CADERNO II – O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
Orientadora Gismarie Duarte
Cursistas
Ana Márcia Teixeira dos Santos, Carlos André Teodoro, Celso Wesley Ribas
Cynthia Benner, Denise Comin, Elisabete de Almeida
Lubina Kozechen, Marcia Feskiu, Marcia Nogueira
Marcio Caron Ferreira, Maturino Elias de Souza, Mauri Kichileski
Orley Caron Ferreira, Ramon de Oliveira Bieco Braga, Valdemar Busanello Junior
Elias Bastos de Oliveira, Evanize S. Silvério dos Santos, Fernando Willian Scholz
Gilmara Antunes Fermiano, Lívia Jaques de Oliveira, Márcia Denise de Oliveira Godoy
Patrícia Menezes de Oliveira, Sebastiana Duarte, Silvana Felipe Benedito, Vanilde Salete Pastro
Refletindo sobre os sujeitos do Ensino Médio e realizando os estudos do Caderno, pensamos que realmente há um “jogo de culpados”, onde um culpa o outro pelas relações conflituosas entre os alunos jovens e professores. Que aliás, é apenas um dos grandes “problemas” da educação pública no Brasil. Mas, como o próprio caderno sugere que tratemos a questão da juventude na escola não como problema, mas na perspectiva de um “desafio”, para o adulto, o professor buscar compreender o que significa ser jovem estudante nos dias de hoje.
Neste ponto está a grande dificuldade do professor, que além de levar a maior culpa ainda não tem “ferramentas e suporte” para se lidar com todas essas mudanças do jovem e do mundo, já que o jovem é o reflexo, o resultado das transformações da sociedade. Todo o sistema educacional, sociedade, a política deve aliar-se para o início da melhora. É claro que como sujeitos agentes principais do processo educacional nós professores devemos buscar entender esse “novo perfil do jovem”, bem como suas perspectivas e principalmente como ele “enxerga a escola”. E para isso o diálogo é o início da compreensão, é estabelecer um relacionamento mais harmonioso e saudável com nossos alunos. E a partir daí traçar juntos com eles uma escola que atenda suas ansiedades, mas sem perder a essência da escola, num ambiente de direitos sim, mas de limites e respeito.
Acreditamos que estamos num período de transição entre a sociedade da época que vivemos nossa juventude para essa atual de profundas e rápidas mudanças na tecnologia, na comunicação, na digitalização, na globalização. Precisamos avançar muito , mas sem dúvida que o diálogo é o primeiro passo.
Propor um diálogo sobre as relações e as redes sociais não é uma proposta nova e extraordinária, mas sem dúvida, se focarmos bem e em conjunto, pode trazer resultados positivos e até surpreendentes.
Uma professora do nosso grupo de estudos relatou que certa vez perguntou à turma: - Se ao teu redor agora há tantos colegas e ou amigos porque você conversa tanto com as pessoas na internet? E quando está em corpo presente com esses, que agora estão em rede, conversa com eles ou aí você conversa com outros que estão em rede? Ela lembra-se que os alunos ficaram pensativos por alguns momentos, só depois começaram a falar, ou seja, percebeu que ali fez eles refletirem.
Na verdade em nosso dia-a-dia já buscamos compreender e identificar a identidade social e individual de nossos alunos, buscamos respostas. E sem dúvida alguma é necessário focar mais, pautar mais o diálogo em nossas práticas pedagógicas, até como uma aproximação com nosso aluno.
Como agentes principais no processo da formação escolar e social, nós professores podemos partir dos diálogos, nos aproximar mais de nossos alunos e proporcionar momentos de maior interação e socialização entre professores, funcionários e alunos. Uma das propostas que é possível é a organização de eventos esportivos, culturais, atividades extra curriculares, sempre previstas no Plano de Trabalho Docente, que pode ser organizado em conjunto com todas as áreas do conhecimentos interligadas, e uma das opções pode ser o trabalho sistematizado em forma de mapa conceitual.