Participação coletiva

COLÉGIO ESTADUAL CARLOS ZEWE COIMBRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Resultado das discussões relativas ao Caderno V

Participantes:
Angela Maria Both Eyng – professora orientadora
Ademir Geremia
Alexandre Alievi Moreira
Anderson Ledesma de Jesus
Angela Cristina de Lima
Carine Goerck Wlodkowski
Cleide Viviane Schons Villa
Cleverson Roberto Venson
Fabiane Sanguine
Karolina Rosa Busnello

INCLUSÃO E  EXCLUSÃO

A exclusão é de relativa interpretação. Sentir-se excluído é parte de processo de integração ou não. A exclusão acontece de várias maneiras, em todos os segmentos, no entanto, cabe ao profissional se integrar e fundamentado expor suas opiniões para que sejam aceitas.
A exclusão na escola  tem bases históricas, a imposição vinda de instâncias superiores é uma circulo vicioso que desemboca no cotidiano da sala de aula. A reprodução deste tipo de situação é muito comum  que muitas vezes passa despercebida e vista como natural. Também as discussões para promover mudanças são desgastantes e incômodas.
Somos incluídos na maioria dos processos do cotidiano escolar, pois na escola a principal relação é professor-aluno. Como a escola existe em função do aluno, então, somos coadjuvantes do processo.
A direção da escola e a gestão democrática.

A direção da escola não garante a gestão democrática, pois a maioria das decisões vem pré-determinadas por documentos oficiais. É muito conhecido que a escola deve conhecer a comunidade onde está inserida e desenvolver seus trabalhos acerca disto. Mas como, se carga horária, espaço físico, material humano e físico são decisões políticas?

Algumas discussões como o uso do boné, celular, uniformes, simulado com alunos, recursos financeiros a serem aplicados  foram ações discutidas com o colegiado, garantindo o bom andamento no dia a dia. Na maioria das vezes, estas ações são proveitosas, no entanto existem inconvenientes como a não participação coletiva o que dificulta o bom andamento do coletivo.

Conselho Escolar

As decisões tomadas pelo Conselho Escolar  é de comum acordo com a APMF o que agrega responsabilidades no quesito financeiro os quais auxiliam, e muito, em recursos pedagógicos. No entanto,  ficam a desejar questões pedagógicas, não por falta de vontade, mas por leis vigentes que os  impedem de atuar diretamente no âmbito escolar.
As decisões sempre são tomadas democraticamente. No entanto, a comunicação entre os representantes e seus representados deixa a desejar. Sendo que a gestora passa a ser nossa porta voz.

                                      Grêmio Estudantil e a gestão escolar

Atualmente o Grêmio Estudantil está desestruturado, as ações estão a desejar, percebe-se a necessidade de um gestor, professor ou um pedagogo para auxiliar os alunos participantes, pois estão desmotivados pela falta de comunicação e até mesmo de preparação. Uma necessidade crescente é preparar e acompanhar alunos para que consigam se colocar e atuar em suas funções específicas. O incentivo nesse quesito é fundamental.
Os participantes pela imaturidade e falta de informações, limitam sua participação na tomada de decisões, por isso é interessante que se crie uma comissão de que os auxiliem em ações de cidadania, consciência ecológica, entre outras.
                  Os desafios da prática: a gestão democrática da escola pública entre o proposto e o realizado.
Autonomia concedida esta aberta a comunidade e a participação de decisões, mas a efetiva é restrita ;fica a disposição do Conselho Escolar e APMF por estarem mais atrelados ao contexto escolar. Existem pessoas mais engajadas na participação dos demais segmentos de sociedade, por isso têm  maior facilidade em interagir  e participar nas decisões coletivas e sentem-se mais à vontade em opinar e participar. Por outro lado alguns pais não se sentem a vontade de participar por sentir que não estão dentro.

                     A gestão do trabalho pedagógico: o PPP em ação

O PPP da escola foi construído em 2005   e tem sido reformulado constantemente. Assim, o projeto orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é preciso primeiro conhecer essa realidade. Em seguida reflete-se sobre ela, para só depois planejar as ações para a construção da realidade desejada. É imprescindível que nessas ações estejam contempladas as metodologias mais adequadas para atender às necessidades sociais e individuais dos educandos.