PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MEDIO - ETAPA 2 - CADERNO II REFLEXÃO E AÇÃO III
Col. Estadual Barão do Rio Branco - Inajá - PR
ORIENTADORA DE ESTUDO: ANA PAULA BIM MALDONADO
CURSISTAS:
p { margin-bottom: 0.21cm; } p { margin-bottom: 0.21cm; }Irene, Dulce, Marly, Elaine Picoli, Érica Breda, Marinalva, Franciely, Silvana e Elaine Cristina,
p { margin-bottom: 0.21cm; }Irene, Dulce, Marly, Elaine Picoli, Érica Breda, Marinalva, Franciely, Jussainy, Silvana e Elaine Cristina
p { margin-bottom: 0.21cm; }Irene, Dulce, Marly, Elaine Picoli, Érica Breda, Marinalva, Franciely, Jussainy, Silvana e Elaine Cristina
p { margin-bottom: 0.21cm; }Irene, Dulce, Marly, Elaine Picoli, Érica Breda, Marinalva, Franciely, Jussainy, Silvana e Elaine Cristina
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TRAJETÓRIA DO LIVRO DIDÁTICO
A trajetória do livro didático no decorrer do tempo foi sendo modificado para atender novas exigências, transformando e aperfeiçoando sua linguagem. As ilustrações adaptando à nova realidade escolar, com a democratização do ensino não era o foco principal dos editores, nem tampouco possuíam uma linguagem de acordo com as faixas etárias às quais se destinavam.
Um ponto importante para a questão da mudança da qualidade do livro foi à substituição do livro descartável para o durável, introduzido pelo PNLD em 1985. O livro descartável era produzido para ser usado pelo período letivo de um ano e, por este motivo utilizava-se papel de baixa qualidade, a fim de reduzir custos e aumentar as tiragens, o que prejudicava todo o projeto gráfico. Este tipo de livro caracterizava-se por apresentar o conteúdo curricular seguido de exercícios e de atividades que deviam ser realizadas pelo estudante diretamente nas páginas do livro, como desenhos, pinturas e colagens.
A Legislação criada em 1938, pelo Decreto Lei 1006, o livro era considerado um instrumento da educação política e ideológica, sendo o Estado caracterizado como censor no uso desse material didático. Os professores escolhiam os livros a partir de uma lista pré-determinada, tendo por base essa deliberação legal. O artigo 208, inciso VII, da Constituição Federal do Brasil, assegura que o livro didático é um Direito Constitucional do estudante brasileiro. Somente a partir dos anos 90, começou-se a assistir a uma veemente e louvável discussão crítica sobre o Ensino Fundamental no Brasil.
A seleção dos livros didáticos constitui uma tarefa de vital importância para o ensino-aprendizagem. Por isso, deve-se levar em conta a seriedade dos critérios para a escolha dos conteúdos, principalmente para possibilitar ao professor a participação na escolha e avaliação dos livros didáticos. A participação dos professores é de extrema importância, pois eles devem saber das qualidades e limitações dos livros didáticos, para que possam repensar as práticas pedagógicas conscientes de que o livro ainda apresenta conteúdos lingüísticos e textos de apoio que apontam para realidades específicas e para problemáticas locais. O ideal é que o professor veja o livro didático apenas como uma das ferramentas entre tantas outras capazes de lhes propiciar condições de ministrar um ensino de qualidade. Soares (2002, p. 2) aponta as dificuldades vivenciadas pelo professor quanto à utilização do livro didático:
O livro didático sempre foi um dos instrumentos do trabalho pedagógico do professor. Vale ressaltar que, em muitas escolas brasileiras, ele é o único instrumento de que o professor dispõe. Hoje, essa realidade vem mudando, uma vez que os livros já contêm uma diversidade
Algumas pesquisas vêm sendo realizadas ao longo dos anos sobre o livro didático, sobre os seus mais variados aspectos tais como o pedagógico, o político, o econômico e o cultural. A preocupação em pesquisá-lo leva em conta o fato de que o material didático tem uma importância grande na formação do aluno pelo mero fato de ser, muitas vezes, o único livro com o qual a criança entrará em contato. Ele ainda é um dos instrumentos de aprendizagem mais utilizados e, em muitos casos, o único utilizado em sala de aula no ensino fundamental, quando infelizmente, não há o contato dos alunos com outros materiais e informações de outras fontes.
