Atualmente, o ensino médio é um nível da educação considerado desigual. Aqueles que possuem condições financeiras, acabam partindo para o ensino privado, com a finalidade de aprovação em vestibulares, principalmente para o ingresso no ensino superior público.
Seguida por outra classe, minoria, faz parte da educação profissional federal ou educação profissional estadual, caracterizado como parte do ensino médio inovador (EMI). E como maioria, a rede estadual de ensino médio tradicional. Além de contar com jovens e adultos não matriculados na rede de ensino, pois abandonaram seus estudos.
A postura a ser adotada em relação a esse contexto é a materialização de um ensino humanitário, que abrangesse a formação do aluno para o convívio social, pois ele é base para as demais estruturas que o ensino das minorias atualmente preza como o preparo para o vestibular (na qual o resultado final é uma formação acadêmica para o mercado de trabalho) ou o preparo profissional. Pouco se resolve ao se ter o embasamento teórico e prático se não souber socializar, pois a aplicação desse ensino profissional tende ser coletiva e não individualizada.
Para que o ensino seja considerado como formação humana integral, deve-se analisar o contexto em que a escola que oferte o ensino médio, verificar a relação entre a escola e a comunidade, na busca da diminuição da diferença entre as classes econômicas, sociais e educacionais. E que a analise leve em consideração as diretrizes nacionais curriculares (DNC) respeitando as especificidades de cada escola, abrangendo conhecimentos científicos, tecnológicos, humanísticos e sociais.
Assim, o coletivo (equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos) deve se comprometer na construção da formação e trabalhar para que os diretos por uma educação pública, igualitária, gratuita e de qualidade.