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?
A participação do cidadão egresso do ensino médio no desenvolvimento social emerge da necessidade participativa em efetivamente notar que o indivíduo pode (e deve) realizar ações que possibilitem a sua própria mobilidade social, e que esta só ocorrerá se houver consciência da realidade em que ele vive, na qual o ser torne-se inalienado, aproxime-se da vida política, ainda que somente no nível da compreensão e não no sentido partidário. A universalização do ensino médio ocorrerá de forma gradual e paulatinamente com extremo esforço social, político, econômico e cultural, este último em especial, posto que a sociedade necessita compreender que o ensino médio é, ainda que a etapa final do ensino obrigatório, a base formadora da educação nacional, na qual após concluída, os indivíduos almejarão cursos técnicos ou de nível superior para sua formação profissional. Outro fator influente é o acesso e a permanência do aluno na escola pública, bem como a quebra do paradigma de que o ensino particular seja superior ao oferecido pelo Estado. Historicamente estuda-se e compreende-se o motivo deste pensamento, o qual busca ser superado atualmente, mas para que isto possa ocorrer de fato, necessário fazem-se novas abordagens para a educação, as quais espera-se adquirir ao final deste estudo, não como uma solução única e pronta, mas como questionamento e reflexão constante nesse quesito que nos leve ao aperfeiçoamento.
Questão 1 - Resposta:
Desde o seu princípio a escola é um espaço para adquirir e transmitir o conhecimento e no tema em si, reflete preocupação em se saber administrar as diversas funções humanas neste ambiente escolar.
É nesse sentido que nos deparamos com o jovem que procura sua real identidade com o conhecimento que lhe é oferecido durante a escolaridade do ensino médio.
Acredita–se que a culpa pelos erros ou acertos independem da vontade, pois é um fator comum e nem sempre será daquele que gerencia o conhecimento, uma vez que os alunos precisam adaptar-se ao ambiente oferecido. O jovem é um ser em formação, e portanto, cabe-nos saber lidar e administra o conflito que se instala diante do convívio das gerações e da falta de interesse por parte de alguns estudantes.
O mundo evolui a cada dia e todos os envolvidos devem acompanhar e participar dessas mudanças culturais e a escola não deve ficar presa somente às normas institucionais, mas oferecer e compreender práticas diagnosticadas, por estes seres (jovens) que buscam crescer ou criar formas de aprendizagem mais simples e coerentes.
Para haver uma harmonia entre professor e aluno deve-se oportunizar várias atividades que integrem de maneira geral todos os educandos de forma concreta.
Nesse sentido propõem -se instigar os alunos sobre qual é a opinião dele referente ao que é necessário criar para haver um ambiente propício e produtivo para o ensino e a aprendizagem. Organizar oficinas que incentivem o protagonismo juvenil (teatro, coral, dança, música), oportunizar gincanas com grupos mistos de toda comunidade escolar para interagirem.
No entanto, sabemos que essa transformação perpassa por vários fatores, tais como a cultura instalada por muitos de que a escola é somente um espaço de passagem, ficando a importância da aquisição do conhecimento para segundo plano; todos os educandos deveriam frequentar a escola em Tempo Integral, o que de fato possibilitaria oportunizar as atividades acima citadas, o que não se torna possível na atual estrutura do currículo.
Questão 2: Resposta
Considera-se que conversas sobre esse assunto é um exercício de aproximação com os estudantes e que é uma proposta interessante dialogar sobre as conversas que os estudantes estabelecem desde que seja no sentido de instigá-los a refletir sobre quais os conteúdos abordados, qual a necessidade e importância dessa forma de comunicação para a sua vida. Questioná-los sobre se o conteúdo da conversa pela internet ou na forma presencial pode ser de igual importância, pois acredita-se que a interação e o olhar nos olhos sempre têm mais valor e promove uma maior aproximação entre eles.
Além dos conteúdos trabalhados em cada disciplina, algumas atividades são desenvolvidas para que os estudantes sintam-se atraídos pela escola entre elas a realização de Jogos, Festa Juninas, Shows Artísticos, Palestras, Feira do Conhecimento, apresentações. Também deve-se programar gincanas envolvendo alunos, profissionais da educação e famílias.
Questão 3 :RESPOSTA
Como professores podemos ser parceiro e construtores dos nossos jovens auxiliando-os a se conhecerem melhor, incentivá-los a experimentar suas potencialidades, descobrindo o mais gostam de fazer, aumentando sua capacidade de projetar e acreditar nos seus sonhos e desejos e também contribuir para que desenvolvam as capacidades para realizá-las.
Para incentivar os jovens estudantes a falar sobre si no presente e de seus projetos de vida futura, podem ser utilizadas diversas estratégias metodológicas entre eles o teste vocacional, que os leve a refletir sobre o que deseja ser, aproximar-se dele para ouvi-lo e valorizar o que exprime.
Considera-se bastante interessante a sugestão da troca de correspondência entre os estudantes com a mediação docente para abrir a possibilidade para o diálogo sobre as expectativas juvenis frente a vida, inclusive abordando a questão do trabalho que é um assunto da vivência cotidiana da maioria dos nossos estudantes, percebendo-se que a relação dos jovens com o mundo do trabalho não se estabelece de maneira igualitária e nem se resume a dimensão da necessidade. Para alguns a inserção no mercado de trabalho é considerado algo positivo, pois, observa-se que conseguem conciliar o mesmo com as atividades da escola começando a ser até mais responsável quanto a sua organização e aproveitamento enquanto outros priorizam o trabalho e não os estudos.
CONSIDERAÇÕES DOS ALUNOS SOBRE A PESQUISA:
Dos 129 alunos matriculados no estabelecimento no Ensino Médio, 125 responderam a pesquisa (97%)
Possuem faixa etária média entre 64 alunos/alunas (51%) possuem atualmente trabalho remunerado 42 alunos/alunas (66%) trabalham de 4-6 horas enquanto a minoria (22 alunos/alunas 34%) trabalham de 6-8 horas
A maioria dos jovens que ainda não possuem trabalho pensam trabalhar um dia ainda durante o tempo de escola devido a carga horária de trabalho mais da metade dos alunos/alunas recebem menos de um salário (37 (58%)), um salário mínimo (22 (34%)), enquanto 03 jovens recebem entre 2-3 salários mínimos (8%)
Mais da metade dos alunos (40 (62%)) não precisam auxiliar nas despesas familiares com seu rendimento, ficando 100% do rendimento recebido para si e suas despesas, enquanto 24 (38%) ajudam no sustento da família?
Sobre as condições de trabalho, relataram os jovens (58 – 91%) que trabalham em condições de segurança e proteção, enquanto (03 – 4,5%) as vezes trabalham em situação de risco (sem segurança e proteção) e outros 03-4,5% sentem-se em condições de exploração.
Todos entrevistados relataram conhecerem boa parte dos seus direitos de trabalhadores
Sobre os ofícios desempenhados e áreas de atuação, as 7 mais comuns para estes jovens foram:
Agricultura
Baba/Diarista
Serviços Gerais
Atendentes (lojas, restaurantes, cantinas, lanchonetes, sorveteria)
Secretária
Entregador (supermercado)
Assistentes (de marcenaria, metalúrgico, pedreiro, produção, piscicultura, pintor, escritório de contabilidade, poda de arvore, reforma de carroceria, irrigação, eletricista, salão de beleza, floricultura)
Questão 4: Resposta
Certamente a abertura ao diálogo sempre traz muitos benefícios e não somente entre professores e alunos, mas em todos os relacionamentos. Através desta abertura é possível resgatar a confiança da maioria dos nossos educandos, ouvindo seus anseios, dificuldades, objetivos. Precisamos demonstrar que somos parceiros e buscamos os mesmos objetivos.
Avalia-se como interessante a ideia da carta, endereçada aos alunos, Pois ao efetivar essa prática, pode-se conseguir resgatar a confiança, a parceria e a afetividade de grande parte dos adolescentes e jovens.
CADERNO 3
Reflexão e Ação
As decisões sobre o currículo se instituem como seleção. Na medida em que se trata de uma seleção, e que esta não é neutra, faz-se necessário clareza sobre quais critérios orientam esse processo de escolha. Promova um debate entre os professores participantes deste curso tendo como tema a seguinte questão: “Que relações existem entre o que eu ensino e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia da cultura?” Registre esse debate e compartilhe as conclusões em suas redes de contato.
O currículo deve refletir a expressão da prática e da função social da escola. O campo do currículo, conforme estudamos, possui uma dimensão explicativa, que nos ajuda a compreender porque fazemos desse modo e não de outro e uma dimensão prescritiva, isto é, nos coloca diante da necessidade de definirmos antecipadamente alguns pontos de chegada e caminhos possíveis para realizar nossas intenções pedagógicas. O parecer CNE/CEB 05/2011 que estabelece as DCNEM, discute a importância de procurar formas de organizar o currículo, de maneira a dar significado aos saberes escolares.
Tendo o aluno como fio condutor dos conteúdos, necessitamos conciliar no ensino médio: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura, estas, portanto não podem ser homogêneas nos currículos nacionais. Faz-se necessário garantir que uma unidade de conhecimentos historicamente acumulados seja oferecida no ensino médio. De tal maneira, concluímos que é um grande desafio e que o mesmo é paulatino, para que os alunos possuam uma formação básica dentro dos interesses necessários.
Busca-se, na prática diária, a intervenção e a associação dos conteúdos sistematizados e historicamente acumulados ao cotidiano cultural e social do aluno, fazemos um elo entre o que se ensina e o que se vive, intenciona-se reduzir o abismo entre conteúdo curricular e a prática do aluno, ainda que muitas vezes fique incompreendido o porquê da importância de alguns conteúdos curriculares serem abordados com os alunos.
Reflexão e ação
Reconhecemos a complexidade das propostas das atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Por essa razão, propomos que se
reserve um tempo para a leitura e aprofundamento:
1) Ler e analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Parecer CNE/ CEB 05/2011 e Resolução CNE/CEB nº 02/2012 disponíveis em: <http://portal.mec.gov.br/index.hp?option=com_content&id=12992:diretrizespara -a-educacao-basica)>;
2) Organizar uma roda de conversa com os professores da escola sobre as DCNEM.
3) Sistematização: quais as proposições que mais geraram debate? A que você atribui que tenham sido essas as questões mais polêmicas?
Após discussão realizada, destacam-se as seguintes opiniões: existem uma dificuldade de manter a disciplina/ordem em sala, despertar o interesse do aluno e motivá-lo a sair do senso comum e aprofundar seu conhecimento. Outro fator é que há muitos conteúdos a ministrar em relação às poucas aulas da matriz curricular. Estes são os principais assuntos que permearam o debate entre o grupo de professores.
Acreditamos que estas questões tenham se tornado as mais polêmicas pelo motivo de que os professores, muito preocupados em ensinar ao máximo seus alunos, buscam abarcar diversos conteúdos curriculares e não dão conta de ministrá-los na sua totalidade. Pensamos que há uma frustração do aluno ao “receber” alguns conteúdos que o professor considera como mais importantes pelo fato de esses conteúdos estarem, muitas vezes, dissociados do seu cotidiano, acarretando o desinteresse em compreendê-lo.
