Temática VII – 13/12/2014
TEXTO PRODUZIDO COLETIVAMENTE
Ao iniciar os estudos dos cadernos desta 1° etapa, observamos que todos os conteúdos trazidos em cada tema, vinham ao encontro das angústias e anseios vivenciados em nosso cotidiano. Isso nos provocou o sentimento dos sentimentos: a esperança, aquele que faz com que recobremos os ânimos e a crença de “nós podemos”, apesar de todas as dificuldades decorrentes do processo educacional.
E foi, imbuídos por este sentimento, que nos reunimos a cada etapa, tornando a equipe dos Sismédio um verdadeiro time, fortalecido pela certeza do avanço através de estratégias, senão novas, mas repaginadas.
Como foi postado a cada etapa o resume das discussões, não vimos à necessidade de reportarmo-nos novamente a elas, optando por seguir diretamente às propostas de ações para cada um dos itens relacionados.
SUJEITOS:
• Diagnosticar os valores, anseios e dificuldades dos educandos, a partir da história de vida de cada um, tendo como objetivo implementar nosso projeto “Aluno trabalhador: estudante emancipado pela vida”;
• Organizar atividades coletivas, que contemplem as necessidades dos diferentes grupos de afinidades;
• Proporcionar eventos culturais, esportivos, artísticos (a exemplo do Dublafest – Festival de Dublagem), nos quais os estudantes possam expressar seus valores, aptidões, gostos e anseios que contemplem a diversidade cultural.
GESTÃO DEMOCRÁTICA:
Eis ai, um ponto sensível, no qual ainda há muito a avançar. Normalmente, os gestores tendem a se postar na defensiva quando questionados sobre práticas, possivelmente, patrimonialista, sentem-se ameaçados, com tendência a reagir de modo patrimonialista, porém sabemos ser necessário insistir nessa questão e, para tanto, sugerimos:
• Organizar o trabalho pedagógico de maneira a garantir a participação de todas as instâncias que compõem a Comunidade Escolar (alunos, professores, direção, funcionários, equipe pedagógica e pais). Cada grupo elabora propostas pertinentes à sua área de atuação, as quais serão expostas em assembleia para serem implementadas ou não.
CURRICULO:
Partindo do pressuposto que muitos dos nossos jovens identificam-se antes como trabalhadores do que como estudantes, precisamos aprimorar nosso currículo, de modo a aproxima-lo ainda mais da vida do educando, fazendo com que o mesmo perceba que a ESCOLA é o lugar onde, por excelência, se prioriza o conhecimento cientifico a ser aplicado no seu cotidiano de trabalhador.
INTERDISCIPLINARIEDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO:
• Propiciar, efetivamente, o deslocamento dos conhecimentos adquiridos em cada disciplina para a realidade, demonstrando o modo como estão relacionados ao mundo do trabalho e à sua cidadania.
Para que isso ocorra, a intervenção do professor é condição básica, pois é ele que conduzirá o educando a perceber a profunda ligação / complementação entre as disciplinas que integram o currículo do Ensino Médio, dando, portanto, sentido à educação formal.
AVALIAÇÃO:
Tendo em vista que avaliar é diagnosticar os problemas e as dificuldades do educando, no decorrer de cada etapa do processo de ensino aprendizagem, com vistas a promover intervenções que levem o educando a superar suas dificuldades, vamos dividi-la em duas: interna e externa.
• Interna: nessa esfera de avaliação é de suma importância levar em consideração não somente à apropriação de conhecimentos, medidos através de diferentes instrumentos, mais também o crescimento de cada jovem a partir de suas limitações e como ser social integrado ao meio, devendo, portanto acontecer diariamente.
• Externa: nessa situação, não há preocupação em observar o avanço de cada estudante em particular, mas sim o grau de domínio de conteúdos e habilidades de maneira generalizada. Nesse caso, busca-se prepará-lo para que tenha êxito nas avaliações externas (ENEN, SAEB, SAEP). Metodologias diferenciadas devem ser a nossa principal escolha.
