PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR INTEGRADA
Prof.ª SARA MACIEL DE SOUZA - Colégio Estadual Lindoeste - 13/10/2014
TEMÁTICA 4
PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR INTEGRADA: O mundo do trabalho na perspectiva do jovem do Ensino Médio
O tema “trabalho” na realidade do estudante do Ensino Médio é muito complexa. Engloba tanto aspectos econômicos ligados à necessidade do trabalho para sobrevivência – quanto aspectos culturais, no que tange à decisão sobre carreira profissional.
Pensar neste sentido exige uma detalhada reflexão sobre o currículo, que deve ser coerente com a necessidade do jovem e condizente com sua realidade e aspirações. Neste sentido, considera-se como concepções e princípios:
- A ruptura do dualismo estrutural existente entre o conhecimento técnico e a linha dos conhecimentos específicos;
- A integração do trabalho, ciência, tecnologia, cultura e humanismo na realidade escolar dos alunos do Ensino Médio;
- A importância dos conteúdos disciplinares e suas especificidades, interligando-os aos conhecimentos técnicos, culturais e cotidianos, na construção do processo de aquisição do de maneira direta.
A formação humana integrada, a partir da junção de conteúdos e áreas de conhecimento, é uma proposta desejável, e pode contribuir para a aquisição do conhecimento de maneira mais direta. Entretanto, permitir que essa formação seja direcionada aos alunos sem o embasamento correto pode causar prejuízos à educação. A fragmentação dos conteúdos permite um estudo específico dos assuntos, e consequentemente, a melhor aplicabilidade no cotidiano dos estudantes. A importância dos saberes advindos das disciplinas científicas organizadas fundamentalmente pelas referências dos conhecimentos científicos e tecnológicos permite a socialização organizada dos estudantes.
Segundo RAMOS, “Compreende-se o trabalho como mediação de primeira ordem entre o homem e a natureza e, portanto, elemento central na produção da existência humana. Dessa forma, é na busca de produzir a própria existência que o ser humano gera conhecimentos, os quais são histórica, social e culturalmente acumulados, ampliados e transformados. Sob essa ótica, o conhecimento é uma produção do pensamento em que se percebem e se representam as relações constitutivas e estruturantes da realidade. A teoria, por sua vez, surge quando essas relações, elevadas ao plano do pensamento, são ordenadas e retiradas do contexto em que foram produzidas e apreendidas originalmente, com o objetivo de potencializar o avanço das forças produtivas. A ciência, nessa linha de raciocínio, é um tipo de conhecimento rigorosamente sistematizado e intencionalmente expresso em conceitos que representam as relações determinadas e apreendidas da realidade considerada. A ciência converte-se, pois, em força produtiva (RAMOS, s/d5). “
Em atenção ao público que se pretende atender e as especificidades próprias dos alunos e sua relação com o mundo do trabalho, a proposta é romper com a ideia de disciplinas estanques e a educação repassada aos alunos de forma fragmentada. Neste sentido, manter a especificidade de cada disciplina é de fundamental importância para o embasamento teórico das diversas áreas de conhecimento, que contemplem o conceito de currículo e as áreas das Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza; Matemática e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, sempre buscando estratégias que liguem o cesso a esses conhecimentos e suas atividades cotidianas.
O tema “trabalho” na realidade do estudante do Ensino Médio é muito complexa. Engloba tanto aspectos econômicos ligados à necessidade do trabalho para sobrevivência – quanto aspectos culturais, no que tange à decisão sobre carreira profissional.
Pensar neste sentido exige uma detalhada reflexão sobre o currículo, que deve ser coerente com a necessidade do jovem e condizente com sua realidade e aspirações. Neste sentido, considera-se como concepções e princípios:
- A ruptura do dualismo estrutural existente entre o conhecimento técnico e a linha dos conhecimentos específicos;
- A integração do trabalho, ciência, tecnologia, cultura e humanismo na realidade escolar dos alunos do Ensino Médio;
- A importância dos conteúdos disciplinares e suas especificidades, interligando-os aos conhecimentos técnicos, culturais e cotidianos, na construção do processo de aquisição do de maneira direta.
A formação humana integrada, a partir da junção de conteúdos e áreas de conhecimento, é uma proposta desejável, e pode contribuir para a aquisição do conhecimento de maneira mais direta. Entretanto, permitir que essa formação seja direcionada aos alunos sem o embasamento correto pode causar prejuízos à educação. A fragmentação dos conteúdos permite um estudo específico dos assuntos, e consequentemente, a melhor aplicabilidade no cotidiano dos estudantes. A importância dos saberes advindos das disciplinas científicas organizadas fundamentalmente pelas referências dos conhecimentos científicos e tecnológicos permite a socialização organizada dos estudantes.
