Em nosso contexto atual, a educação vem sofrendo mudanças bruscas em busca de soluções para o melhoramento da aprendizagem, pois, estamos diante da diversidade cultural, de diferentes níveis de conhecimentos e interesses dos nossos educandos, diante dessa situação há necessidade que se realize uma profunda discussão na escola a partir dos fundamentos propostos para o ensino e que se discuta de qual modo tais pressupostos dialogam ou poderiam dialogar com o projeto pedagógico e com as práticas curriculares da escola.
O objetivo central da organização escolar significa compreender o trabalho como principio educativo, por meio do trabalho que se podem compreender o processo histórico de produção científica e tecnológica, bem como o desenvolvimento e a apropriação social desses conhecimentos para a transformação das condições naturais da vida e ampliação das capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos. As ações promovidas no espaço escolar visam o desenvolvimento do estudante em todas as áreas do conhecimento, e buscam a compreensão do ensino como norteador do conhecimento humano, nas áreas tecnológicas, culturais, de trabalho. Essas ações se direcionam na conquista da autonomia intelectual e moral de nossos estudantes, e estão devidamente sendo garantidas por meio de projetos iniciais, metodologias, estimulando o desenvolvimento psicomotor, as habilidades física, motora e as diferentes destrezas.
Propicia também o domínio do conhecimento cientifico básico nas diferentes áreas, favorecendo a socialização. Entretanto, a garantia desse desenvolvimento intelectual para a autonomia social e moral dos alunos, capacidade para os diversos tipos de linguagens, o incentivo ao gosto pela aprendizagem e o exercício do pensamento crítico vem de encontro com o sistema educacional defasado no qual estamos inseridos, e que, sendo mal interpretado pelos discentes, acaba por se mostrar ineficiente e pouco atrativo, levando grande parte da comunidade escolar a desvalorizar a função educativa em sua vida, e consequentemente, em sua construção como agente da sociedade. Verifica-se que nos últimos anos os jovens demonstram novas necessidades pessoais, cada vez mais diversificadas. Acredita-se que é através de uma roda de diálogo entre os jovens alunos e os professores, que buscaremos sugestões que venham ao encontro da organização curricular do ensino médio, na qual será pautada pela compreensão das relações indissociáveis entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura e assim possibilita-se transformar nossas ações em novos desafios, o qual é um gerador de esperança para todos os profissionais da educação e para a juventude, que é o grande alvo desse processo.