Atualmente o grande problema enfrentado nas escolas de ensino médio é a evasão escolar, onde, segundo estudo recente, realizado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento - o BID, apenas 58% dos estudantes brasileiros concluem o ensino médio.
A necessidade de trocar os estudos pelo trabalho, a distorção entre idade e série, a falta de acesso e o desinteresse são os principais motivos para que as crianças e adolescentes abandonem a escola.
É notável que a relação entre aluno e professor e, consequentemente, a formação continuada e a valorização desse professor, se configuram como elementos essenciais para o sucesso e retenção do aluno em sala de aula. Além do professor, no entanto, a participação dos outros membros da comunidade escolar, como pais e os demais membros da comunidade é também necessária à medida que agrega sentido ao espaço, promovendo a interlocução dos estudantes com a enorme oferta de aprendizagens que existe fora da sala de aula.
As ações governamentais, na forma de políticas públicas, devem promover oportunidades educacionais que possibilitem ao jovem sua formação como indivíduo preparado para o convívio coletivo e para o mercado de trabalho, com formação integral que o habilite a dar continuidade aos seus estudos na graduação.
Nota-se que a evasão nos cursos profissionalizantes é menor do que nos cursos regulares, onde sugere-se a integração entre a educação profissional e o ensino médio tradicional, aliada à flexibilização do currículo, com a introdução de disciplinas optativas para que alunos possam construir seu percurso de aprendizado de maneira atraente e satisfatória.
