A educação é um processo voltado para o desenvolvimento humano integral, envolvendo a formação de qualidades humanas num determinado contexto de relações sociais. É um instrumento gerador de transformações sucessivas tanto no sentido histórico quando no desenvolvimento da personalidade. É a base para a aquisição integração social e a conquista de sentimentos de cidadania.
O que procuramos defender neste contexto é a concepção de direitos humanos que englobam a liberdade e a igualdade de direitos para todos.
A pluralidade e a diversidade constituem um desafio na organização do trabalho pedagógico escolar. Como afirma Miguel Arroyo “Toda a pluralidade é mais rica que toda singularidade”.
A escola como um território educativo está aberta aos debates democráticos podendo avançar para a instauração da justiça social. Assim sendo, há que se propor um planejamento participativo, onde todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem sejam participantes ativos, através de uma construção conjunta e de uma organização coletiva para de fato se viver uma gestão democrática.
Para que ocorra um planejamento participativo no ambiente escolar é necessário o reconhecimento de um grande número de visões e pensamentos diferentes entre o grupo que compõem uma instituição de ensino como os professores, pedagogos, coordenadores pedagógicos, funcionários, diretores, estudantes e familiares. Esse reconhecimento deverá ser feito de forma racional, através de diálogos que promovam uma orientação e organização de uma educação de qualidade social. As diversidades existentes no grupo escolar através de uma ação coletiva servirão para elaboração e transformação do Projeto Político – Pedagógico, fortalecendo as relações sociais, formando uma escola mais democrática.
Os espaços escolares são identificados como de reflexões sobre as práticas gestoras e docentes. Os Conselhos de Classe e o espaço tempo destinado à hora-atividade são espaços extremamente importantes para a organização e sistematização de todo trabalho pedagógico.
A respeito do primeiro, Lima (2012) afirma que reside no Conselho de Classe o espaço apropriado para avaliação do processo de ensino, mas que este é deixado de lado sob a pressão das forças tradicionais que cedem lugar à mera expressão numérica dos resultados da avaliação da aprendizagem. Em alguns casos, o Conselho de Classe significa simplesmente, um espaço para leilões de notas, conceitos e menções. O desejo exagerado por anunciar apenas os resultados, tem ocasionado à fragilização do processo de avaliação que perde sua importância pela ênfase nos resultados descontextualizados da realidade onde foram originados.
O gestor tem como papel, intermediar e controlar todo espaço escolar, dando ao coordenador escolar o suporte para este desenvolver um plano de trabalho docente junto aos professores em sua hora-atividade, auxiliando-os em suas dúvidas e dando suporte técnico para a melhoria de qualidade tanto do trabalho do docente quanto a transmissão dos conhecimentos, auxiliando-os na utilização dos mais diferentes instrumentos, recursos e metodologias, de forma a atingir todos educandos, fazendo assim com que o ensino seja democrático e possa atingir a todos.
Elaborado pelos professores do COL. EST. JAYME CANET – ENS. FUND. E MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS: Ana Paula Franco, Ana Paula Oliveira Caria, Carlos Eduardo Ritter,Jaqueline Fernandes dos Santos, José Natal Batista, Luciane Aparecida Marco, Rita de Cássia Calixto, Sergio Rogério Teixeira, Vera Lúcia Carlon de Carvalho, Vera Márcia Mortean e Viviane Buba.
Professora Orientadora: Themis de Araújo Gutierrez
