Partimos do princípio de que todo ato educativo constitui a construção da aprendizagem situada no momento presente, contudo, deve respeitar o conhecimento prévio do aluno, sua bagagem, suas experiências, inclusive respeitar o senso comum do estudante, advindo da cultura popular. Diante disso, respondendo as questões propostas, podemos dizer que primeiro, nossa escola tem considerado e respeitado as características dos estudantes. Trata-se de uma realidade carente, heterogênea e trabalhadora. O respeito às individualidades implica entender tal realidade precarizada, pois os alunos são, em sua maioria carentes; segundo, a escola reconhece esta diversidade, por isso identifica o protagonismo desta comunidade escolar e respeita suas subjetividades e terceiro, a escola, ao reconhecer tal protagonismo, atua promovendo o respeito para com a alteridade. Os temas raça/etnia/gênero/sexualidade tem tomado grandes proporções nos debates no interior da instituição, especialmente no limiar do século XXI. Os assuntos – em relação direta com a alteridade – vem sendo discutidos em reuniões pedagógicas, encontros de formação continuada, além de debates ocorridos entre professores e alunos em sala de aula. Assim, diante do que viemos trabalhando em nossa escola, vemos possibilidades de melhorias em relação a esta questão. Entende-se ser como uma sementinha plantada na terra, para com o tempo dar fruto. Na educação, plantamos hoje para colher amanhã – no futuro.