4) Faça o registro dessa atividade e socialize com os demais professores cursistas.
Após o registro dessas atividades, precedidas pela discussão coletiva, realizamos a socialização e a postagem das atividades.
Reflexão e ação
Leia atentamente o quadro abaixo:
FINALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
– Propiciar o desenvolvimento físico, intelectual, social e emocional do educando, tendo em vista a construção de sua autonomia intelectual e moral;
– Possibilitar o desenvolvimento das capacidades de comunicação, por meio das diferentes linguagens e das formas de expressão individual e grupal;
– Incentivar o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo conhecimento, pelo novo;
– Exercitar o pensamento crítico, por meio do aprimoramento do raciocínio lógico, da criatividade, e da superação de desafios;
– Estimular o desenvolvimento psicomotor, as habilidades física, motora e as diferentes destrezas;
– Propiciar o domínio de conhecimentos científicos básicos, nas diferentes áreas, tais como: Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Sociologia, Filosofia, Educação Artística e Educação Física;
– Favorecer a socialização, isto é, a produção da identidade e da diferenciação cultural, mediante a localização de si próprio como sujeito, da participação efetiva na sociedade e da localização espaço-temporal e sociocultural.
Que relações você estabelece entre essas “finalidades” e o que é praticado nas escolas, considerando sua experiência como aluno e como professor?
A relação que estabelecemos entre as finalidades da educação e a prática nas escolas é de uma grande busca para conectar de fato alguns destes itens que são difíceis de serem atingidos em sua totalidade. No entanto, as relações que existem atualmente entre a instituição de ensino e o aluno, são de fragilidade, pois na sua grande maioria, percebemos que a escola é vista como uma instituição que tudo aceita e nada pode fazer, isso é fala dos próprios alunos, que percebem a escola como “de mãos atadas” no tocante à disciplina.
Acreditamos que para ser capaz de englobar toda a formação humana que a sociedade espera da sociedade, a escola não pode se distanciar tanto no comportamento que o mundo possui, ou seja, há um pensamento do “tudo pode” na escola, quase não se reprova, praticamente não se pune, existem muitos direitos que o aluno possui, mesmo que ele mesmo não saiba ainda cumprir seus deveres. A política da impunidade domina e os alunos sentem-se “donos” da escola e senhores dos professores, que estes, ainda que motivados e comprometidos com a educação e com a boa formação, sentem-se sem apoio das autoridades competentes para resolver problemas básicos para que suas aulas possam buscar atingir a essas finalidades.
Há uma grande preocupação com o currículo, com as melhores escolhas dos conteúdos, com as melhores práticas e variações pedagógicas, mas não há uma preocupação em ver a real condição em que os professores exercem suas profissões, com muito dolo e corriqueiros exercícios de paciência.
Em nossa experiência como alunos da educação básica , o professor era autoridade, a equipe pedagógica e a direção, juntamente com os pais, eram capazes de resolver com grande eficiência e rigor (deixamos claro que sem punições físicas) as dificuldades que ocorriam em sala de aula, no entanto, na atualidade, a aceitação parece ser a força motriz da prática pedagógica, muitas vezes, prejudicando os alunos que não conseguem entender seu papel de estudante, prejudicam a própria e a alheia aprendizagem, o que implica diretamente no processo formativo ao longo de sua vida.
Refletir: essas finalidades não são “disciplinares”, mas emergem da contribuição que cada disciplina, cada área, cada experiência vivida dentro e fora da escola oferece no processo formativo ao longo da vida. Em vista dessa consideração, escreva um texto no qual você evidencie as contribuições do que você ensina para o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral de seus alunos.
Para contribuir com o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral dos alunos, muito tem se feito em cada ato pedagógico, pensado com muito estudo para a sala de aula. Ser autônomo moralmente significa poder analisar criticamente a obrigatoriedade das normas. Interagindo com crianças pequenas, o pensador Piaget acompanhava a psicogênese da noção de obrigatoriedade moral. Ao afirmar que a obrigatoriedade moral segue uma gênese na criança, Piaget se opõe, consequentemente, ao imperativo categórico de Kant, para quem a obrigatoriedade da lei se constitui em categoria da Razão prática.
E isso quer dizer que basta esperar o momento para que a criança compreenda o que deve fazer ou não deve fazer. Esse compreender pela criança ocorre até os onze, doze anos. Piaget defende que o juízo moral não é inato; portanto, estará determinado pelos quatro fatores do desenvolvimento mental: maturação, experiência, interação social e regulação. É aí que entra, no nosso entender, a participação da escola no processo da educação moral dos alunos, pois não basta esperar, passivamente, que o aluno atinja sozinho o nível da autonomia moral. O aluno entende que a obrigatoriedade decorre da autoridade, que geralmente, é representado numa figura do contexto familiar (pai, mãe, irmão mais velho) ou do contexto escolar (professor, colega mais velho).
Os alunos compreendem que as normas escolares se tornam obrigatórias quando estes participam da elaboração das normas. É por isso que muitas vezes se torna tão difícil aplicá-las quando eles não participam da sua confecção. Pensamos, pois, que se torna necessária uma revisão das práticas disciplinadoras na escola para não perdermos os valores éticos e morais indispensáveis para a vida em sociedade. As contribuições que nós professores realizamos são inserir em nossa aula as discussões, os debates, as interpretações e leituras sobre o que se considera de grande importância para a formação humana e integral do aluno, por meio de inúmeras práticas e metodologias que se façam compreender.
Reflexão e ação
1. Faça a leitura da proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que você atua presente nessa proposta.
2. Organize uma roda de diálogo com os jovens alunos da escola e com seus colegas professores; – sobre o currículo da escola; sobre o currículo vivido por estes alunos; sobre o sentido do conhecimento escolar, das experiências vividas mediadas por esse conhecimento e sobre a necessidade de outros conhecimentos e abordagens; conduza de modo a fazer emergir propostas, sugestões de outros encaminhamentos para o currículo, para as disciplinas e para outros arranjos curriculares, considerando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia.
3. Sistematize as conclusões e socialize seus registros em redes virtuais interativas.
Percebemos a importância do currículo na sua totalidade, no entanto, alguns conteúdos podem ser mais abordados enfatizando os cinco passos de Saviani, para a metodologia ficar mais didática para o aluno, de forma que ele perceba o processo evolutivo desde sua prática inicial até chegar a prática social final, notando a verdadeira mudança sobre seu pensamento, entendimento e correlação com o conteúdo.
Outros, todavia, podem ser vistos se maneira mais passageira, pois eram considerados essenciais e sofreram alterações de sentido devido à evolução e a mudança que os anos trazem com eles. Os alunos constroem sentido no que lhes é significativo, portanto cabe ao professor promover a relação entre a prática e a teoria, informando sempre para que aquele conteúdo é necessário, ao fazer isso, o próprio professor repensa seus ideais e realiza uma nova seleção dos conteúdos, na medida em que um conteúdo apenas é “parte” do livro didático, ele torna-se menos desejável, oferecendo espaço a discussões e estudos mais significativos.
Concluímos, portanto que esse processo de reconstrução do currículo torna-se essencial para repensar a prática, selecionar, descartar ou acrescentar conteúdos de acordo com as necessidades atuais do ensino.
CADERNO IV - ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR
Atividades coletivas:
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO IV - ATIVIDADE COLETIVA
- Reflexão e ação -
Organizem-se em grupos multidisciplinares, definam um processo produtivo ou um fato, ou um fenômeno e sigam as sugestões apresentadas no quadro abaixo como exercício de elaboração de uma proposta curricular. A finalidade deste exercício é que professores cheguem à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção.
No Brasil, a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi regulamentada em agosto de 2010, por meio do Decreto nº 7.272, a referida Legislação institui uma série de diretrizes e objetivos que podem ser resumidos no seguinte princípio: Fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional.
Sabemos que existem dificuldades em relação à alimentação, a manutenção e manuseamento correto dos alimentos no cotidiano da maior parte das famílias, e que isto interfere diretamente na manutenção do bom estado de saúde dos indivíduos. Atualmente as pessoas estão se conscientizando de que os alimentos que elas comem têm influência não só na aparência e no bem estar geral, mas também na expectativa de vida e na qualidade dela. A escola, buscando sempre cumprir sua missão de oferecer uma educação completa ao aluno, verificou a necessidade colaborar com pais e alunos, propiciando o contato direto com informações importantes sobre alimentação e saúde. A escola não tem a pretensão de solucionar ou oferecer receitas mágicas, mas quer valorizar a reeducação alimentar e a medidas de higiene e manuseamento dos alimentos, aproximando o aluno de alimentos que proporcionem uma vida mais saudável e ensinando práticas de lavagem de mãos e alimentos e armazenamento correto destes. O objetivo da escola é fornecer subsídios para que seja estabelecido um padrão alimentar adequado, fazendo do aluno, uma fonte de informação e veículo de aprendizagem, atuando como sujeito de mudanças em seus lares, onde ele possa ressaltar a importância da alimentação saudável e modificar dessa forma os hábitos alimentares dos que convivem.
PORTUGUÊS QUÍMICA MATEMÁTICA
• Gênero Textual Receitas;
• Modo imperativo;
• Leitura e escrita do texto. • Fórmulas
• Nutrientes
• Composição dos Alimentos
• Contaminações • Grandezas e medidas;
• Medidas.
1. Todos os conteúdos que foram apresentados nas disciplinas acima estão ligados, Quando estudamos química a sua composição e questionamos e ao mesmo tempo vemos a importância da energia que fornece ao nosso organismo e essa energia estudamos na física. E compreendemos porque temos problemas sérios com a obesidade em todas as faixas etária em nossas famílias. Conseguimos relacionar estes conteúdos com a língua portuguesa, por meio da interpretação das receitas, conhecimento do modo imperativo e leitura do texto.
“FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO IV - ATIVIDADE COLETIVA
- Reflexão e ação -
Organizem-se em grupos multidisciplinares, definam um processo produtivo ou um fato, ou um fenômeno, de sigam as sugestões apresentadas no quadro abaixo como exercício de elaboração de uma proposta curricular. A finalidade deste exercício é que professores cheguem à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção.
- Orientação básica para a atividade COLETIVA - Reflexão e ação - pg. 38
A deficiência na educação brasileira pode ser registrada já na alfabetização das crianças. Em muitas salas de aula de escolas do nosso país ainda se desenvolve uma prática pedagógica que não leva em consideração a vivência de mundo dos alunos. Nas aulas de Português muitos alunos ainda têm a aprendizagem limitada ao conhecimento do código escrito. Sendo assim, não se explora os significados dos textos apresentados aos alunos, nem dos textos que eles produzem.
Nas aulas de Matemática a situação não é diferente. Os alunos são treinados a resolver continhas “de mais”, “de menos”, “de vezes”, sem que isso seja associado a práticas do dia a dia das crianças.
É preciso, pois, mais engajamento dos professores e professoras alfabetizadoras em cursos de formação que propõem as práticas de “alfabetizar letrando” e de “alfabetização matemática”, a exemplo do PNAIC – Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade Certa, desenvolvido pelo MEC.
