O PPP do Colégio Est . do Campo de Rio do Salto
REFLEXÃO E AÇÃO DO PPP.
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE RIO DO SALTO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
O plano vem retratar a identidade da escola, levantar diagnósticos, propor mudanças, além de propiciar o envolvimento de toda a comunidade nas diretrizes da escola, de modo que alunos, pais, professores e demais funcionários se sintam responsáveis pela sustentação e definição das metas.
A primeira escola funcionou em 1953, na casa da senhora Lala Hack, tendo esta como professora. A partir de 1954, a dona Maria da Conceição Borges passou a ser a professora da Escola Municipal de Rio do Salto, tendo 32 alunos de 1ª a 4ª Série, sendo inspetora a senhora Ema Samnvags.
Em 1956, a escola passou a ser regida pela senhora Olga Odovani Baraba. Nesse período, a empresa da família Liberali, com a ajuda da comunidade, cedeu um novo prédio a fim de melhorar o atendimento aos alunos
No ano de 1985, foram construídas mais 3 salas de aula; a cozinha ficou na antiga sala administrativa. Neste mesmo ano, foi fundada a Escola Estadual de 2º Grau Luiz Liberali, oferecendo o curso “Propedêutico”. Nessa época, era administrada pelo mesmo diretor da Escola Municipal José Bonifácio.
Em 1990, a prefeitura desativou as escolas das comunidades rurais circunvizinhas. Todo o contingente de alunos passou a estudar na Escola Municipal José Bonifácio. Como esta só atendia até a 8ª série, os estudantes que quisessem cursar o então 2º grau tinham que se deslocar até Cascavel. Nesse ano, foram construídas duas salas de aula de madeira, um conjunto sanitário, houve uma ampliação das alas administrativas e o calçamento ao redor do estabelecimento. Foram atendidos 249 alunos de pré à 8ª Série.
Em 1990, houve o desmembramento de séries: as turmas de 1ª a 4ª ficaram sob responsabilidade da prefeitura de Cascavel; as turmas de 5ª a 8ª séries passaram ao comando da Secretaria Estadual de Educação, que, em 1994, reconheceu a ESCOLA ESTADUAL DE RIO DO SALTO - ENSINO DE 1º GRAU, tendo como primeiro diretor o professor Gilmar Antônio Liberali, o qual a administrou até o final de 1995.
Em novembro do mesmo ano, ocorreu a primeira eleição, na qual apenas os professores, funcionários, componentes do Conselho Escolar e APMF votaram. O eleito foi o professor Gilmar Dutra, que se reelegeu no pleito seguinte, em 1997.
Em 1998, foi criado o curso de Ensino Médio - Educação Geral. A escola passou então a se denominar COLÉGIO ESTADUAL DE RIO DO SALTO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
No ano de 2004 iniciou-se a construção de laboratório de informática, laboratório de ciências – biologia – física e química, cozinha, refeitório coberto, sala de múltiplo uso e duas salas de aula, totalizando 642 m2 de área construída. Durante o mesmo tempo, foi iniciado uma ampla reforma em todo o colégio, juntamente com a construção de duas salas de aula por parte da Secretária Municipal de Educação.
Em dois mil e cinco houve eleição sendo reeleito o Sr. Saulo Diniz como Diretor para o mandato de dois anos, que posteriormente foi ampliado para três anos.
No ano de dois mil e seis foi implantado sala de recurso e turma de apoio em matemática e português, melhorando consideravelmente a qualidade do ensino aprendizagem no colégio foi, também, implantado o laboratório de informática, com 20 máquinas para uso de professores e alunos e 4 máquinas para uso administrativo do colégio, todas elas com acesso à internet disponibilizado pelo Governo Estadual.
A escola, por estar situada num pequeno distrito e atender, em sua maioria, a alunos provindos da zona rural, é classificada como escola do campo.
Enfim, desde a primeira sala de madeira, construída em 1953, até a moderna estrutura de que dispomos atualmente, percebe-se que o Colégio Estadual de Rio do Salto foi resultado de uma árdua batalha, na qual a comunidade e os profissionais da Educação não mediram esforços no intuito de oferecer uma escola pública de qualidade.
Finalidades do Ensino Médio
- a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
- preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;
- compreensão dos fundamentos científicos- tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;
- preparação do educando para a democracia numa perspectiva das novas exigências da cidadania, na construção de uma sociedade mais justa e comprometida.
- Possibilitar o acesso e a permanência dos alunos na unidade escolar com o desafio de obter o sucesso, almejando a qualidade, proporcionando condições motivadoras de interação entre a comunidade escolar (professor-aluno, professor-professor, aluno-aluno, escola-sistema, pais-escola).
- Implantar ações no intuito de reverter os altos índices de indisciplina, evasão e repetência, identificando e intervindo com a finalidade de aprendizagem e a promoção do aluno.
- Enfrentar os desafios, de forma coletiva, em prol da superação dos problemas apontados.
- Coordenar uma ação integrada entre os docentes na execução do P.P.P.
- Garantir o acesso facilitado às informações produzidas no processo educacional, visando garantir a sua transparência e a possibilidade de ações coletivas integradas.
- Cobrar políticas públicas que viabilizem as ações propostas.
Entendemos, entretanto, que a nossa proposta pedagógica não constitui um plano acabado, visto que o processo educacional exige um constante estado de reflexão. Novos projetos poderão ser anexados a esta proposta, conforme as necessidades escolares. Diante disso, acreditamos que a escola deve contribuir para a constituição de uma cidadania de qualidade, cujo exercício reúna conhecimentos e informações que se voltem às esperanças de se preservar a integridade pessoal, estimulando a solidariedade, de modo que todos possam ter direitos que vão além da representação política tradicional, fomentando a abordagem de temas como qualidade de vida, meio ambiente saudável, emprego, igualdade entre homens e mulheres, enfim, ideais afirmativos para a vida pessoal e para a convivência.
A formação, autonomia e o compromisso deverão fazer parte da prática do professor e funcionários em sala de aula, buscando uma relação harmoniosa com o educando, fazendo do trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança, respeito mútuo, sensibilidade e segurança na capacidade de todos para aprender.
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