PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO ETAPA II CADERNO III
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
Colégio Estadual Costa e Silva Ensino Fundamental e Médio
Município: Itaipulândia NRE : Foz do Iguaçu
Orientadora de estudo: Vilma Regina Velozo Patricio
ETAPA II CADERNO III - CIÊNCIAS DA NATUREZA
QUESTÃO NÚMERO 2 –
Plano de aula desenvolvido pelas professoras Vera Lucia Berti( Língua Portuguesa), Ilda Kroth ((História) e Ana Paula Pereira ( Espanhol)
TECNOLOGIA E VIDA DIÁRIA
MODALIDADE: Visita, discussão e produção textual.
LOCAL: Vários (Escola, Comunidade indígena, etc.)
ÁREAS DE CONHECIMENTO ENVOLVIDAS: Pedagogia, História, Língua Portuguesa e Espanhola.
OBJETIVOS:
- Identificar alterações do cotidiano resultantes de transformações tecnológicas.
- Identificar aspectos positivos e negativos em nível individual e social dependentes de modificações tecnológicas.
- Visitar, analisar depoimentos e textos de usuários e não usuários das diferentes tecnologias e o impacto das mesmas no ambiente escolar e social.
JUSTIFICATIVA:
A análise dos efeitos do uso das tecnologias, principalmente do celular na vida escolar e social, serve como tema de interessantes discussões indicando aos alunos por meio de visita, como comunidades indígenas e os jovens avaliam o efeito das mudanças tecnológicas em suas vidas. Esses aspectos são objeto de discussões de caráter interdisciplinar, incluindo aspectos sociais e econômicos.
METODOLOGIA:
a) Preparando a atividade: Os alunos envolvidos visitarão a comunidade indígena local para analisar a influência da tecnologia ou a falta dela nos usos e costumes da comunidade para discutir:
o Qual a importância da energia elétrica para a comunidade guarani? Como está sendo viver sem o uso dessa tecnologia hoje?
o Qual é a relação da comunidade com o celular e o uso de seus aplicativos?Qual é a visão da comunidade em relação ao uso excessivo (dependência) do celular pelos não indígenas?
o Vocês consideram importante o uso do celular na escola? Como vocês analisam isso?
b) Levantando dados: Após a visita os alunos na aula de história realizarão uma pesquisa sobre a tecnologia nos meios de comunicação desde o período de tempo dos avós até a atualidade destacando fatores que influíram na qualidade de vida da humanidade.
c) Produção textual: Em Língua Portuguesa e Espanhola através de textos base trabalhar a proposta de produção a seguir:
ANEXOS
Textos para levantamento da questão polêmica (propor a leitura dos textos):
Texto 1:
Fonte: http://porvir.org/porfazer/10-dicas-13-motivos-para-usar-celular-na-aula... acesso em 15 de agosto. 2015
Texto 2:
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=uso+celular+sala+de+aula&tbm. Acesso em acesso em 15 de agosto. 2015
Texto 3:
Pesquisadores criticam celular em aula: jovens não são multitarefas
Especialistas afirmam que o celular atrapalha a concentração dos adolescentes
Um olho nas mensagens do celular e outro nas explicações dos professores. Ainda que as escolas tentem evitar, essa é uma cena rotineira em sala de aula que, garantem os adolescentes, não prejudica a aprendizagem. No entanto, para especialistas, esse argumento é falso, e o hábito de manter diferentes focos de atenção pode gerar estresse ou até mesmo indicar um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Foto: Getty Images
Psicopedagoga clínica e mestre em psicologia do desenvolvimento, Maria Teresa Andion esclarece que a atenção é uma capacidade cerebral muito semelhante à concentração. "Brinco que é interesseira, pois as pessoas só prestam atenção efetivamente naquilo que querem", afirma. No consultório, Maria Teresa atende jovens que recebem queixas da escola por utilizarem o celular durante as aulas.
Ao fazerem, os adolescentes aumentam o seu nível de estresse, pois estimulam diferentes zonas do cérebro simultaneamente e começam a ficar dispersos, não conseguindo manter um foco único. O resultado é que o rendimento cai. "Não aconselho às pessoas que mexam em qualquer tipo de dispositivo durante outras atividades que requeiram atenção", diz.
O fenômeno é mais comum entre os mais jovens, que já crescem rodeados por dispositivos com acesso à internet, TV a cabo, videogames, entre outros. Estes estímulos fazem com que um sujeito de 65 anos, de outra geração, em geral tenha uma memória melhor do que um de 20 anos. Além disso, hábitos importantíssimos - como a leitura - podem ser prejudicados, já que requerem mais atenção.
