De acordo com os desafios da educação para o século XXI,em transformação acelerada, a sociedade exige um indivíduo capaz de refletir sobre suas ações, deixando de agir mecanicamente, como um ser autônomo.
Espera-se que essa capacidade para reflexão seja desenvolvida na escola de modo que forme indivíduos autônomos e conhecedores de seus direitos e deveres.
O Pacto Nacional do Ensino Médio tem como objetivo a formação dos professores, trazendo todo um conteúdo histórico que enfatiza alguns aspectos relevantes para uma qualidade de ensino no nosso país.
Observa-se que esse Pacto tem por finalidade a formação docente, ancorados nas discussões, trocas de experiências ou na simples assimilação de conhecimentos novos. O professorconstrói novos conhecimentos cotidianamente, sendo seu trabalho intelectual e criativo. Para que o professor possa contribuir para o desenvolvimento da autonomia intelectual de seus alunos, será necessário que esse seja reconhecido como sendo o responsável por esta transformação.
Quanto aos estudantes matriculados no ensino médio, o grande desafio é a complexidade do dia a dia, ou seja, trabalho e estudo, bem como os interesses difusos dos jovens, onde a escola é o último lugar que esses gostariam de estar ou frequentar.
No Brasil é importante notar a tendência decrescente nos últimos 10 anos, em relaçãoao aumento dos jovens que apenas trabalham em 15%,o que vem reforçar a hipótese de que o ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos mais importantes motivos para a evasão escolar.
Dentre outros desafios aparecemàs políticas públicas voltadas ao ensino médio, observamos que uma das alternativas, segundo o texto, seria a retirada dos jovens até a idade legal de conclusão do ensino médio, na área de formação profissional técnica, com acesso a programas de transferência de renda aos jovens em situação de vulnerabilidade e risco social, esta alternativa seria a ideal.
Observamos que o desafio é bem amplo, tal como coloca o texto, consistem em melhorias nas condições de trabalho e valorização dos professorese funcionários de escola, continuidade das ações e de manutenção e promoção de equipamentos escolares e de construção de novas escolas, que de certa fora ampliaria os recursos públicos canalizados à educação pública.
O professor precisa perceber que a formação integral do estudante perpassa pela sua formação e capacitação, em relação ao conhecimento que este profissional adquiriu, tendo como escopo a visão de homem em suatotalidade, bem como a visão de mundo.
Em relação a universalização, acredita-se que é necessário primeiramente a política de redução de danos, ou seja não esperar que todos os alunos cheguem à universidade. Devemos trabalhar para que o aluno, seja um membro ativo da sociedade. Sabemos que o ensino profissionalizante a nível médio e pós médio, vem atender uma parte da população, claro que não impede que o aluno continue os seus estudos e chegue a universidade. A diferença estariaque neste caminhar o indivíduo em tela seria um membro produtivo de nossa sociedade.
A escola deve flexionar seu olhar perante a distorção série/idade de tal modo que a cobrança burocrática de sala de aula não afaste este aluno do ensino. Trazer a escola pública, ou seja, ao aluno de pouco acesso, alternativas de ampliação deseu olhar. Isso deve e pode ser feito focando atividades extrasvoltadas às artes e novas tecnologias.
Trabalhar metas com os alunos politizando estes, não somente no currículo formal, mas sim para além de seus conhecimentos, cobrando da mantenedora qualidade ao trabalho que deve ser realizada de forma constante, onde a formação continuada deve ser vista pelo profissional como essencial, pois o professor necessita desenvolver novas metodologias de ensino, bem como de avaliação.
Uma equipe coesa e bem estruturada também faz à diferença, focar em atividades administrativas apropriando-as para o pedagógico, deve ser vistas como um bom instrumento de trabalho.
Diante dos dados estatísticos, ficou claro, que os jovens vem em uma crescente deixando de frequentar o ambiente escolar, em especial no ensino médio, devido a dualidade existente entre a educação e o desenvolvimento social de nosso país, onde as políticas públicas, muitas vezes inexistem ou são insuficientes, para atender os jovens, colaborando para que o quadro referente a evasão no ensino médio aumente a cada ano/período.
Para que a universalização aconteça, será preciso mudar o formato do ensino médio em relação a sua grade curricular, bem como um investimento maior do poder público, com políticas públicas voltadas aos jovens, conforme dispõe a legislação vigente.
Artigo desenvolvido pelos cursistas do Colégio Estadual Lúcia Bastos-Curitiba-Pr.