Conteúdos das disciplinas: Matemática e Português
Números X Alfabeto
Algorítimos X Textos
Gráficos X Figuras
Componentes curriculares – Raíz
Matemática Português
Leitura Alfabetização
Cálculos Letramento
Relação entre conteúdos: Matemática e Português
Estudo dos códigos numéricos Estudo dos códigos linguísticos
Leitura de mapas e gráficos Leitura de textos não verbais
Emprego nas práticas cotidianas Emprego nas práticas cotidianas
Os conteúdos apresentados no quadro acima estão interligados, pois correspondem a duas necessidades básicas de aprendizagem dos alunos:
Entender e empregar a Matemática e a língua materna como instrumentos importantes na vida social.
Julho de 2014
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO IV - ATIVIDADE COLETIVA
CURSISTAS:
Anália Albuquerque, Ednaldo Barros
Juliane Veloso G. Albino , e Zélia de Souza
- Reflexão e ação -
Organizem-se em grupos multidisciplinares, definam um processo produtivo ou um fato, ou um fenômeno e sigam as sugestões apresentadas no quadro abaixo como exercício de elaboração de uma proposta curricular. A finalidade deste exercício é que professores cheguem à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção.
1. Questões:
• Qual a finalidade do texto “Ligações clandestinas”?
• Que tipos de problemas podem ser retirados do texto para reflexão dos conteúdos?
• Como poderíamos problematizar a situação relatada?
• Que conhecimentos, de diferentes áreas podem ser retirados do texto?
2. Conteúdos das disciplinas
HISTÓRIA GEOGRAFIA
• I Guerra Mundial
• II Guerra Mundial
• Brasil Colônia
• Brasil Império
• Brasil República
• Ambiente Global
• População Demográfica
• Aspectos Econômicos do Brasil
• Sociedade e Ambiente
• Urbanização e questões socioambientais urbanas
FILOSOFIA SOCIOLOGIA
• A política
• A cultura
• A ética
• O conhecimento • Trabalho e sociedade
• Estrutura social e as desigualdades
• Cidadania e movimentos sociais
• Mudanças e transformação social
3. Componentes curriculares – Raiz
HISTÓRIA GEOGRAFIA
• Historia do Brasil e Geral - sociedade
• Geopolítica
FILOSOFIA SOCIOLOGIA
• Filosofia política
• Dinâmica Social
4. Relação entre conteúdos
HISTÓRIA GEOGRAFIA
• Estudam como a sociedade se comporta através do tempo.
• Estudam como o homem transforma o meio em que vive.
FILOSOFIA SOCIOLOGIA
• Buscam questionar o homem sobre os problemas existente entre a sociedade e o individuo.
• Estudam os fenômenos que causam os problemas da sociedade.
5. Todos os conteúdos apresentados nas disciplinas estão ligados, pois como fazem parte da área de humanas facilita o trabalho interdisciplinar, pois estão interligados. Quando estudamos história do Brasil, buscamos a geopolítica do país, questionamos a sociedade e o individuo dele, e estudamos os problemas sociais.
João Pessoa, 07 de junho de 2014
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO
Caderno IV - ATIVIDADE COLETIVA
Cursistas:
Ana Maria Furtado, Neomísia Pires Souto, Renata Garnier,
Genivaldo da S. Figueiredo eTedjanes de Almeida Ribeiro.
Área: matemática - Disciplina: Matemática
- Ação e reflexão -
Organizem-se em grupos multidisciplinares, definam um processo produtivo ou um fato, ou um fenômeno e sigam as sugestões apresentadas no quadro abaixo como exercício de elaboração de uma proposta curricular. A finalidade deste exercício é que professores cheguem à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção.
1 - Problematização
A copa do mundo poderá ser um evento esportivo de cunho social
relevante para o nosso país?
A seleção da Costa Rica visitou uma escola municipal no morro José
menino, em Santos-SP, uma das áreas mais carentes da cidade. A
presença inusitada de um elenco que disputava a copa do mundo levou os
jovens e adultos ao delírio. Os jogadores deram autógrafos e tiraram
fotos com os alunos. Eles ainda explicaram que haviam ganho a primeira
partida deles na copa para o Uruguai somando três pontos, que no seu
grupo se classificavam duas das quatro seleções e que precisavam de
mais pontos para continuar na competição. Todos ficaram torcendo por
eles, que finalmente conseguiram os pontos necessários e avançaram
para as oitavas de finais da copa do mundo.
ATIVIDADE EM GRUPO: JOGOS DA COPA
A matemática é uma ferramenta que tem contribuído para o avanço tecnológico e social de um povo. Ela tem suas aplicações não somente no contexto histórico, mas também no cotidiano das pessoas. A análise combinatória tem sido um vasto campo de pesquisa, em particular em problemas de contagem que estão inseridos no que chamamos de princípio fundamental da contagem, onde podemos aproveitar o momento dos jogos da copa do mundo para resolver problemas como por exemplo: quantos jogos cada equipe realiza no grupo do Brasil da copa de mundo?
R. Primeiro chamaremos de:
B= Brasil
CR= Croácia
M= México
C= Camarões
Utilizando o diagrama da árvore, neste problema fica assim:
Cada time jogo uma única vez, e pelo princípio multiplicativo temos:
Croácia
Brasil X Camarões
México
Croácia X Camarões
México
Camarões X México
Totalizando seis jogos, ou seja 3 x 2 x 1= 6 jogos
Conteúdos da disciplina: Matemática
Possibilidades,
Análise Combinatória - Princípio Fundamental da Contagem:
- Fatorial
- Permutação
- Arranjos
- Combinações
Todos os conteúdos apresentados estão relacionados com a disciplina de Matemática, pois como faz parte da área de exatas, não foi relacionada com nenhuma outra disciplina do núcleo comum do Ensino Médio, mas poderia dentro da temática se relacionar com as outras áreas e realizar atividades interdisciplinares.
João Pessoa, julho de 2014
CADERNO V
Questão 1
A construção da gestão democrática na Escola Pública implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar, participação efetiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, entre outros.
A Escola deve ser modelo de transparência e democracia. Mas sabemos que isso nem sempre acontece, pois existe uma centralização nas tomadas de decisões, que vem pronta da SEED ou são resolvidas pela direção e apresentadas ao colegiado. A construção de uma democracia só se torna real a partir de uma mudança nas práticas democráticas, construídas coletiva e diariamente, contando com a participação de todos os sujeitos sociais da Escola.
As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências na formação do gestor da educação são tão importantes quanto a prática de ensino em sala de aula. No entanto, de nada valem estes atributos se o gestor não se preocupar com o processo de ensino/aprendizagem na sua escola. Os gestores devem também possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade profissional. O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. ( MATOS, F.G. Empresa que Pensa: Educação Empresarial-Renovação Contínua a Distância)
As principais dificuldades apresentadas para a não efetivação da Gestão Democrática é a falta de vontade política, pois o Estado transfere para os gestores compromissos e decisões, não se preocupando em qualificar os gestores e atribuindo á eles a má qualidade do ensino no país. Podemos citar ainda a resistência á socialização do poder, a visão patrimonialista frequente em nossas escolas e a cultura democrática pouco consolidada, tornando difícil o entendimento deste controle social que existe perante as leis.
Uma das grandes dificuldades da Gestão Democrática em nossa Escola é a rotatividade de professores e funcionários que não criam vínculos com a escola e muitas vezes não procuram conhecer o PPP da escola em que trabalham, aplicando desta forma a sua maneira de trabalhar e não considerando as características funcionais da Escola.
Questão 2
Fazer acontecer gestão democrática, como já se disse no início deste caderno V, repetindo afirmações já feitas no caderno II embasadas na legislação vigente, implica mais do que colocar em prática o que determina a lei. No processo de formação inicial dos docentes e na formação continuada falta a percepção de que formação docente não pode se limitar a técnicas didáticas, pedagógicas e conhecimento de leis e princípios. Um dos sérios limites na educação é a formação humana, questões relativas ao SER do professor, à pessoa com suas limitações e necessidades humanas.
A capacidade de organizar reuniões e discussões que redundem em discussões produtivas e evitem posturas corporativas e a criação de grupos internos. Isso significa facilitar aos envolvidos a disposição para conversar sobre problemas do cotidiano com maturidade que não envolva interesses pessoais e favoritismos. Gestão democrática não se resume a realização de reuniões que não chegam a lugar nenhum. As discussões coletivas exigem capacidade de argumentação com conhecimento de causa, não basta todo mundo falar tudo, é precisa falar sabendo o que se diz, com fundamentos legais pedagógicos e humanos.
A função de quem dirige uma instituição escolar consiste também na capacidade de criar diálogo sincero entre as partes. Gestão democrática não permite “puxação de tapete”, “culto ao ego do chefe”, “insensação de personalidades”, “desconstrução da imagem alheia”.
Gestão democrática pede muito mais do que respostas rápidas, superficiais, atribuição de culpas e punições. Não faltam motivos para que se estabeleçam processos de gestão democrática coletiva e obviamente o primeiro deles reelaborar coletivamente e com ampla participação o PPP da Escola.
Em nossa escola algumas situações clamam por participação que se sobreponha a realização de reuniões onde todo mundo fala e se toma decisões corporativas.
Questão 3
Nossa escola possui o Conselho Escolar que é formado pelos diversos segmentos da comunidade escolar: professores, funcionários da escola, pais, enfim, os membros que, direta ou indiretamente, estão ligados ao processo educacional. Esta escolha parte da direção que convide algumas pessoas de sua confiança para formarem este conselho. Sabemos que ele é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos Programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o gasto das verbas federais, estaduais e municipais de modo a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos. Infelizmente grande parte desta responsabilidade não é colocada em prática, pois, segundo alguns membros do Conselho, em nossa Escola, ele funciona mais diretamente para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos recursos que chegam à escola e também para resolver algumas situações pedagógicas relacionadas a indisciplina de alunos, quando convocados pela direção. As decisões então são tomadas de forma democrática.
Questão 4 – GRÊMIO ESTUDANTIL
Sabemos que o Grêmio Estudantil, é uma entidade política e democratizante, com foco na aprendizagem, cidadania, compartilhamento e na luta por direitos estudantis. Constitui um espaço de discussões, pautado na livre interação entre os participantes e a comunidade. Ele reúne um processo pedagógico que possibilita aos estudantes uma experiência política completa, de modo a exercer a cidadania através da proposição, discussão, discordância, debate e negociação de seus projetos de forma democrática e livre.
O Grêmio Estudantil atual, foi eleito recentemente em nossa escola, portanto não podemos dizer como é o funcionamento deste e se de fato existe participação democrática entre os membros e sua participação nas tomadas de decisões da escola. Mas o que podemos afirmam é que sempre existiu em nossa escola, até porque é uma exigência feita a partir da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. A partir dela, está garantida a criação de pelo menos duas instituições, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, cabendo à Direção da Escola criar condições para que os alunos se organizem no Grêmio Estudantil. A lei determina ainda a participação de alunos no Conselho de Classe e Série, o que de fato, não ocorre em nossa escola porque a maioria dos professores não concordam com esta participação.