Segundo RAMOS, “Compreende-se o trabalho como mediação de primeira ordem entre o homem e a natureza e, portanto, elemento central na produção da existência humana. Dessa forma, é na busca de produzir a própria existência que o ser humano gera conhecimentos, os quais são histórico, social e culturalmente acumulados, ampliados e transformados. Sob essa ótica, o conhecimento é uma produção do pensamento em que se percebem e se representam as relações constitutivas e estruturantes da realidade. A teoria, por sua vez, surge quando essas relações, elevadas ao plano do pensamento, são ordenadas e retiradas do contexto em que foram produzidas e apreendidas originalmente, com o objetivo de potencializar o avanço das forças produtivas. A ciência, nessa linha de raciocínio, é um tipo de conhecimento rigorosamente sistematizado e intencionalmente expresso em conceitos que representam as relações determinadas e apreendidas da realidade considerada. A ciência converte-se, pois, em força produtiva (RAMOS, s/d5).“
Em atenção ao público que se pretende atender e as especificidades próprias dos alunos e sua relação com o mundo do trabalho,a proposta é romper com a ideia de disciplinas estanques e a educação repassada aos alunos de forma fragmentada. Neste sentido, manter a especificidade de cada disciplina é de fundamental importância para o embasamento teórico das diversas áreas de conhecimento, que contemplem o conceito de currículo e as áreas das Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza; Matemática e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, sempre buscando estratégias que liguem o acesso a esses conhecimentos e suas atividades cotidianas.
Para que as pessoas possam compreender o mundo e produzir novos conhecimentos, é preciso que elas se apropriem do conhecimento já produzido socialmente ao longo da história. Assim, se faz uma transposição dos campos científicos para as disciplinas escolares. Porém, estas quando consideradas apenas como acervos de conteúdos de ensino, isoladas e desprendidas da realidade concreta da qual esses conceitos se originaram, não permitem que o processo de ensino e aprendizagem redunde efetivamente na compreensão da realidade pelo educando. As áreas de conhecimento na organização curricular, portanto, devem expressar o potencial de aglutinação, integração e interlocução de campos de saber, ampliando o diálogo entre os componentes curriculares e seus respectivos professores, com consequências perceptíveis pelos educandos e transformadoras da cultura escolar rígida e fragmentada. Trata-se de um tipo de organização que tem a interdisciplinaridade como princípio. Esta, por sua vez, não é um processo interno somente às respectivas áreas, mas também entre os componentes curriculares de outras áreas. Para isto, é o princípio da historicidade do conhecimento que pode contribuir, pois o trabalho pedagógico fecundo ocupa-se em evidenciar, junto aos conceitos, as razões, os problemas, as necessidades e as dúvidas que constituem o contexto de produção de um conhecimento. Sendo assim, a interdisciplinaridade torna-se mais do que um método, e sim uma necessidade. O trabalho interdisciplinar se apresenta como uma necessidade imperativa pela simples razão de que a parte que isolamos ou arrancamos do contexto originário do real para poder ser explicada efetivamente, isto é, revelar no plano do pensamento e do conhecimento as determinações que assim a constituem, enquanto parte, tem que ser explicitada na integridade das características e qualidades da totalidade. É justamente o exercício de responder a esta necessidade que o trabalho interdisciplinar se apresenta como um problema crucial, tanto na produção do conhecimento quanto nos processos educativos e de ensino.
Diante disso, sentimos a necessidade de implementar o currículo com atividades esportivas, artísticas, laboratórios de Química, Física, Biologia, com modernização e ressignificação dos ambientes educativos, melhoria dos equipamentos tecnológicos e de informática, realização de eventos como: Feiras, Mostras, Festivais, Olimpíadas, estabelecer aprofundamentos de temas, conteúdos, bem como realizar atividades externas à escola, como visitas a museus, zoológicos, dentre outros espaços, desde que as ações sejam decorrentes de objetivos e conteúdos curriculares e contribuam para o processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, à melhoria dos índices educacionais do Ensino Médio.
A distribuição de tempos e espaços curriculares devem ser planejados em conjunto, entre professores, pedagogos, diretores enfim toda comunidade escolar, tendo como objetivo principal o ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento de um método de ensino coerente entre educação e sociedade, produção e ensino. Portanto educadores e educandos devem articular experiencia e conhecimentos científicos, construir novos conhecimentos, respeitando mutuamente a diversidade de gênero, etnia e cultura.
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