COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO CASTELO BRANCO – SÃO MIGUEL DO IGUAÇU – NRE FOZ DO IGUAÇU
ORIENTADOR DE ESTUDOS: MARISTELA ALBONICO
PROFESSORES CURSISTAS:
DANIELA MARCELINO, ADEMAR SCHIMITZ, SHEILA R. A. SCHEFFER, ANA CANDIDA SAVI, MARGARETE BLEMER, JANE V. M. SCHRADER, GENI BONATTO ZAMPOLI, JAIR RAFAELLI, ERVAL A. TRAMONTIN, ELISEU MARCIANO PRESA, NILCEIA TAVARES, LILIANE GADANSKI, MARIA ARGENTINA BARTOLOMEU, FLÁVIA FRIGO, JANICE FAURO, NEIVA GILSON, LUCIMAR ABEL, ANELISE CARRADORE, LUCILENE MAYER, FERNANDA SPERFELD.
REFLEXÕES DO CADERNO II
Os nossos jovens estão sempre em busca de diálogo, diariamente eles expressam a sua vontade de falar, dialogar e debater durante as aulas. No entanto, repudiam as metodologias mais arcaicas e tradicionais.
É interessante ressaltar aqui também que o público jovem procura estar sempre atualizado do que acontece em seu entorno, e muitas vezes, chegam à sala de aula querendo debater sobre esses assuntos.
Cabe a nós professores conciliarmos a tecnologia e contextualizar o conteúdo com a realidade, dar mais vida e atratividade para o conteúdo. Mas vale ressaltar que os livros sempre foram e continuam sendo um meio eficiente, interessante e prático para garantir a pesquisa e consequentemente o conhecimento.
Nossas escolas apresentam duas realidades, os que estudam no período diurno e no período noturno. Os alunos do noturno são trabalhadores de diferentes setores da sociedade, tais como: supermercados, frigoríficos, metalúrgicas, fábricas de móveis, oficinas mecânicas, postos de combustíveis, entre outros. Neste caso, eles enfrentam uma dura realidade, desgaste físico, cansaço e é difícil conciliar os estudos. Mesmo assim, freqüentam as aulas e querem estudar.
Muitos chegam atrasados nas aulas, devido as condições de trabalho que são submetidos, jornadas extensas, realizam horas a mais, muitas vezes, até sem remuneração e não reclamam por medo de perder o emprego. Como alguns já constituem família, deixam a escola como segunda opção para atender as necessidades mais emergenciais.
Já os alunos do período diurno, alguns trabalham meio período, ou pensam em trabalhar, mas com a consciência de que devem se profissionalizar. Enquanto estudam, trabalham na irregularidade, ou em atividades corriqueiras, os que vivem na área rural. Além disso, os alunos do diurno fazem cursos técnicos, como secretariado, auxiliar administrativo, oratória, línguas estrangeiras, informática entre outros o que lhes proporcione maiores e melhores chances no mercado de trabalho muitas vezes também uma visão de qualificação profissional, como ingressar em um curso superior.