Questão 5
Entendemos que Patrimonialismo é um termo utilizado para descrever a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado em um determinado governo de determinada instituição ou sociedade. O surgimento da administração pública moderna cada vez mais obrigou que houvesse uma gestão pública profissionalizada, com procedimentos que assegurem o atendimento aos princípios constitucionais como isonomia, moralidade, publicidade, entre outros. O Patrimonialismo é fruto das lutas sociais e compromissos político sendo fruto de uma pesquisa que remete a gestão escolar como um dos indicadores de qualidade na educação, mas focando prioritariamente nos potenciais efeitos do patrimonialismo na gestão escolar e na consecução da qualidade na educação.
Percebemos que o que dificulta a participação da comunidade na Gestão Democrática da escola, é muitas vezes a falta de tempo e comprometimento, devido às horas trabalhadas, e outra por não saber do espaço que tem direito na gestão democrática. Contudo, é perceptível que inúmeros são os obstáculos na integração da comunidade com a escola, principalmente no que diz respeito a recursos financeiros e administrativos.
Paro apresenta três grandes aspectos que condicionam a participação dos pais na vida da escola. São eles:
1) condicionantes econômico sociais, ou as reais condições de vida da população e, a medida em que tais condições proporcionam tempo, condições materiais e disposição pessoal para participar;
2) condicionantes culturais, ou na visão das pessoas sobre a viabilidade e a possibilidade de participação, movidas por uma visão de mundo e de educação escolar que lhes favoreça a vontade de participar;
3) condicionantes institucionais, ou os mecanismos coletivos, institucionalizados ou não, presentes em seu ambiente social mais próximo, dos quais a população pode dispor para encaminhar sua ação participativa.
Desta forma, concluímos que a democracia na escola depende do embate de posições. A participação ou não na gestão pode ser influenciada por tal circunstância. Se as posições discordantes não se manifestam e não disputam o poder de forma aberta, é possível que tais insatisfações se convertam em recusa dissimulada a participar.
Questão 6 - PPP
Conhecemos o nosso PPP, o mesmo foi construído por todos os segmentos da escola, com a participação também de todos os segmentos da comunidade escolar e é atualizado anualmente de acordo com as necessidades da instituição de ensino. (FALTA ACRESCENTAR QUANDO ELE FOI CONSTRUÍDO)
Suas Principais finalidades são: Contribuir para a formação do educando capaz de agir e interagir em uma sociedade democrática, solidária e cidadã, fornecendo-lhes meios para progredir como profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e em estudos posteriores. Formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades neste mundo global em que vivemos.
Todos concordam que sempre há necessidade de uma revisão ou reconstrução do PPP, adequando- o realidade de nossa sociedade, pois sabemos que a mesma está em constante evolução e transformação, tornando necessária a reestruturação constante do PPP.
Quanto a sala de aula,concluímos que o ambiente é, na maioria do tempo, amigável, existem as diferenças, mas temos que saber lidar com as mesmas e proporcionar aos nossos alunos um ambiente harmonioso, prevalecendo então o diálogo, o respeito mútuo, a ética, embora não conseguimos manter este espaço de estudo o tempo todo nestas condições, pois a indisciplina está a cada ano mais constante, presente em nossas salas de aula, tornando o ambiente conflituoso.
Após refletir, acreditamos que nossas aulas favorecem o desenvolvimento de seres reflexivos, pensantes e preparados para viver em sociedade e exercer suas funções profissionais. Procuramos mediar à construção do conhecimento como também socializar saberes em sala de aula, através de diálogo e reflexões. O problema muitas vezes é que muitos dos nossos alunos não despertam esta consciência embora nós professores acreditamos que o máximo está sendo feito para que isso ocorra.
QUESTÕES CADERNO 6
1º - Quais têm sido os maiores desafios no campo da avaliação educacional?
Atualmente os maiores desafios enfrentados no campo da avaliação educacional são:
• A questão da quantidade sobrepondo a qualidade, pois sabemos que, o que prevalece na verdade é a questão quantidade (números) e não a qualidade.
• Os conflitos internos familiares;
• A questão social e política.
2º- Qual sua concepção de avaliação e como ela se constituiu na sua trajetória docente?
A avaliação é contínua e processual e deve ser realizada levando em consideração as competência e habilidades de cada um de nossos educandos, e que devemos saber utilizar para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos educandos.
3ª
Nosso sistema avaliativo consta no nosso PPP e determina as açõese nortes a serem encaminhados pelos docentes no decorrer do ano letivo. Alguns pontos da avaliação ainda estão em processo de serem inseridos no sistema, como por exemplo nosso simulado.
A avaliação é contínua e processual e em todas as situações de aprendizagem do aluno, e de acordo com os objetivos propostos e os procedimentos metodológicos vivenciados pelos mesmos. Realizamos avaliação diagnóstica.
Os Instrumentos mais utilizados são: Seminários, Exercícios escritos; Estudo Dirigido; Pesquisas; Relatórios; Produções Textuais; Provas objetivas e subjetivas, Portfólios... Realizamos atividades individuais, coletivas e provas que contemplam as três notas e suas devidas recuperações e/ou reposições, oportunidades para mostrar desempenho nestas situações de aprendizagem.
Os Critérios de pontuação/notas dependem da quantidade de questões estabelecidas e da metodologia de trabalho do professor, porém o mínimo seriam quatro avaliações bimestrais. Estaremos mudando para o próximo ano letivo o sistema bimestral de avaliação para trimestral.
. A avaliação qualitativa esta intimamente relacionada a participação e interesse dos alunos nas aulas; Assiduidade e Pontualidade; Apresentação de trabalhos; Expressão oral e escrita, Compromisso com as atividades propostas e, para subsidiar o professor nesta tarefa, elaboramos uma Ficha de avaliação qualitativa para este segundo semestre a qual será trabalhada a conscientização com relação ao desempenho da sensibilidade, competências e habilidades.
São realizados Conselhos de Classe bimestralmente e/ou semestralmente e ao final do ano letivo para resolução dos problemas mais freqüentes.
4º
O Processo de Avaliação Institucional apresenta as seguintes diretrizes:
a) Consiste em uma atividade intrínseca ao processo de planejamento, sendo um processo contínuo, geral, específico, buscando integrar ações.
b) Elabora críticas às suas ações e aos resultados obtidos.
c) Busca conhecer e registrar as limitações e possibilidades do trabalho avaliado.
d) É um processo democrático, apresentando, em princípio, os aspectos a serem avaliados envolvendo a participação dos sujeitos.
e) É um processo transparente e ético em relação a seus fundamentos, enfoque e, principalmente, no que se refere à utilização e divulgação dos seus resultados.
Em nosso Colégio são realizados debates, simulados e estímulos constantes aos alunos a participarem de exames externos, como por exemplo o ENEM, SAEP, SAEB, OBEMEP, etc. Os alunos procuram os professores para auxiliarem na resolução de problemas, e dicas para a realização das provas. Os professores estão inserindo os conteúdos e metodologias dos exames externos, em seus conteúdos e planejamentos.
É realizado praticamente em todos os bimestres um simulado, chamado “Desafio do Saber” que aborda a revisão de todos os conteúdos bimestrais, para todos os alunos de todo o Colégio. Um dos objetivos dele também é inserir os alunos a praticar as dinâmicas das provas externas, como o uso de questões objetivas e uso de gabaritos.
TEMATICA 7 AVALIAÇÃO FINAL
Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:
• Sujeitos
• Gestão democrática
• Currículos
• Áreas
• Avaliação externa.
Considerando que as temáticas propostas ao longo dos encontros e cadernos deste grupo de estudo estão em consonância com muitos estudos e propostas já elaboradas pelo educandário em Semanas e Reuniões Pedagógicas, bem como nas paradas de Formação em Ação, sugere-se a utilização das ações propostas pela coletividade do educandário presente nestes encontros, sendo:
1. SUJEITOS
Elaboração de novo texto (redação) sobre o perfil e caracterização da comunidade escolar incluindo o perfil dos alunos (sujeitos) e suas famílias, além da identificação dos pontos fortes e fracos da comunidade local onde a escola está inserida, a partir da tabulação dos dados da pesquisa diagnostica realizada junto às famílias neste ano para a atualização dos dados do PPP (Projeto Politico Pedagógico) visto que a ultima pesquisa realizada neste porte foi em 2006 e exigia atualizações. Vale lembrar que a Tabulação e redação nãoforam possíveis de serem concluídas até o momento para que seja disponibilizada neste momento.
Repasse deste perfil e caracterização da Identidade da Comunidade Escolar aos professores para auxiliar na organização e planejamento de suas aulas ao longo do ano letivo de 2015.
2. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Aproveitamento do Plano de Ação elaborado na Semana Pedagógica de Fevereiro e Julho quando da aplicação de Formulário para análise de indicadores da Qualidade na Educaçãorespondido pelos segmentos:
Grupo 01 – Equipe de direção eequipe pedagógica.
Grupo 02 – Professores da escola.
Grupo 03 – Agentes educacionais I e II
Grupo 04 – Grêmio estudantil e/ou representantes de turmas.
