A discussão sobre as diferentes juventudes vem ganhando força no atual contexto, haja vista a diversidade de comportamentos, de formas de se vestir, de agir e pensar diante das situações de nossos Jovens atuais. Essa diversidade é composta por elementos (sexo, idade, etnia, formação trabalho, condições objetivas), tanto do sujeito em si, quanto do contexto social que encontra-se inserido . Assim falar de juventude implica considerarmos as diferenças e contextos dicotômicos de nossa sociedade. Nesse sentido, para compreender o conceito de 'Juventudes” é preciso entender o processo de constituição dos sujeitos enquanto seres históricos, culturais e sociais. Desse modo, não podemos afirmar que existe um único tipo de juventude. Essa compreensão, nos leva a repensar a educação no âmbito o Ensino Médio. São esses 'diferentes” Jovens que integram esse nível de ensino. O maior desafio para nós docentes, talvez seja, compreender e contemplar em nosso trabalho essa diversidade, uma vez que ainda possuímos muitos (pre)conceitos em relação ao que foge de um padrão (pre) estabelecido. Reconhecer essa singularidade é tornar o aluno um sujeito de direito. Eis uma questão para discutirmos e construirmos coletivamente.
Fonte:
O Sujeito do Ensino Médio