Em primeiro lugar ambos (professores e jovens) devem estar abertos ao diálogo deixando de lado seus preconceitos. Em minha percepção professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito para que serve a escola pois, estes estão em mundos distantes e muito diverso, hoje as coisas acontecem em uma velocidade muito acelerada e os professores nem sempre acompanham o ritmo do avanço. Diferentemente do jovem que parece estar adaptado a esta velocidade. Posso citar também que muitas coisas são impostas e cobradas o professor fica restrito e engessado àquela condição de currículo, conteúdos, leis regras. As ações ficam mecânicas e o professor perde a reflexão e a autonomia. Acredito ser interessante debater sobre o sentido da escola e traçar estratégias para o reconhecimento mutuo. Compreender o perfil de juventude que se tem pode ser um bom começo.
Penso também que nós educadores precisaríamos ouvir e se aproximar ainda mais dessa juventude que a nós se apresenta cotidianamente e que fazem-nos cumprir nosso projeto de vida de sermos autênticos professores.