O Jovem como Sujeito do Ensino Médio.
Para entendermos o significado de ser jovem, precisamos entender que a juventude é uma categoria socialmente produzida, por isso temos que levar em conta que as representações sobre a juventude, os sentidos que se atribuem a esta fase de vida, a posição social dos jovens e o tratamento que lhes é dado pela sociedade ganham contornos particulares em contextos históricos, culturais e sociais distintos. A entrada na juventude se faz pela fase da adolescência e é marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. As distintas condições sociais, a diversidade cultural, a diversidade de gênero e até mesmo as diferenças territoriais se articulam para a constituição das diferentes modalidades de se vivenciar a juventude. Na realidade não há tanto uma juventude e sim jovens, enquanto sujeitos que a experimentam e sentem segundo determinado contexto sociocultural em que se inserem e, assim elaboram determinados modos de ser jovem.
Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas, eles tem coisas a aprender, contudo nós aprendemos com eles também a experiência de viver de forma inovadora, criativa e solidária. As manifestações culturais juvenis que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras, precisamos desafiar nossos jovens a fazer o uso seguro e critico das tecnologias na perspectiva de dominar os instrumentos do conhecimento e não serem dominados por elas. Atividades interativas, além do estímulo ao diálogo , à organização autônoma e à produção coletiva também podem fazer parte do cotidiano escolar. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno