Col. Joaquim Mafra – Guaratuba - PR
Participantes:
Ana M. de Almeida;
Elcio Cesar Rodrigues de Melo
Fabiano Marcelo da Silva
Ismael da S. Ricardo
Janaina Folmann de Paula
Jose Gruchoski
Juliane W. do Prado
Marcio A.Finger
Tatiana F. Neiva
Orientador: Alencar Caleffi
De acordo com pesquisa realizada no Colégio Estadual Prefeito Joaquim da Silva Mafra, os alunos fazem uso da tecnologia a todo o momento informal. Para eles conversar na internet e mais interessante do que desenvolver atividades que exijam uma autonomia.
Os assuntos são variados, segundo um grupo de alunos do Ensino Médios questionados, os temas mais comuns são: fofoca, “papo furado”, trabalhos escolares, sexo, professores, brigas internas, fatos do cotidiano escolar, namoro, vídeos variados, combinam encontros, futebol, novos amigos, lazer, fotos, videogame, músicas, e, principalmente “enchem o saco dos conhecidos”.
Apesar de sermos uma escola aberta ao dialogo não priorizamos as culturas juvenis que envolvem nossos jovens fora da escola, a não ser o futebol e o vôlei. Já a dança, videogame, praia, igreja, skate, long. board., stand up, violão, fotografia, surf, TV, trabalhos, slack line; são exemplos de culturas juvenis em que não temos vivencia junto a eles.
Se todos os professores indagassem aos seus estudantes sobre o que esperam do ensino médio e sobre os problemas que os afetam, as respostas seriam diversas, mesmo assim, em sua maioria diriam que é uma oportunidade que se aflora nos processos para poderem exercer suas cidadanias com espaços democráticos onde eles podem expressar suas opiniões.
Para muitos jovens a escola é um processo de engajamento pra um relacionamento efetivo devido aos seus problemas afetivos e sociais que os afetam e que se refletem em suas vidas escolares tornando-se um problema crônico de ordem social, passando tão somente na obrigação de frequentarem o espaço escolar.
Neste contexto o professor passa a ser mediador, estabelecendo uma relação na construção e na busca de um incentivo para sua aprendizagem. Para facilitar essa confecção e elaborar um elo de dialogo no qual os alunos possam expressar suas ideias e também compartilhar relatos disseminados por meio de painéis, cartas ou uso de tecnologia moveis na forma de grupo.
Professores que lançaram a seguinte questão para seus alunos: Vocês estão prontos para pensar sobre seus interesses na vida? As respostas com certeza, seriam diversas. Mas se partíssemos desse questionamento mutuo, fazendo com que eles percebessem que a vida nos reserva muitas armadilhas, que eles tem que descobrir do que gostam e ao mesmo tempo observar os outros e o mundo a sua volta.
Muitos jovens simplesmente comparecem a aula por motivos diversos, menos pensando em ser um estudante.
Temos que desenvolver atividades com esses alunos que eles possam perceber como na atual idade, jovens que tenham outros contextos de vida, percebam o tempo e as oportunidades que tem para chegar a uma profissão exercida com amor.
Tendo em vista a falta de interesses nos jovens em concluir o ensino médio e ter como objetivo um futuro mais promissor, cremos que haja a necessidade de elaborarmos projetos de conscientização a estes jovens, da importância de não concluir somente o ensino médio, mas como também do ensino superior como uma continuidade desta fase dos estudos, nos professores somos vistos por grande parte destes jovens como um ponto de referência, tendo em vista que a grande maioria deles possuem uma família desestruturada e muitos infelizmente sem ambição nenhuma, com isso vemos a necessidade de uma escola mais atuante principalmente no que tange a estes jovens, projetos são necessários, mas, na maioria das vezes acabamos nos preocupando com nossos conteúdos, e, em somente ministrar nossas aulas. Com isso esquecemos que estamos tratando com jovens adolescentes que buscam incansavelmente um ponto de referência para seguir o seu futuro. Podemos ser construtores de projetos para estes jovens, mas necessitamos de uma escola mais atuante e mais progressiva onde nós professores possamos ter tempo e disponibilidade para trabalhar com estes jovens de uma forma diferenciada sem ter a preocupação de vencer conteúdos e planos de aulas!