Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino fundamental e Médio
Cursistas:
Eliane Terezinha Bedin
Elton José Schaefer
Loreni Foletto Toigo
Maria Janete Bottega Corbari
Marines Maria Penso
Marinice Bencke Sotoriva
Nadir Teresinha Gatelli
Ricardo João Finger
Rosangela Aparecida Borovicz de Oliveira
Silvana dos Santos Franzen
Sonia Regina Radaelli
Esta temática, vem a nos questionar sobre o desafio sugerido a nós professores, referente as ações em sala e no ambiente escolar, a fim de melhorias no ensino aprendizagem e na redução da evasão escolar. Dentre estes, o que mais nos chamou a atenção e intrigou foi o fato de o texto se referir a características, necessidades e direitos dos alunos.
Quando se fala na característica do jovem, será que conseguimos entender um pouco as suas atitudes e ações? Conseguimos concordar com certas atitudes, ações, modo de se vestir, de falar, o seu modo de pensar, aquilo que para eles consideram como prioridade? Como aproveitar isto ao nosso favor?
Quando o texto expõe, referente a necessidades e direitos, quais as necessidades que julgamos ser importantes na educação de nossos jovens, além da leitura, escrita, interpretação e noções matemáticas.
O jovem é um sujeito com valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e necessidades singulares. Nós os julgamos e damos a nossa sentença dentro daquilo que esperamos deles, mas esquecemos muitas vezes de nos questionar: o que eles esperam de nós professores? O que eles esperam de nós, enquanto escola? O que estes jovens buscam na escola? Qual o significado da escola para as suas vidas?
E por isto questionamos? Nós professores estamos preparados para enfrentar estas mudanças, ou seja, este desafio imposto a nós pela sociedade e pelo sistema? E se não, o que faremos? Por onde começar? Como fazer o aluno perceber que aquilo que estuda pode se tornar algo significativo para ele?
Como diz Frigotto, o maior desafio para a escola na atualidade é proporcionar uma base comum, de conhecimento para estes jovens advindos de uma diversidade tão grande. Além disto, o que parece é que está faltando um elo de ligação entre professor e aluno, o que acaba dificultando a real função da escola. Alunos e professores estão distantes, há uma barreira entre ambos, muitos vezes os alunos sentem receio de chegar até o professor, essa distância deve ser reduzida para que haja um melhor aprendizado.
A sociedade atual vive um momento que sofre influencia direta dos meios de comunicação, mas precisamente e principalmente da internet e celulares. Em algum espaço de tempo, tudo parece mais interessante e importante que aquilo que nós professores temos planejado como objetivo principal para aquisição de um conhecimento específico. É necessário acharmos um jeito de trabalharmos junto com a internet, trazer a internet a nosso favor, tornando nossas aulas mais atrativas que os meios externos. Porém, por outro lado, ao buscarmos, planejar atividades que envolvam práticas tecnológicas, acabamos nos frustrando com a atual estrutura tecnológica das nossas escolas, precária e muito lenta.
Assim percebemos, que muito além do conhecimento adquirido durante anos de estudos e nos cursos de capacitação que participamos durante o ano, nós professores, nos damos conta de que muito se tem para aprender e principalmente de se pensar e planejar para que consigamos obter resultados positivos com nossos alunos. Precisamos encontrar meios para chamar a atenção dos mesmos para os estudos e de evidenciar a eles, que este é o momento mais precioso que possuem, e se não aproveitarem, futuramente este período fará falta em suas vidas. Ou seja, precisamos mostrar e convencer os jovens que eles necessitam da aprendizagem, que tentamos repassar e que estes conteúdos, farão a diferença em seu futuro.
O primeiro passo está sendo dado, mas agora temos um longo caminho e árduo desafio pela frente. Precisamos estudar como colocar em prática medidas que nos auxiliarão na tentativa de universalizar o ensino médio visando a formação humana integral do aluno.
