COLÉGIO ESTADUAL PARIGOT DE SOUZA- MUNICÍPIO: INÁCIO MARTINS-PARANÁ-2014
PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO-ETAPA I CADERNO II
PROFESSORA TUTORA: Maria Luiza Martins de Castro
PROFESSORA CURSISTA: Joanita Aparecida dos Santos.
REFLEXÃO E AÇÃO: O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
O Ensino médio e uma modalidade de ensino que mais preocupa os índices que medem a qualidade de ensino não são satisfatórios. Cada segmento da sociedade tem uma resposta, apresenta uma proposta discute-se, faz se conferências, joga a responsabilidade de um lado para o outro. Coloca o jovem como um ser rebelde incapaz de se adaptar as regras impostas pela sociedade e pela escola, coloca a escola como uma instituição que obrigatoriamente tem que entender os jovens e adaptar-se a eles. Diz-se que determinado comportamento faz parte do seu dia a dia. Teoricamente esse é o perfil do jovem, mas na pratica nem todos os jovens são assim, para podermos definir o jovem primeiramente devemos conhecê-los para saber quem são esses jovens, o que pensam e o que querem do futuro.
O jovem como sujeito do ensino médio, são os jovens que apresentam diversidade de comportamento, está inserido num mundo tecnológico, mas ao mesmo tempo apresentam dificuldades de lidar com a tecnologia. Alguns jovens de hoje são um desafio para a sociedade, à dificuldade dos jovens em seguir regra de sentir prazer em burlar a lei. Olhamos todos os jovens de maneira igual o que é totalmente errado. Esses conceitos de jovem ou de adolescente que sempre estão definindo de forma negativa fazem parte de uma parcela da população. Ainda temos jovens responsáveis, comprometido com os estudos, com a sociedade em geral, consciente críticos.
Ir às ruas protestarem por 0,20 (vinte centavos) é uma consciência muito pequena em relação aos grandes problemas, existente, no Brasil e no mundo, esses jovens são aplaudidos pela sociedade e apoiados por sindicatos e partidos políticos, outros jovens que não estão nas ruas sendo aplaudidos, mas que tem uma visão que vai além das pequenas coisas se tornam uma preocupação, uma ameaça, são sujeitos não padronizados para pensar e protestar por um ideal plantado na cabeça dos jovens, são sujeitos que pensam diferentes. A visão desses jovens abrangem questões que afetam o Brasil em diversos setores, por exemplo, o resultado dessa pesquisa feita com os estudantes do ensino médio período diurno 2º e 3º anos do ensino médio.
Os jovens com os quais relacionamos em nossa escola. Eles verem a escola como um local de conhecimento necessário ao futuro da juventude. Por outro lado acham a escola muito liberal, pois deveria ter mais regras, fossem voltados para os alunos que querem estudar, os que são obrigados a ficar na escola sem terem vontade de estudar acabam atrapalhando os que têm interesse de aprender essa e uma frustação dos jovens do ensino médio. Outra coisa que deixa os jovens preocupados e o futuro preocupa-se com questões que afetam toda a sociedade, como desemprego, juros altos, sistema tributário, previdência social, aposentadoria, saúde, educação, segurança, corrupção, o futuro do país. São uma juventude que vivem em contexto de transformação social que vão construindo sua própria historia esperando um amanhã melhor, pois sentem medo de não terem um emprego e uma vida digna e que a educação fique pior, pois pensam no futuro das crianças. O desafio do jovem que ainda não foi superado a o domino útil da tecnologia, tem a sua disposição todo o tipo de tecnologia que se souberem usar adequadamente ajudariam muito o jovem a ter um futuro promissor, mas nem dos jovens sabe fazer uso consciente da tecnologia usam de maneira fútil por diversão como passa tempo.
A escola de hoje deve estar preparada para intervir e agir na inclusão dos jovens que estão fora da escola ou que estão na escolar por obrigação indicar um caminho diferente que o jovem possa seguir se encontrar, buscar uma expectativa de um mundo melhor. Esse é o grande desafio buscar uma alternativa para vencer o mundo interessante que se coloca a disposição dos jovens fora das paredes da escola para atrair os jovens, será sempre uma luta do bem contra o mal. A escola precisa muito da ajuda da família e compreensão da sociedade, pois determinados setores ao mesmo tempos que critica a escola joga todos os problemas para a escola resolver, com tantos problemas a escola perde característica que é de ensinar.
A escola dá espaço para o jovem, está sempre de portas abertas para inclusão para receber e acolher todos os jovens entender seus problemas, a escola recebe os jovens com afeto, à escola está apta a receber e interagir com todos os jovens. O que acontece é que uma parcela dos jovens problemáticos vê na escola de um ponto de encontro, de diversão, os jovens que trabalham vem para escola cansados pensando ter um futuro melhor ficam decepcionado, desmotivando e abandonam a escola. Esse é um outro desfio que a escola tem de enfrentar o jovem que quer estudar e o jovem que não quer estudar como resolver esse conflito entre os próprios jovens.
Referência
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno II : o jovem como sujeito do ensino médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [organizadores : Paulo Carrano, Juarez Dayrell]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2013