O jovem como sujeito do Ensino Médio

Entender a juventude, ou melhor, as "juventudes"1, constitui a primeira tarefa para que nossa missão como educadores alcance resultados positivos concretos.
É preciso, primeiramente, reconhecer a identidade do nosso jovem aluno, compreender seu modo de pensar, características, anseios, traçar o perfil desse aluno que frequenta nossa escola, para podermos construir, com eles, as diretrizes que os possam levar a um maior conhecimento e à produção de valores – essa é uma etapa determinante para a prática educacional.
Partindo dessas considerações, nossa proposta de ação segue a perspectiva da participação, da construção conjunta, que envolve todos os segmentos da escola, principalmente os jovens alunos, devendo haver um diálogo permanente com os mesmos, dando a eles a oportunidade de trazer para a escola as manifestações e identidades culturais juvenis.
Não basta aos jovens apenas frequentar a escola, mas que sejam construídas aprendizagens relevantes e significativas ao longo de sua trajetória,  criando uma identidade com todo o processo escolar, ofertando-lhes a perspectiva de um futuro promissor.
O desafio é muito grande, convivemos com alunos que não veem a escola como uma alavanca para modificar ou acrescentar algo em sua realidade; assim, a maioria dos alunos, principalmente no período noturno, por qualquer motivo, acaba desistindo de estudar. Diante do exposto, precisamos ofertar aos nossos alunos, aulas mais atrativas, como curso técnico, aulas práticas no laboratório de informática, dentre outros.
Somente com muito diálogo, e mudanças de metodologias farão com que nossos jovens voltem a ver a escola de forma positiva. Acreditamos também que a família poderia será primordial nesta nessa trajetória, o maior desafio é fazer com que eles perceber a importância da educação  para seus filhos.
Essa inquietude que se apresenta em nosso dia a dia  não nos deixa passivos, exige-nos uma ação, uma  busca de soluções para melhorar essa situação.  Precisamos abrir um diálogo com os nossos alunos, para que, ouvindo-os, passemos a conhecê-los melhor e dar espaço para que realmente participem com sugestões para a própria formação integral.
 
 
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1 – Segundo o texto base “O Jovem no Ensino Médio”, “juventudes” é o termo mais apropriado pois enfatiza “a diversidade de modos de ser do jovem existente"