CEEBJA Prof. Orides B. Guerra – Foz do Iguaçu - Paraná
ORIENTADOR DE ESTUDO: PAULO JOSÉ MARIN
FÁBIO VICENTE
FABIOLA REGINA DE ARAUJO ALVES
FRANCISCO DE ASSIS ONORIO
GENECI RIBEIRO PADILHA
ILZE BARTHEL RONCONI
MALGARETE TEREZINHA ACUNHA LINHARES
NEREIDA WILLIAN PETER BRAZ
STELLA MARIS RAMOS
TÂNIA MARIA MIGLIORANÇA
TEREZINHA F. SERRA MARTINS
ALAYDE NICOLETTI TEIXEIRA
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
Em relação à Língua estrangeira o enfoque dado pela SEED é direcionado para análise de gêneros textuais realizados totalmente em português como aquecimento para introduzir textos muito complexos para iniciantes. Considerando, que a maioria dos educandos apresentam muita dificuldade na interpretação de textos em várias áreas do conhecimento essa metodologia é inviável, uma vez que o nível de proficiência dos nossos alunos é muito baixo. Tal orientação veio dos consultores da UEL desde a construção das DCE’s.
No CEEBJA, ouvindo as angústias e necessidades dos alunos, resolvemos preparar apostilas em cada disciplina priorizando o contexto social da fronteira. Na Língua inglesa, por exemplo, elaborou-se uma apostila relacionada ao turismo e hotelaria, com expressões cotidianas que foram e têm sido uma salvação para os alunos que trabalham em diversos setores do turismo, até mesmo, para aqueles que não trabalham nesse setor por ser, Foz do Iguaçu uma turística.
Essa proposta não levou em conta a realidade da fronteira, o que deveria ser analisado antes, pelos consultores de elaboração das DCE’s adaptando os conteúdos aos específicos contextos.
Ao debatermos com o grande grupo acerca do levantamento de situações vividas na escola, com relação à gestão democrática, percebemos que não ocorre efetivamente. Segundo relatos de participantes, são poucas as discussões sobre sistematização e a aplicabilidade dos recursos oriundos dos órgãos federais, estaduais e recursos da própria escola. As decisões nem sempre são tomadas no coletivo e sim, separadamente. Os professores e demais funcionários raramente são convocados para sugerir a aplicação dos recursos.
Talvez a razão pela qual isso ocorra seja a falta de cobrança, pois, pode-se observar que não é de costume os funcionários e professores exercerem o dever de cobrar prestações de contas e ou outros aspectos relativos à gestão democrática.
Ao discutirmos com os colegas sobre tal tema, sentimos um “novo olhar”, um despertar de questionamentos. Sendo assim, surgiram algumas possibilidades de propor mudança nesse pensamento e atitudes, tais como solicitar com maior frequência a apresentação da prestação dos recursos recebidos, oportunizando a todos opinarem sobre a aplicabilidade. A participação no processo de compra de material pedagógico é um dos pontos mais fortes nas reclamações, bem como, a discussão e deliberação de outras ações.
Os Conselhos Escolares têm função de aprimorar a gestão democrática como espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas, administrativas, financeiras e políticas da escola. Dessa forma, o Conselho Escolar se torna um aliado na luta pelo fortalecimento da unidade escolar e na democratização das relações de ensino.
Compete ao Conselho Escolar debater e tornar claros suas atribuições, objetivos e valores que devem ser coletivamente assumidos, definindo prioridades e ajudando o cotidiano escolar; suas reuniões devem ser de estudos e reflexões contínuas, que incluam, principalmente, a avaliação do trabalho escolar. Em nossa escola existe o Conselho Escolar, porém, necessita de aprimoramento em algumas situações.
Os alunos são representados por um aluno convidado pela gestora da escola para compor o Conselho Escolar.
Não temos Grêmio Estudantil e segundo a definição encontrada no site da Secretaria de Educação, o grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e tem como finalidade o exercício cívico, cultural, educacional, desportivo e social. É o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. O grêmio estudantil representa os estudantes da escola. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade.
Dessa forma percebemos que é necessário que a escola construa essa entidade representativa. A Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995, em seu Artigo 1º diz: É assegurada nos Estabelecimentos de Ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados no Estado do Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis, para representar os interesses e expressar os pleitos dos alunos.
Fonte:
Caderno V - SEED Paraná - Professores do CEEBJA Professor Orides Balotin Guerra