Grupo 05 – APMF
Convém lembrar que no os três itens na Dimensão GestãoEscolar Democrática que mais deixaram a desejar nesta avaliação foram:
1. Pouca ou Baixa Participação Efetiva de estudantes, pais;
2. Conselhos Escolares pouco atuantes;
3. Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia escolar (baixo uso do diálogo e negociação para resolver conflitos que surgem entre as pessoas no ambiente escolar por parte da direção, equipe, professores e funcionários)
As ações elencadas na oportunidade para minimizar tais situações foram:
DIMENSÃO INDICADOR META
GESTÃO
ESCOLAR DEMOCRÁTICA Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral Organização e atualização da diretoria do Grêmio Estudantil;
Organização e atualização de dados dos documentos legais: PPP, PPC e Regimento Escolar;
Maior participação da comunidade escolar na elaboração/atualização dos Documentos Oficiais;
Maior envolvimento e participação efetiva da comunidade escolar nas tomadas de decisões;
Parcerias Locais e Relacionamento da Escola com os serviços públicos Conhecer e reconhecer pontos fortes da comunidade local e regional;
Ampliação das parcerias com serviços públicos e outras instituições;
Ampliação da Gestão sistêmica;
AMBIENTE EDUCATIVO
Ambiente cooperativo
e solidário Ampliar ações e melhorias na comunicação/dialogo favorecendo a:
a) Sensibilidade para tratar de questões pessoais de professores, funcionários ou estudantes quando necessário;
b) Favorecer a convivência e a solidariedade entre todos os sujeitos da Escola: estudantes, professores, equipe diretiva e pedagogia, agentes educacionais I e II, pais e/ou responsáveis;
c) Ampliação de ações solidárias direcionadas ao apoio as adversidades presentes no contexto onde a escola está inserida;
d) Ampliar a estimulação, participação, cooperação e comprometimento entre os sujeitos do coletivo escolar;
e) Tratamento igualitário: mais diálogo, relembrar compromisso e ética profissional
OUTROS ITENS ELENCADOS PARA MELHORIAS NO PLANO DE AÇÃO/2014-2015
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: GRANDES DESAFIOS E PLANOS DE AÇÃO POR DIMENSÃO – 2º Semestre
2º Semestre (dar continuidade ao Plano de Ação – retomado junto ao colegiado durante Semana Pedagógica Julho/2014)
DIMENSÃO INDICADOR META
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Contextualização Conhecer e reconhecer pontos fortes da comunidade local e regional;
Ampliação das parcerias com serviços públicos e outras instituições para o financiamento de projetos e/ou para o desenvolvimento de ações conjuntas;
Ampliação das visitas de estudo conhecendo a realidade local e a oferta de serviços na e da comunidade;
Ampliação da Gestão sistêmica
Incentivo à Autonomia e ao Trabalho Coletivo Estrutura física: Salas de aula insuficientes e que impossibilitam a organização do espaço pedagógico de acordo com tipo de atividade realizada e necessidade pedagógica das disciplinas;
Utilização de Espaço físico municipal, pois não há prédio próprio (completo) estadual;
Instalação física incompleta e/ou inadequada para estudantes com deficiência / Recursos Tecnológicos ineficientes
Desmotivação e descompromisso para com o estudo e aprendizagem por parte de alguns alunos (baixa concentração e pouco tempo dedicado ao estudo dirigido/individualizado fora do ambiente escolar)
Prática Pedagógica Inclusiva Melhorias no apoio individualizado para alunos com deficiência
Melhorias no Atendimento aos alunos na mesma atenção em sala de aula considerando sua diversidade
AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional: Avaliação do trabalho dos profissionais da Escola Mudança Cultural
Ampliação da gestão sistêmica
Criação de instrumento (procedimento formalizado) para avaliar o trabalho realizado durante o ano por todos os profissionais na escola;
Participação da comunidade escolar na avaliação institucional
Melhora no sistema de divulgação à comunidade escolar sobre dados estatísticos oficiais externos e internos
ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO
Atenção aos alunos com alguma defasagem de estudo Amenizar distorção idade série
Estimular a cooperação dos professores na identificação de alunos com problemas ou dificuldades de ajustamento e/ou aprendizagem e no encaminhamento deles ao tratamento adequado;
Melhora no sistema de divulgação à comunidade escolar sobre dados estatísticos oficiais externos e internos;
3. CURRICULOS
Sugere-se a ampliação da participação dos alunos na organização curricular do educandário e/ou organização dos conteúdos escolares sempre que possível e conforme a caracterização da disciplina, como os próprios sugeriram em roda de conversa realizada com os mesmos no mês de outubro/2010.
Recomenda-se que na Semana Pedagógica de 2015 este resumo seja apresentado ao grande grupo e elaborar as ações para 2015 e atualizações dos Programas de Contra turno conforme sugerido pela SEED, utilizando as contribuições.
Fica a dica ainda de fazer esta pesquisa com os alunos do Ensino Médio Matutino.
RESULTADO DA RODA DE CONVERSA COM ALUNOS
GRUPO 1: 1º e 2º B/ Ensino Médio Vespertino
A escola
Valoriza o currículo vivido pelos alunos?
(experiências – conhecimentos) Necessidade
De outros conhecimentos
E abordagens Mundo do trabalho Ciência Cultura Tecnologia
1º e 2º B
Vespertino - Sim valoriza(12)
- Não valoriza muito: algumas disciplinas devem dar mais espaço para perguntas, participação e opiniões.
Disciplina de química e biologia aprofundar alguns assuntos;
Melhorar relações humanas em algumas disciplinas (professor nervoso/estressado desconta no aluno)
- Não valoriza (muitas disciplinas não permitem a participação e expressão de opiniões e ideias e são pouco motivantes); - Melhorar as relações entre teoria e prática principalmente em química, física e biologia (Não apenas teorizar os conceitos, mas vivenciar na prática alguns experimentos);
- Ampliação de conteúdos e conhecimentos na área de preparação para o trabalho, (secretariado, libras),
ENEM e Vestibular;
- Metodologia: aproximar conceitos do dia a dia (Como aplicar química, física, biologia na pratica diária);
- Melhorar relações/ interatividade entre professor e aluno (português);
. Inovar métodos mais atrativos (algumas disciplinas – não citaram qual);
- Melhorar qualidade no material para aulas práticas de química, física, biologia (quando vai para o laboratório muitos materiais já estão vencidos);
- Antes de cobrar algo do aluno (distribuir as atividades as vezes aluno não se sente pronto ou capaz para algo e é obrigado a fazer: as vezes faz mas recebe nota baixa outras nem tenta. Exemplo falar em público, apresentações orais, mini aulas, seminários. (as vezes aluno é introvertido, tímido);
Redação: uma disciplina curricular;
- Cada disciplina busca dar sua contribuição cabe a cada um selecionar o que pretende seguir após o Ensino Médio;
- Pouca contribuição;
- Dificuldade de se colocar no mercado de trabalho com qualificação ou quem consegue é porque teve debuscar fora da escola;
- Ampliação de conteúdos e conhecimentos na área de preparação para o trabalho, orientação profissional, escolha vocacional, (secretariado, libras),
ENEM e Vestibular;
- Ofertar um curso, projeto ou disciplina em contra turno com assuntos preparatório para o mundo do trabalho para os alunos acima de 14 anos;
- Palestras com diferentes profissionais (médicos, professores, advogados...)
- Pesquisa na comunidade para curso de Pós Médio (ver interesse e perfil da comunidade)
Sugestão: Agronegócio, Desing, Marketing, Administração, Primeiros Socorros) (parceria com Emater, Industrias Agrícolas – curso em contra turno);
- Um ano de estudo antes de ingressar na universidade ou ensino profissionalizante;
- Melhorar acesso de transporte para outros municípios – escolas quando não há oferta no próprio município - Boa preparação;
- Relacionar mais teoria com a prática. Muitos conteúdos em que não se sabe porque estuda, pouco presentes em nosso dia a dia (Contextualizar);
- Cursos gratuitos (matemática financeira (sem definir a idade), informática e outras tecnologias, autocad;
- Ampliar visitas de estudo para conhecer a vida universitária;
- Incentivar meninas a ingressarem em carreiras como engenharia, ciência da informação, ciências exatas...
- Pesquisa na comunidade para curso de Pós Médio (ver interesse e perfil da comunidade)
Sugestão: Agronegócio (parceria com Emater, Industrias Agrícolas – curso em contra turno); - Boa preparação;
- Algumas disciplinas (poucas) abordam mais a cultura geral outras não;
- Ampliação de visitas de estudo, museus e outros movimentos culturais diferenciados;
- Explorar mais as possibilidades da cultura (culinária, literatura, linguagens, musica...);
- Alguns alunos e professores devem observar melhor suas posturas de preconceito em relação à diversidade (há professores e alunos racistas, homo fóbicos, machistas...que fortalecem os preconceitos na escola e famílias); - A melhorar:
a) Investimentos no laboratório de química, física e biologia para melhor compreensão de conteúdos e aprendizagem;
b) trocar os quadros negros por quadros brancos _ alergia a pó);
c) Multimídia nas salas;
d) Investimentos em material didático pedagógico especifico de cada matéria (sala temática);
e) Mais aulas no laboratório de informática;
f) Melhora no acesso às tecnologias e internet;
( computadores e sistemas lentos demais);
(uso de celulares, notebooks, Datashow, tablets...)
g) Disponibilizar redes Wifi. Professor poder ter acesso a qualquer momento, em qualquer sala de aula que esteja para exemplificar um conteúdo;
h) Ensinar a usar os recursos existentes. Nem todos alunos/professores sabem usar o que tem a disposição.
A escola
Valoriza o currículo vivido pelos alunos?
(experiências – conhecimentos) Necessidade
De outros conhecimentos
E abordagens Mundo do trabalho Ciência Cultura Tecnologia
3º B
Noturno - Sim valoriza;
- Não valoriza muito: algumas disciplinas devem dar mais espaço para conhecimentos e experiências pessoais, perguntas, participação e opiniões;
- Poucos professores dão importância e conhecem realmente nosso dia a dia de trabalho e vida, valorizando muito pouco nossas experiências e conhecimentos já vividos; - ampliação de aulas práticas. Não só estudar os conceitos mas buscar vivenciar algo na prática. - Alguns professores incentivam, dão dicas, conselhos sobre profissão e carreira;
-Pouca preparação para o mundo do trabalho;
- Pouca relação da sala de aula com o mundo do trabalho;
- Pouca oferta de cursos profissionalizantes: alunos entram no mercado de trabalho sem a devida qualificação
- Ofertar mais Cursos, palestras e outros conhecimentos voltados para o mundo do trabalho (empreendedorismo);
- Criar uma disciplina que abordasse temas de preparação para o mundo do trabalho (oratória, comunicação social...
- Só se aprende praticando!; - Boa preparação;
- Relacionar mais teoria com a prática. Muitos conteúdos em que não se sabe porque estuda, pouco presentes em nosso dia a dia (Contextualizar);
- METODOLOGIA: algumas disciplinas deixam a desejar no ensino – clareza na explicação e domínio do conteúdo.
- Aulas mais dinâmicas e participativas; - Boa preparação;
- Algumas disciplinas (poucas) abordam mais a cultura geral outras não; - A melhorar:
a) Investimentos no laboratório de química, física e biologia para melhor compreensão de conteúdos e aprendizagem;
d) Investimentos em material didático pedagógico especifico de cada matéria (sala temática);
e) Mais aulas no laboratório de informática;
f) Melhora no acesso às tecnologias e internet;
( computadores e sistemas lentos demais);
(uso de celulares, notebooks, Datashow, tablets...);
- Muitas vezes os alunos tem mais acesso da tecnologia em casa do que na escola; (pouco estimulo pra os estudos)
4. AREAS
Quanto a este item: manter e melhorar os conteúdos considerados obrigatórios que já ocupam boa parte da organização curricular do educandário e escolas publicas, sendo-os:
- História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena (Lei no 11.645/08).
- Prevenção ao uso indevido de drogas.
- Sexualidade humana.
- Educação Ambiental L. F. no 9795/99, Dec. 4201/02.
- Educação Fiscal.
- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.
- Direito das crianças e adolescentes. L. F. no 11525/07.
- Educação Tributária Dec. No 1143/99, Portaria no 413/02.
- Musica
- Brigada Escolar
E ainda:
- Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável
- Horta Escolar e Gastronomia do Paraná
- Educação e avaliação Nutricional(proposta postada nas atividades obrigatórias – Caderno 4)
Sugere-se lembrar das áreas elencadas para o Programa Mais Educação e PROEMI: Prevenção ao uso das Drogas: Valorização da Vida,Projeto Fortalecimento dos Vínculos Familiarese propostas elaboradas de forma interdisciplinar na formação em ação (outubro/2014) onde cada disciplina/área elaborou proposta para determinado conteúdo / tema a partir da LEITURA E PROBLEMATIZAÇÃO a partir de uma abordagem interdisciplinar.
