Andamos vendo na sociedade que se iniciou um mais novo protesto na sociedade. O nome a qual se referem é “BEIJAÇO”, mas porque deste nome?Ele é um tipo de manifestação, freqüentemente usada por homossexuais, que consiste em vários casais gays e/ou lébicas se beijarem dentro ou diante de algum lugar que tenha reprimido tal manifestação de afeto previamente, como forma de protesto e repulsa por tal ação e com o objetivo de chocar aqueles que rejeitam tais formas de orientação sexual e em manifestações contra o preconceito. Mas este protesto e valido ou não?Na minha concepção muitas vezes não vai valer como um ato de protesto que ira mudar alguma coisa,porem algumas pessoas vão começar a aceitar o homossexualismo,mas isso não vai valer para todos ,pois para muitos vai ser mais um ato de repulsa quanto um afronto contra as religiões e também contra os locais que não aceitam a orientação sexual destas pessoas.
O primeiro caso de protesto foi em 3 de maio de 2003 durante uma manifestação no Shopping Frei Caneca em São Paulo,inspirados nos “Panelaços” argentinos,três ativistas gays resolveram protestar contra o shopping que havia expulsado um casal homossexual por ter se beijado na praça de alimentação.Sendo assim eles convocaram os gays da região e mais de 2 mil pessoas apareceram para participar dessa manifestação.Outro caso teve participação de cerca de 500 pessoas, entre casais heterossexuais e homossexuais, grupos de amigos, famílias ‘tradicionais’, estiveram na Praça do Skate, em Nova Iguaçu, na sexta-feira (16/1) para participar do Beijaço solidário contra a homofobia. A motivação do “beijaço” foi protestar contra mais um episódio de intolerância sofrido por um jovem homossexual no início do mês,onde segundo relato de testemunhas e do próprio jovem agredido, após beijar outro garoto no bar, Vinicius Vieira, 20 anos, teve uma arma apontada pelo pai do dono do estabelecimento, que disse que Vinicius estava incomodando os outros clientes. Ao questionar o porquê de um heterossexual poder beijar publicamente e ele não, Vinicius foi ameaçado com uma arma de fogo. Ele foi embora do local com os amigos e registrou a agressão na 52º DP, em Nova Iguaçu. Mais uma vez as redes sociais atuaram como um forte mobilizador, onde mais de 3 mil pessoas confirmaram a presença. Embora este número não estivesse presente lá, Jéssica Oliveira, uma das criadoras do evento "Beijaço contra a Homofobia" acredita que esta foi à forma de as pessoas dizerem que apóiam a causa.
“Eu beijo homem, beijo mulher, tenho direito de beijar quem eu quiser!” e “Não passarão!” foram algumas das frases ouvidas durante o protesto. Todo o evento ocorreu de forma pacífica. O grupo se deslocou até o bar, fez seu manifesto seguido do momento mais esperado da noite, o beijo coletivo. Para o município de Nova Iguaçu aquele foi um marco histórico. “Hoje as pessoas têm medo. Ser diferente já é difícil, imagina ser diferente na periferia?”, diz uma jovem moradora de Nilópolis que prefere se identificar como Madamee Fatah. Ela diz que, na Baixada, as coisas chegam sempre depois, mas se orgulha ao comparar o que ocorreu no Bar Point de Nova Iguaçu ao movimento de 1969, em Nova Iorque: “Há 46 anos as pessoas faziam um marco em Nova Iorque, se juntando para brigar pelos direitos LGBT, e hoje isso está acontecendo aqui, em Nova Iguaçu”.
“Estamos em 2015 fazendo um protesto para algo que já deveria ser normal, e foi esse o motivo de minha participação. Quero ajudar meus amigos para que sejam aceitos”, diz a universitária Paula Santos de 19 anos, que é heterossexual.
"Teodoro Cochrane, beije mesmo; beije muito! Todo e qualquer beijo é gay quando é motivado por alegria e desejo. Não há "pecado" algum em beijar outro homem; não há vergonha alguma. O único pecado (e vergonha!) é a estupidez de quem não admite a expressão de outras formas de amar, mesmo disfarçando seu preconceito em "notícia"
No Brasil, a homofobia mata cerca de um gay a cada 28 horas. O Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais do Brasil, faz um levantamento anual desses dados. Apenas em janeiro de 2014, foram assassinados 42 LGBT, um a cada 18 horas. No ranking mundial de assassinatos homo-transfóbicos, o Brasil mantém seu primeiro lugar concentrando 4/5 de todas as execuções do planeta. A região Sudeste é a segunda no Brasil a abrigar mortes de LGBT, sendo responsável por 35%, enquanto o Nordeste lidera com 43% dos homicídios.
Mas agora te pergunto pra que toda esta revolta contra a orientação sexual do outro, e se fosse seu filho ou alguém da sua família que estivesse passando por isto?Não se deve julgar o outro, devemos aceitar as coisas como elas são tudo oque vêem acontecendo são nossas escolhas que predominam os resultados. ”Não julgue ou maltrate, pois amanha por uma simples escolha pode ser você no banco do réu.
Atenciosamente
I.A