A análise dos livros didáticos utilizados nas Escolas partir da perspectiva de Língua como sistema de representação do mundo que está presente em todas as áreas do conhecimento verifica-se o livro didático contém informações e conceitos capazes de conduzirem à aprendizagem para construção de conhecimentos, levando em consideração o conhecimento do aluno ao ingressar na escola e a realidade. Muitos professores ainda se mantêm tradicionalistas, utilizando apenas o livro didático como material pedagógico, além de sua prática ter revelado um distanciamento entre a análise dos textos para o ensino e os exercícios que valorizam a memorização ainda abrangem grande número de professores, embora haja professores que procuram realizar um trabalho diversificado.
Recentemente criaram-se comissões para a avaliação dos livros didáticos, na busca de melhor qualidade, porém ainda existem os interesses editoriais, que muitas vezes fogem com as novas orientações pedagógicas. Este fato interfere na qualidade do livro didático e, conseqüentemente, no processo de ensino aprendizagem. A esse fato, acrescenta-se a limitada preparação dos professores para participar do processo de seleção, tarefa bastante exigente para um coletivo que pouco tem recebido em termos de saberes, competências e habilidades. Atualmente exige-se que os novos livros correspondam às atuais exigências de uma Educação do século XXI, na qual o conhecimento, os valores, a capacidade de resolver problemas e aprender a serem transmitidos pelo professor, a fim de serem memorizados pelos alunos. O livro didático se encontra longe de ser uma fonte de sabedoria, capaz de orientar os professores no desenvolvimento da personalidade integral das crianças e constituir uma responsabilidade de natureza social e política. É o professor quem deve ter uma boa preparação para desenvolver essa atividade de vital importância, pois, embora haja, por um lado, o desenvolvimento das novas tecnologias, da mídia, dos textos digitais, por outro, o livro continua sendo o mais fiel aliado do professor e um recurso imprescindível para os alunos. Se o professor souber explorá-lo, fazendo uso de sua criatividade, inserindo, através de textos, a diversidade de gêneros textuais necessária ao alunado, certamente, lhe propiciará boas reflexões sobre sua realidade.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
TEMA: Obesidade
OBJETIVO:
-Refletir sobre a questão do aumento da obesidade, especialmente, na população jovem;
-Conhecer as doenças decorrentes da obesidade;
-Alertar para a importância da alimentação saudável.
JUSTIFICATIVA: Pesquisas mostram que o índice de obesidade tem aumentado, principalmente entre os jovens. Constata-se também, que os hábitos saudáveis de alimentação tem se perdido no tempo. A febre dos “fast foods”, associada às irregularidades dos horários de refeição e à ociosidade, tem produzido uma geração de obesos. As atividades aqui propostas têm a finalidade de levar o aluno a refletir sobre o perigo da obesidade e a conhecer práticas de alimentação saudável.
PÚBLICO ALVO: Alunos da Ensino Médio.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Biologia, Arte, Filosofia, Química e Geografia.
PROBLEMATIZAÇÃO:
- Como é o seu café da manhã?
- Como você acha que seria um café da manhã saudável?
- Você segue horários regulares de alimentação?
- Você se preocupa com a qualidade e a quantidade da sua alimentação? Por que?
DESENVOLVIMENTO:
BIOLOGIA/ QUÍMICA: - Apresentar o texto: “ Obesidade na adolescência: a importância dos bons hábitos alimentares.”
- Discutir os conceitos presentes no texto e apresentar a pirâmide alimentar;
- Trabalhar os alimentos saudáveis e não saudáveis:
- Trabalhar as doenças relacionadas a obesidade.
ARTE: O padrão de beleza no decorrer do tempo
FILOSOFIA: Estética: o feio e o belo
GEOGRAFIA: Pesquisar os países com maior índice de obesidade.
CATARSE/AVALIAÇÃO:-_ Elaborar um cardápio saudável para as principais refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar;
- Produzir um texto síntese do que foi transmitido e assimilado quanto aos hábitos saudáveis de alimentação.
- Produzir um cartaz ilustrando os alimentos saudáveis e outro com os alimentos considerados vilões para o aumento da obesidade
REFERÊNCIAS
PEREIRA L. Obesidade na adolescência: a importância dos bons hábitos alimentares. Disponível em: WWW.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id =151. Acesso em: 23/05/2015
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