5. AVALIAÇÃO EXTERNA
Sugere-se o aproveitamento do relatório realizado pela Coordenação Pedagógica juntamente com professores presentes na Formação em ação de outubro/2014 quando um dos temas discutidos foram as avaliações externas, especialmente IDEB, SAEP e SAEB.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR
RELATÓRIO
IDEB
QUATRO PONTES
2014
I – IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio
Endereço:Rua Cruz Alta, 576 - CEP - 85.940-000 – Quatro Pontes: Paraná – PR
Fone/Fax: (45) 3279 – 1293
Endereço Eletrônico: qtpquatropontes@seed.pr.gov.br;
Código do Município: 2104
Código da Escola: 00052
Município: Quatro Pontes
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação
Endereço: Avenida Água Verde, 2140 – Bairro Água Verde
CEP - 80.240-000 – Curitiba – Paraná – PR
NRE: Toledo
Modalidade de Educação Básica: Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio Regular
Turno de Funcionamento: Matutino, vespertino e noturno
Ano Letivo: 2012-2013
Direção: Lori Bokorni
Direção Auxiliar: José Carlos Licheschi Barbosa
Coordenação pedagógica: Rosemere N. Poersch, Rosana Faggion (Vilma Karkow) e Angélica Borelli
Período de Realização (Aplicação do Plano de Ação): 2014-2017
RESPONSÁVEIS
1. SEED – Secretaria de Estado da Educação
2. NRE – Núcleo Regional de Ensino
3. Colégio Estadual Quatro Pontes
II - INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS:
Dados e Indicadores Educacionais: Conceitos e aplicações
As Estatísticas desempenham um papel fundamental na área da educação e o seu respectivo desenvolvimento e aprimoramento social para mensurar os resultados obtidos no decorrer dos anos e a necessidade de potencializar melhorias à instituição escolar. Neste intuito, utilizam-se recursos estatísticos para monitorar os progressos referentes ao cumprimento dos objetivos idealizados que, por sua vez, disponibilizam informações que fornecem as evidências necessárias à implementação e ao controle de políticas de desenvolvimento efetivas, desenvolvidas pela escola.
“O professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico, nestes resultados, tem o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A estes alunos cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. O conceito de mediação relaciona-se à ideia de interação e, na prática pedagógica, a construção de significados articula as experiências do aluno e do professor, bem como os procedimentos e recursos materiais e discursivos utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o processo pedagógico não deve restringir-se à organização de um ambiente estimulador, no qual o aluno tem um papel central e o professor é mero coadjuvante, nem tampouco constituir-se como um cansativo exercício discursivo e abstrato do professor para alunos apáticos. O fato de tornar as aulas mais ativas e interessantes para os alunos, não garante, por si só, uma pedagogia mais consequente. É preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que melhor promovam a participação ativa dos alunos” (KLEIN, p.15).
Dentre os vários indicadores educacionais utilizados pelas escolas para acompanhar seus desempenhos, destacam-se: o Instituto de Estudos e Pesquisas em Educação (INEP), que disponibiliza uma série de bases de dados e informações educacionais como aproveitamento e frequência, taxas de rendimento escolar (índices de reprovação, aprovação, aprovação pelo Conselho de Classe, Índices de evasão e abandono). Prova Brasil, SAEB, SAEP (no Paraná) e também o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
A Prova Brasil/SAEB são avaliações para fazer um diagnóstico em larga escala. Tem como objetivo avaliar a qualidade de ensino ministrado pelo sistema educacional brasileiro, realizadas através de testes padronizados e questionários socioeconômicos, para possibilitar a implementação de políticas públicas educacionais. Avaliam o processo ensino-aprendizagem (habilidade e competências).Ocorrem a cada dois anos. A Prova Brasil tem como participantes alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental da rede pública, em escolas de 20 ou mais alunos, é uma avaliação censitária, oferecendo resultados de cada escola participante (município, estados, regiões e Brasil). Enquanto no SAEB participam alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. É uma avaliação por amostra, ou seja, nem todas as turmas e estudantes das séries avaliadas participam da prova. Essa amostra de turmas e escolas sorteadas é representativa das redes: estadual, municipal e particular do país, das regiões e dos estados. Não existe resultado do SAEB por escola e município.
De acordo com material postado no Portal Dia a Dia Educação pela própria mantenedora, O SAEP é uma avaliação externa realizada com alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e da Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio, organizada pela SEED como Politica Educacional com objetivo principal de subsidiar a prática docente a partir do diagnostico do estagio de aprendizagem dos alunos e definir ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria da educação. A avaliação é por meio de provas objetivas organizadas por área do conhecimento, além de questionários sócio contextuais, estes aplicados aos alunos, professores e diretores. São avaliados conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais e Caderno de Expectativas de Aprendizagem.
O SAEP, elaborado com base nas diretrizes educacionais do Estado avalia o desempenho dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. Os resultados fornecem um diagnóstico da realidade da educação do Estado, do Núcleo Regional, do Município, da Escola, e ainda de cada turma e aluno avaliado. Com estes resultados acredita-se que os professores terão condições de identificar os conteúdos que necessitam de um trabalho diferenciado em sala de aula, independente do ano escolar em que atuam.
Para Flavio Arns, vice-governador do Estado e Secretário da Educação quando da aplicação da avaliação (2013) afirma que esta avaliação permite estabelecer com mais precisão a relação entre o que se ensina e o que se aprende, alémde permitir nortear o caminho para melhorar essa relação e aumentar a qualidade do ensino e o desempenho dos estudantes.
O IDEB é um índice criado pelo INEP para orientar as ações voltadas à Educação Básica em todo País. Composto por indicadores: taxa de aprovação(coletado pelo Censo Escolar da Educação Básica) e desempenho da prova Brasil ou SAEB.
O IDEB,Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, é uma ferramenta criada pelo Ministério da Educação para avaliar as escolas brasileiras. O IDEB já teve cinco edições (2005, 2007, 2009, 2011 e 2013). O resultado sempre é divulgado no ano seguinte. Participam desta avaliação toda escola municipal e estadual de Ensino Fundamental, com exceção daquelas que ficam em áreas rurais.
O objetivo de medir a qualidade do ensino das escolas passa a ser uma ferramenta útil para a sociedade, em particular para os pais de alunos que frequentam a escola pública. Por meio dele, é possível comparar a avaliação da escola do seu filho com a das escolas da região e de outras cidades, além de permitir manter-semais informado a respeito da Educação no Brasil, Estado e principalmente de sua Escola.
A nota de 0 a 10 atribuída a cada escola é o resultado (proporcional à escala 0 a 10) de uma multiplicação: os pontos obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb e/ou na Prova Brasil vezes a taxa de aprovação de alunos daquela escola. Ou seja, para obter uma boa nota no IDEB, é preciso que os alunos tenham se saído bem nessas duas provas - em outras palavras, que estejam aprendendo o conteúdo escolar -, aplicadas pelo Ministério da Educação, e também que a escola apresente uma baixa taxa de reprovação. Os dois fatores são igualmente importantes.
De acordo com FERNANDES, Reynaldo (s/d), presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), considera-se uma boa nota quando está próxima ou acima da nota 6 - esta é a nota que o Brasil pretende ter como média nacional em 2022. A média brasileira do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série é 4,6, de 5ª a 8ª série é 4,0 e a do Ensino Médio é 3,6, se a nota da escola for maior, já é um resultado razoável. Se for menor, é mais preocupante. O que importa, porém, é como a escola traçará suas metas a partir dos resultados, havendo melhora a cada ano, identificando quais elementos foram determinantes para aquela nota, quais condições permitiram que um ou outro estabelecimento obtivesse melhor desempenho e, assim, planejar as intervenções necessárias.
De acordo com a medição do IDEB, pode-se dizer que a qualidade do ensino brasileiro vai mal. A média brasileira atual do IDEB, considerando as notas do Ensino Fundamental I e II e do Ensino Médio, é de 4,0. A média de países desenvolvidos em um índice similar, o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), é 6. Por isso esta foi a meta escolhida para as escolas brasileiras: alcançar uma média nacional 6 até 2022. Segundo o último resultado do PISA, divulgado em 2007 pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), o Brasil foi reprovado nas provas de matemática e leitura, ocupando a 53ª posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56 países). Por este motivo, acredita-se que a criação do IDEB e a definição de metas concretas para a melhoria da qualidade da Educação seja fundamental para que o país avance nessa área.
A meta do IDEB, é uma meta traçada pelo Ministério da Educação, com apoios de instituições não-governamentais, como a ONG Todos pela Educação, para que, em 2022, o Brasil tenha uma média 6 - média atual dos países desenvolvidos no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). O ano de 2022 é simbólico porque é o bicentenário da independência do Brasil. Daqui até lá, porém, cada escola pode (e deve) traçar as suas próprias metas, dependendo das notas que lhe foram atribuídas no IDEB.
Análise do IDEB no Colégio Estadual Quatro Pontes
O presente relatório tem como objetivo principal apresentar dados, análise e propostas de intervenção das avaliações IDEB e SAEP.
IDEBPR
IDEB CEQP
Considerações:
- Comparado aos resultados do Paraná (8º/9º ano) em todos os anos desde sua primeira edição o CEQP esteve acima da média;
- A tendência foi sempre melhorando os índices salvo em 2009 que manteve o mesmo índice;
- O único ano em que o colégio atingiu a meta projetada foi em 2007;
- Houve boa melhora no ano de 2013 (mesmo que não alcançou a meta projetada), visto que nos demais anos a tendência era a melhoria em um a dois pontos e neste ano de 2013 a melhora foi de três pontos considerando os resultados de 2011;
- Para se atingir a meta projetada na próxima fase de avaliação (2015) o CEQP precisa avançar “seispontos”;
- Um dos motivos para a melhora nos índices foi orientar as escolas sobre a importância de levar estas discussões para a formação em ação, semana pedagógica, onde este tema também passou a ser mais discutido e priorizado;
Análise de Dados do SAEP
No momento houve apenas uma aplicação do SAEP sendo sua intenção inicial ser anualmente, uma no começo e outra no fim do ano letivo para os estudantes do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. Outras ações no qual a mantenedora se comprometeu com esta inciativa, ainda não ocorreram na integra., outras estão em fase de ajustes e adaptações.
Na primeira avaliação do SAEP, as escolas da rede estadual ficaram no padrão de desempenho básico tanto para Língua Portuguesa como em Matemática. Os padrões são: abaixo do básico, básico, adequado e avançado.
Pelo material divulgado na mídia os resultados apontam que os estudantes do Paraná em sua maioria, entram na segunda etapa do ensino fundamental (EF), ou 6º ano, sem ter o conhecimento adequado em Português e Matemática e saem do ensino médio (EM) na mesma situação. No caso da Matemática a realidade é ainda mais preocupante (abaixo do desempenho básico). Estudantes concluintes do ensino médio têm padrão de desempenho abaixo do básico esperado para essa etapa do ensino, como mostra a imagem abaixo:
Analise dos Dados CEQP Língua Portuguesa
Em reunião realizada junto aos docentes da disciplina de Língua Portuguesa e áreas afins quando da análise dos dados e elaboração de propostas de intervenção (27/10/2014 – Formação em ação), seguem as considerações do grupo:
1) Sobre os termos de aprendizagem e sobre as relações entre os conhecimentos:
Cada um dos 22 descritores da Língua Portuguesa aborda a compreensão de um texto em diversos segmentos: os procedimentos de leitura, os gêneros, a coerência e coesão de um texto, as relações dos efeitos de sentido, e a variação linguística. Em termos de aprendizagem o resultado de um determinado descritor permite perceber qual a defasagem ou dificuldade que os alunos têm, para que o professor possa intervir com sua proposta pedagógica, buscando recuperar o conhecimento que não foi adquirido.