Na condição de diretora do Centro Educacional Gulliver, do Rio de Janeiro, Carla Regina de Jesus orienta os alunos a usarem o celular apenas fora da sala de aula. Algumas regras sobre o tema se tornaram necessárias para que os momentos de ensino possam transcorrer com tranquilidade. "Não impedimos que os alunos tragam seus aparelhos, porém a utilização só é permitida no intervalo, pois já vimos e sabemos que o uso não é voltado à pesquisa ou qualquer coisa do tipo, mas sim às mensagens e às redes sociais", afirma.
Pesquisador do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e chefe do serviço de neurologia do Hospital São Lucas, André Palmini é mais um a se opor à crença de que os jovens são mesmo multitarefas. "Sempre que o cérebro divide a atenção em mais de um estímulo, a capacidade de ‘dedicar-se’ àquilo que é prioritário diminui. Esta visão de que os estudantes de hoje conseguem ler e enviar mensagens no celular enquanto estudam ou assistem a uma aula é incorreta. Existe uma perda inevitável de qualidade atencional quando isso acontece", afirma.
Sem vilão ou exagero
Nem sempre realizar mais de uma tarefa simultaneamente é ruim. Isso não deve ser confundido com estímulos de fundo, como uma música na qual a pessoa não esteja prestando diretamente a atenção. Isto pode, por vezes, ajudar a melhorar o foco principal. Assim, ouvir uma canção em volume baixo é bem diferente do que ler e responder a mensagens no celular alternadamente e mantendo apenas atenção parcial em cada atividade.
Apesar dos prejuízos que pode provocar se utilizada em momentos inadequados, a internet não deve ser vista como uma vilã do ensino. "Não deve-se confundir os enormes benefícios que a era digital está trazendo e pode ainda trazer à educação com o impacto negativo na aprendizagem da atenção dividida", reconhece Palmini.
Orientadora educacional da unidade da Granja Vianna do Colégio Rio Branco, em São Paulo, Maria Eugênia Rossetti tem opinião semelhante. Na escola em que trabalha, a pior fase do problema dos celulares durante a aula ocorreu há três anos, quando os telefones com acesso à internet começaram a se popularizar. "Antes era preciso que fôssemos mais rígidos, então retirávamos alunos da sala e, em alguns casos mais graves, suspendíamos. Hoje, acredito que os estudantes já aprenderam e, até esse momento do ano letivo, apenas três notificações foram feitas. Eventualmente, conseguimos até incorporar os aparelhos em atividades pedagógicas, como uma pesquisa, por exemplo", garante.
Embora já seja comum o uso de dispositivos móveis desde os primeiros anos do ensino fundamental, tanto Maria Eugênia quanto Carla Regina indicam o ensino médio como o período mais problemático dessa relação entre ensino e diversão. Habilitado ao diagnóstico, o neurologista Palmini separa os jovens dispersos dos que têm déficit de atenção. "Ter dispersão não é sinônimo de ter TDAH. Esta distração secundária à tentativa de atentar a múltiplas atividades atrapalha a atenção para o foco principal, mas não tem nada de doença."
Mesmo assim, o percentual de pessoas atingidas pelo transtorno é alto, rondando os 5%. Quem tem TDAH não consegue evitar interferências na sua capacidade de atenção, ainda que queira e não procure estímulos concomitantes. O diagnóstico correto depende da presença de um conjunto mais amplo de sintomas, que vai bem além da dispersão.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/pesquisadores-criticam-celular-em-.... Acesso em acesso em 15 de jan. 2014
PRODUÇÃO DE TEXTO – Argumentativo
Aluno(a):__________________________ Nº:___ Turma:_________ Data:___/___/2015
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Com base nos textos lidos em sala de aula, nas discussões realizadas e em seu conhecimento prévio sobre o assunto, produza um texto argumentativo expondo o seu ponto de vista em relação à temática a seguir:
Tecnologias móveis em sala de aula: Elas comprometem e atrapalham na aprendizagem ou podem ser tomadas como recursos auxiliares?
1ª parte: planejamento e pesquisa
Temática:
Tecnologias móveis em sala de aula: Elas comprometem e atrapalham na aprendizagem ou podem ser tomadas como recursos auxiliares?
Qual é a sua opinião sobre a temática? Escreva-a em uma frase (tese):
Escreva de dois a três argumentos que podem ser utilizados para defender a sua opinião (tese):
Para fundamentar seus argumentos, copie citações e opiniões de outras pessoas sobre o assunto:
PRODUÇÃO
Agora, organize as informações coletadas no processo de planejamento e pesquisa e produza um texto argumentativo sobre a temática abordada.
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