Os sujeitos que procuram essa modalidade de ensino, geralmente pertencem a uma classe social pouco abastada, sem acesso aos bens culturais. Muitos, movidos por questões sociais e econômicas, ou pela necessidade de ingresso no mundo do trabalho, outros, por falta de motivação, falhas de aprendizagem, reprovações. E nesse universo escolar, encontram-se pessoas de meia-idade são adolescentes, a partir de quinze anos, exclusos da escola regular, por falta de adaptação, ou por repetidas reprovações.
Percebe-se ainda, que grandes dificuldades de aprendizagens. Isso ocorre pela baixa autoestima, cujo reconhecimento do potencial individual é negado pelos próprios sujeitos, falta de perspectiva de vida, falta de disciplina com os estudos, falta de valorização do conhecimento como meio de progresso e ascensão social, dificuldades de aprendizagem por razões cognitivas como: de falta de letramento, pouca habilidade com a leitura e com a escrita, incapacidade de raciocínio e abstração, entre outros.
Um dos perfis dos estudantes trabalhadores, de baixa renda, de periodizados com relação ao tempo escolar. Há também uma prevalência de alunos carentes financeiramente e atrelados a uma cultura religiosa e familiar; em segundo momento está presente a ideia de adquirir conhecimento para fazer o ENEM e adentrar numa Instituição de Ensino Superior.
Por sinal, uma educação por disciplinas que em nada é devedora no aspecto de qualidade. A busca pelo conhecimento e o ensino ofertado não tem a intenção de preparar para o mercado de trabalho, mas formar pessoas críticas, autônomas, com posturas éticas e sabedoras de que o saber é um processo contínuo.
Fonte:
Caderno 1 Páginas 31 a 39