Com base nos resultados de 2012, da turma 9º. A: Os descritores que se encontram abaixo são: D3, D12 e D19. Os descritores com maior percentual de acerto são: D01, D7 e D2.
Em relação ao 9º. B, baixo: D19, D8, D9, indicadores com mais acertos: são: D2, D20, D14. Em relação ao 9º. ano percebemos o item D19.
No Ensino Médio, a 3ª série A: apresentam baixos os descritores: D21, D3, D4. Altos: D18, D1. 3. B: Baixo: D5, D21, D8. Altos: D1, D18.
Os descritores que apresentam bons resultados no 9º ano apresentam características semelhantes e estão explícitas no texto. Percebemos no 9º ano que os alunos apresentam maior dificuldade em compreender as relações entre os textos, reconhecer posicionamentos em um texto, reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos estilísticos.
Nas terceiras séries percebemos a maior habilidade em reconhecer as informações explícitas no texto e inferir sentido a uma palavra.
Percebemos pontos em defasagem nos quesitos: perceber uma informação implícita em um texto; distinguir fato de opinião, reconhecer diferentes formas uma informação na comparação de texto que abordam o mesmo tema, não há domínio para identificar elementos que conferem literariedade ao texto.
Em comparação aos dados de 2013 os resultados melhoraram significativamente, por exemplo: o descritor D9 que apresentava baixo índice, passou de 33% para 53%, no entanto, ainda é um dado de baixo resultado.
Em relação aos dados de 2012 o 9º A apresentava um resultado de 61,09 e no ano seguinte subiu para 72,87, e do 9º B de 56,78 e em 2013 65,54.
A 3ª série “A”: de 60,30 em 2012 para 64,34, Já o 3º B foi de 53,59 a 65,30 em 2013. Ou seja, todas as séries/anos apresentaram evolução nos resultados gerais.
2) Sobre as dificuldades encontradas nas outras disciplinas: também ocorrem. As implicações dessas dificuldades fazem com que muitas vezes os alunos não consigam abstrair as informações implícitas nos textos, correlacionar com situações do cotidiano, dificultando uma compreensão razoável do assunto. Nas questões dissertativas há falta de clareza na produção escrita, o que prejudica a compreensão e o entendimento do pensamento do aluno quando o professor corrige questões. Quando os alunos se expressam oralmente e, principalmente, por escrito percebe-se falta de sequência lógica e estrutura no para expressar seu raciocínio para conseguirem se fazer compreender.
3) Sobre as estratégias: Dentro de todas as disciplinas alguns professores já buscam colaborar com a correção dos textos, no entanto, pode-se enfatizar mais a produção e correção escrita, como estratégias para desenvolver as habilidades de oratória e compreensão textual, propor mais seminários em círculos, para melhorar a interação e a visão dos alunos, bem como promover debates para que os alunos estejam mais envolvidos, motivados e comprometidos com seu aprendizado. Trabalhos mais práticos nos quais os alunos possam se apresentar, desenvolver atividades e trabalhos nos quais possa abstrair o conhecimento sistematizado e associá-lo ao cotidiano.
Análise dos Dados CEQP Matemática
Em reunião realizada junto aos docentes da disciplina de matemática e áreas afins quando da análise dos dados e elaboração de propostas de intervenção (27/10/2014 – Formação em ação), seguem as considerações do grupo:
1. Reivindicação sobre a prova SAEP: dar tempo adequado para que os alunos possam ler e interpretar a prova, pois na maioria dos casos os alunos mal conseguem ler a prova e o tempo não é suficiente.
2. A maneira como a prova é aplicada, de uma forma geral, está em desacordo com as necessidades dos alunos (educação inclusiva direito do aluno e prevista no PPP e Regimento Escolar não contemplada);
OBS: Não há flexibilização curricular para os alunos com laudo médico e integrantes do Programa Sala Multifuncional, apenas para aqueles que possuem dificuldades visuais.
3. Os assuntos que são aplicados nas provas, muitas vezes não estão em acordo com o que foi passado em sala, pois o tempo não foi suficiente e alguns assuntos não puderam ser contemplados;
4. Após a execução das provas,disponibilização das mesmas para que os professores possam analisá-las e com isso rever os conteúdos e os que não foram vistos, poderem ser ofertados;
5. Rever a aplicação do Questionário Sócio Econômico (extenso e questões no qual muitas vezes alunos não sabem e não serem tão pertinentes ao processo ensino-aprendizagem);
6. Sobre os termos de aprendizagem: muitos alunos revelaram defasagem em determinados conteúdos e serão necessários ajustes e intervenções de melhorias;
7. Sobre as relações entre os conhecimentos: As avaliações externas visam o ensino em espiral.Os descritores com baixo aproveitamento no 9º ano estão relacionados a conteúdos vistos no ensino básico ( 1ª a 4ª série). Os descritores com defasagem no ensino médio são relacionados a conteúdos do ensino fundamental.Percebe-se então que o problema está no início do espiral. A falta de tempo hábil para retomada de conteúdos básicos e o inchaço do currículo impedem o desenvolvimento de algumas habilidades de raciocínio matemático. Já os descritores em que os alunos apresentaram melhor desempenho são os relacionados a conteúdos vistos a pouco tempo.
8. Sobre as dificuldades encontradas nas outras disciplinas: As outras disciplinas, em sua maioria, também encontram dificuldades, pois interpretação de textos, por exemplo, é necessário para qualquer área do conhecimento. Com a dificuldade na interpretação de texto e falta de agilidade nos cálculos, o tempo de aplicação da prova é fator limitante, pois os alunos não conseguem resolver as questões, por estar sob pressão e pelo tempo ser limitado. Em todas as situações do cotidiano essas implicações são analisadas, as notas nos bimestres, são a prova, o simulado retrata essa realidade também.
9. Sobre as estratégias:
a) Sugere-se aulas de leitura deveriam ser obrigatórias, toda semana, com todas as turmas no mesmo horário (o colégio já tinha um programa de leitura, mas foi descartado após o retorno de cinco aulas semanais de língua portuguesa. A maioria do grupo presente foi favorável ao retorno da mesma);
b) A sugestão do grupo é trabalhar a leitura e interpretação, utilizando os temas propostos pela secretaria da educação: direito dos idosos, cultura indígena, afro brasileira, meio ambiente, enfim conteúdos obrigatórios, em forma de textos direcionados a melhoria da interpretação, oratória, pois uma das sugestões é que os alunos relatem sobre os textos lidos, além de desenvolver o raciocínio acerca de sequências lógicas.Especificamente no desenvolvimento das habilidades matemáticas, como proposta, explorar a resolução de problemas e a investigação matemática como forma de melhorar os indicadores e aprofundar os conhecimentos matemáticos.
Em plenária professores das demais áreas ficaram de avaliar o retorno do programa de leitura, ficando a decisão do professor direcionar a leitura naquele momento. Neste caso haverá necessidade de organização da escola para disponibilizar maior quantidade de recursos didático pedagógicos e investimento em material de leitura e o cumprimento do cronograma da hora de leitura por todos docentes, o que nem sempre acontecia.
c) Para a resolução de problemas desenvolver, com os alunos, as estratégias propostas por George Polya.
1ª etapa: Compreender o problema: Nesta etapa é importante fazer perguntas, identificar qual é a incógnita do problema,verificar quais são os dados e quais são as condições entre outros.
2ª etapa: Construção de uma estratégia de resolução: Nesta etapa devemos encontrar as conexões entre os dados e a incógnita, caso seja necessárioconsiderando problemas auxiliares ou particulares.
3ª etapa: Execução da estratégia: Freqüentemente, esta é a etapa mais fácil do processo de resolução de um problema. Contudo, a maioria dos principiantes tende a pular esta etapa prematuramente e acabam se dando mal.
4ª etapa: revisando a solução: Exame da solução obtida e verificação dos resultados e dos argumentos utilizados.
Em consonância com a resolução de problemas valorizar as diversas formas de resolução de problemas, por meio da investigação matemática e assim qualificar o raciocínio lógico matemático interpretativo.
III - PLANO DE AÇÃO
Concluídas as considerações e análises estatísticas, segue o relatório do Colégio Estadual Quatro Pontes, dando a conhecer o Plano de Ações para implantação de possíveis ações/intervenções a serem implementadas ao longo do ano letivo com vistas a melhorias do IDEB e avançar nas metas propostas pelo MEC especialmente para o ano de 2015. O mesmo possui contribuições do corpo docente que participaram de Encontros para este fim e/ou ReuniãoPedagógica, Formação em Ação.
Pretende-se com estas (e outras já em andamento pelo estabelecimento ao longo dos anos):
PARA (JUSTIFICATIVA):
Melhorar os Índices, traçando metas a partir dos resultados, alcançando melhoras a cada ano, identificando elementos que foram determinantes para os resultados obtidos até então e criar condições para obtenção de melhor desempenho;
PROMOVENDO (OBJETIVOS):
• Reconhecimento e valorização da educação, dever de todos;
• Sensibilização da comunidade escolar quanto à mudança de concepções, comportamentos, metodologias a fim de minimizar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem;
• Participação efetiva da comunidade escolar no desenvolvimento e sucesso no aproveitamento e aprendizagem escolar;
• Proporcionar momentos de análise dos resultados e elaboração de ações/estratégias;
ATRAVÉS DE:
Implantação de um plano pedagógico de intervenção, promovendo um trabalho coletivo vistas a possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário de forma afirmativa e participativa.
