Muito tem se discutido no Brasil sobre os modelos, as propostas e até em nomes diferentes para o ensino de nível médio. Mesmo sendo direito a todos em frequentar esta modalidade de ensino, o seu acesso é desigual e, os que dele fazem parte, apresentam perfis diferentes, com relação aos aspectos: social, cultural e econômico.
Na rede pública, local onde mais se concentra a juventude de Ensino Médio, destaca-se uma diferença bem marcante nos turnos em que se oferece este ensino. No período matutino os alunos, em sua maioria, são jovens que só estudam, há poucos que desenvolvem estágios não obrigatórios, com carga horária reduzida. Já no período noturno, apresenta, em sua grande maioria, alunos trabalhadores que lutam para conciliar as múltiplas funções a eles atribuídas, entre elas a qualificação para o mercado de trabalho e a habilitação para o ingresso no Ensino Superior.
Outro ponto importante de se colocar a respeito da democratização do Ensino Médio é o alto índice de matrículas no início desta modalidade, algo que tende afunilar até o término do Ensino Médio, seja ele Regular ou Integrado. Muitos são os fatores, o que fazer diante disto?