PARA OS SEGUINTES PROPÓSITOS( RESULTADOS ESPERADOS)
a) Desenvolver atitudes, valores e comportamentos em prol a educação como prioridade;
b) Promover maior integração escola-escola, família-escola;
c) Cumprimento da legislação vigente sobre a educação, esta entendida como um direito fundamental estruturada como um dever compartilhado entre Estado, família e sociedade.
d) Possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário
V - DESENVOLVIMENTO (MARCO TEÓRICO/METODOLÓGICO):
ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
Este Plano de Ação foi organizado em cinco momentos distintos, sendo-os:
I ETAPA - PLANEJAMENTO
II ETAPA – PREPARAÇÃO
III ETAPA- DESENVOLVIMENTO E APLICAÇAO
IV ETAPA – RECURSOS
V ETAPA – CONSIDERAÇÕES - AVALIAÇÃO
I ETAPA - PLANEJAMENTO: Fazem parte deste momento:
1. Definição de data para estudos e análises;
II ETAPA – PREPARAÇÃO: Fazem parte deste momento:
1. Seleção de material bibliográfico e de apoio;
2. Reuniõese estudospara este fim e/ou Reunião Pedagógica, Formação em Ação;
3. Rever concepções e finalidades da educação: Que educação e alunos queremos?
4. Definição ou redefinição dos objetivos e resultados esperados;
5. Planejamento e seleção das ferramentas pedagógicas e estratégias;
6. Planejamento e Elaboração do Programa de Intervenção – Definição das ações para 2014 e 2015;
7. Contatos com colaboradores;
III ETAPA - DESENVOLVIMENTO EAPLICAÇAO: Fazem parte deste momento:
1. Aplicação do cronograma de atividades, considerando:
a) SELEÇÃO AÇÕES/INTERVENÇÕES PARA 2012 E 2013
Concluídos os estudos e debates, definiu-se as seguintes ações para iniciar o processo de adaptação e transição:
POSSIVEIS CAUSAS DIAGNOSTICADAS QUE INTERFEREM NOS RESULTADOS DO IDEB
1. Dificuldades na Leitura, Interpretação, Cálculos Básicos e Raciocínio Lógico (Resolução de problemas matemáticos), principalmente na transição 5º e 6º ano;
2. Incongruência nos modelos de avaliação adotados pelo educandário e previstos nos documentos legais (Educação Inclusiva, Flexibilização Curricular) com os adotados pelas Provas Externas (tempo igual para todos, conteúdos iguais para todos sem considerar as limitações e condições individuais de cada aluno);
3. Distorção idade série ocasionando altos índices de abandono, reprovação e/ou baixa motivação pelo estudo;
4. Poucos momentos de estudo, reuniões pedagógicas para discussão sobre as dificuldades na escola (muitas das oportunidades vêm definidas com poucas oportunidades para discussão e tomadas de decisão sobre o cotidiano da escola como a escola realmente precisaria. Apenas duas reuniões pedagógicas anuais são previstas em calendário (geralmente definidas aos sábados restando novamente tempo restrito). Nos demais encontros as temáticas são predefinidas pela mantenedora.
5. Ações deficientes de interação família-escola, escola-comunidade e fortalecimento de vínculos familiares;
6. Recursos Humanos insuficientes para tantas atribuições da escola, especialmente na parte pedagógica, ou se atende parte disciplinar e atendimento aos professores e famílias, ou se dá atenção a gestão pedagógica e esta geralmente fica para outro momento, “quando dá tempo”;
7. Grande rotatividade de professores nos Programas: Sala de Apoio e Mais Educação. Ao invés de somar e melhorar, na maioria das vezes em algumas disciplinas e com alguns professores, trouxe mais transtorno à escola que melhorias, sobrecarregando mais uma vez a equipe pedagógica;
8. Aumento dos atestados médicos e falta do professor duranteo ano letivo.
AÇÕES PARA INTERVENÇÃO 2014-2017
a) Melhorar – Aplicar (por ambas escolas (Municipal e Estadual) ) Proposta de Transição e Integração dos Quintos e Sextos Anos elaborada em 2012.
b) Ação em parceria com Escola Municipal Dona Leopoldina identificando o perfil dos alunos (5º ano) quando do ingresso no Colégio Estadual (6º ano) e que possam precisar de apoio pedagógico (Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala Multifuncional) para encaminhamentos com vistas à superação de suas defasagens e/ou atender necessidades especiais;
c) Aplicação de Questionário diagnóstico ao término do ano letivo nas turmas identificando possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem para que as mesmas possam ser sanadas/superadas (acompanhamento dos conteúdos, relações humanas, quantidade de tarefas, provas), especialmente nas turmas dos sextos anos;
d) Aplicação de Avaliação Diagnóstica na primeira e ultima semana do ano letivo para as turmas de 6º ano (pré e pós teste), verificando pontos fortes e fracos na aprendizagem: leitura, escrita, interpretação e cálculos básicos. Tabulação dos dados e organização de intervenções ao longo do ano;
e) Apresentação da tabulação dos dados no inicio do ano durante Semana Pedagógica para elaboração de ajustes no Plano de Ação do ano;
f) Utilizar as temáticas mais deficientes diagnosticadas da pesquisa diagnóstica nas reuniões pedagógicas, formação continuada e/ou outros;
g) Aplicação de “Prova do Desafio” (simulado), sendo este um quesito de avaliação (no ano de 2014 ocorreu a cada bimestre em todas as turmas. Concluídas as tabulações das pesquisas junto a comunidade escolar e alunos, serão propostas melhorias para o ano letivo de 2015);
h) Avaliação Institucional e Docente (dar mais atenção e prioridade) previsto no PPP no Conselho de Classe Preventivo Participativo;
i) Diminuição da aprovação em exagero via conselho de classe;
j) Ampliação das atividades de sensibilização para melhoria das Relações Humanas Inter e Intrapessoais, como: Gentileza gera gentileza, antibulling, uma vez que relacionar-se bem com os pais, colegas e professores, ser respeitado, se sentir integrado e seguro na família e escola melhoram seu desempenho na escola;
k) Ampliação de ações e intervenções Escola-Família;
l) Implantação de Programa: Fortalecimento de Vínculos Familiares em parceria com Departamento de Educação, Saúde e/ou Assistência Social (palestras, vivências grupais, relações interpessoais, curso de desenvolvimento pessoal, “Escola de Pais”);
m) Estudo de caso e troca de experiências para Implantação da Pedagogia Sistêmica e do Programa “De bem com a Escola e de bem com a vida”;
n) Priorização destes temas nas reuniões pedagógicas e replanejamento, bem como, retomada dos planos de ação do educandário (Lembrar e aplicar a Lei da Intencionalidade);
o) Apresentação junto ao NRE, estudo de viabilidade para programa AMPARE com turma específica –– Distorção Idade Serie, a exemplo da proposta e relato de experiência do Colégio Estadual Novo Sarandi/Toledo;
p) Palestras Motivacionais por bimestre e/ou semestre;
q) Elaboração de proposta (Plano de Ação) específico para melhoria na Leitura, Interpretação, Raciocínio lógico, incluindo
- Ampliação de Ações: “Desenvolvendo Habilidades” através das aulas e oficinas Semestrais;
- Promoção de aulas/Oficinas de Aprendizagem, como “Matemática vencendo a Guerra”, envolvendo desafios intelectuais, Aprimorando a técnica de criptografia, Quadro de Vigenère, dentre outros também promoção de atividades lúdicas para a área de Língua Portuguesa, como: jogos, bingo de palavras, cruzadas, soletrando, ditados, dinâmicas de leitura, redação, poesia, contos, contação de histórias, dentre outras.
- Maior investimento nas ações metodológicas incluindo o lúdico como forma de aprendizagem sejam nas disciplinas curriculares e contraturno;
- Ampliação das aulas em matemática e educação física para osJogos e Esportes da Mente, como: Jogos Cooperativos, de Tabuleiros, Intelectivos, de Raciocínio e de Estratégias como Xadrez, Rummikub socializando as aprendizagens e promovendo “Dias de Desafio” com a Organização de torneios Bimestrais/semestrais;
r) Aplicação das sugestões apresentadas pelas disciplinas e/ou áreas quando do Estudo sobre os Elementos que contribuem para a leitura e interpretação, elaboradas durante a formação em Ação (27/10/2010), apresentadas em relatório e link especifico para estas atividades;
s) Propor ações de intervenção para Saúde Docente (muitas faltas e atestados docentes ao longo do ano letivo) a definir no inicio do ano letivo;
OBS: Sugere-se a leitura complementar do Plano de Ação – 2º Semestre do educandário para conhecimento das Ações Previstas no mesmo e que poderão contribuir nas ações elencadas anteriormente enquanto outras poderão ser mais bem esclarecidas e contextualizadas.
IV ETAPA – RECURSOS
RECURSOS DIDÁTICOS: Exposição oral dialogada, reflexão, diálogo, estudo de caso, vivências corporais, jogos, dinâmicas, dentre outras.
INFRAESTRUTURA: a oferecida pela mantenedora.
RECURSOS MATERIAIS (PEDAGÓGICOS/EQUIPAMENTOS): a oferecida pela mantenedora e a conquistada pela APMF.
MATERIAL:Sala de Aula, Equipamentos de tecnologia: notebook, multimídia, aparelho de som, Apostilas, Material de expediente diverso, dentre outros oferecidos pela mantenedora e conquistada pela APMF.
V ETAPA – CONSIDERAÇÕES - AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS, ESTRATEGIAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ESTABELECIDOS PELA ESCOLA
Considerando que a avaliação é um processo contínuo, permanente e cumulativo, inicialmente far-se-á uma avaliação diagnóstica.
Durante a aplicação do projeto, realizar-se-á constantes avaliações através da observação e comentários orais, a fim de verificar se realmente os objetivos estão sendo atingidos.
Far-se-á uso também de registros, técnicas de observação, reflexão crítica, pesquisas, relatório, auto avaliação e autoanálise (docente).
Serão levantados pontos positivos e negativos ao término de cada bimestre (durante Conselhos de Classe) ou ação/eventos aplicados, bem como reunião junto aos pais.
Outras estratégias poderão ser acrescentadas durante o processo.
VI – RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se alcançar os objetivos propostos, em especial:
Sensibilização da comunidade escolar quanto à mudança de concepções, comportamentos, metodologias a fim de minimizar possíveis falhas no acolhimento, integração e/ou processo ensino-aprendizagem;
Participação efetiva da comunidade escolar no desenvolvimento e sucesso no aproveitamento e aprendizagem escolar;
Oportunizar um momento de diálogo entre Professores e Coordenadores Pedagógicos das Instituições Públicas que ofertam 5º e 6º ano, com ênfase na transição das duas etapas, diminuindo e/ou evitando os obstáculos de acesso, comumente enfrentados por esses alunos e assegurando a continuidade do processo educacional com sucesso;
Iniciar um diálogo identificando os pontos falhos no processo de comunicação entre essas duas etapas do Ensino Fundamental;
Promover maior integração escola-escola, família-escola;
Possibilitar a melhoria dos Indices do IDEB e SAEP no educandário, bem como, alcançar ou superar a meta do IDEB/2015 ( avançar de 51 para 57);
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO
Acredita-se que se todos os responsáveis envolvidos cumprirem com seu papel,
1. SEED – Secretaria de Estado da Educação
2. NRE – Núcleo Regional de Ensino
3. Colégio Estadual Quatro Pontes,será possível atingir as metas elencadas.
VIII – REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEEVER, Sue. Crianças Felizes, Você Feliz: O Uso da PNL na Educação de seus Filhos. São Paulo: Madras, 2010
BICARDI, Joan Garriga. Onde estão as moedas? As chaves do vinculo entre pais e filhos. Campinas, SP: Saberes Editora, 2011
BORGES, Giovana Leal. Dinâmicas de Grupo Redescobrindo Valores. Vozes, 2002.
BURROWS, Lorraine; JUMSAI, Art-ong.Descobrindo o Coração do Ensino. Rio de Janeiro: Instituto Sathya Sai de Educação, 2000
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Outros Links consultados
http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=4405
http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/
ORGANIZAÇÃO DOS DADOS:
Rosemere Neiva Poersch
Pedagoga: Colégio Estadual Quatro Pontes
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SOLICITADO POR:
SEED – NRE
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relatorioideb2013@gmail.com
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