O Ensino das Ciências

Colégio Estadual Dídio Augusto de Camargo Viana- Ensino Fund. e Médio
Pacto pelo Ensino Médio
Caderno III – Etapa II - Atividade Coletiva
Grupo:
Professora Alessandra Griguç
Professora Enedir Vesentin
Professora Lucidalva Pereira do Nascimento
Professor Luiz Carlos  Dantas Marinho
Professora Maria Marta de Jesus de Souza
Professora Rosana Constantino Bekendorf
Professora Rosane Gouveia da Silva
Professora Rosemeri de Andrade da Silva
Orientadora: Elaine Teixeira Ifanger
                                                                          O ENSINO DAS CIÊNCIAS
Na atual concepção da prática pedagógica, valoriza-se o entrosamento entre as várias áreas, possibilitando assim que o educando possa cruzar informações, elevando seu grau de criticidade em relação aos conteúdos a ele apresentados.
Tal método não é novidade e há tempos tem servido para a produção de literatura de apoio didático nas mais diversas disciplinas.
Nas escolas públicas, nas reuniões para planejamento e replanejamento sempre está presente esta tese. E os professores, cientes dos avanços tecnológicos e das novas necessidades de abordagem aos conteúdos que tudo isso implica, veem como imprescindível a abordagem interdisciplinar, uma vez que o aluno atual é um aluno detentor de mais informação, ainda que nem sempre com embasamento teórico. E é neste ponto que o educador se esforça em atuar.
Por outro lado, avesso a toda esta mobilização coletiva no sentido de inovar e trazer à luz indivíduos capazes de refletir e agir para transformar a sociedade em que estão inseridos, o que se apresenta é um Estado que não supre a demanda que estes novos tempos exigem.
Laboratórios sucateados ou inexistentes (salvo raras exceções – mas o acesso tem que ser universal, e não restrito), salas de informática sem suporte técnico, sem máquinas suficientes para o uso, espaço físico inadequado, salas superlotadas que em nada colaboram para o perfeito andamento do trabalho de ensino – aprendizagem são apenas alguns dos pontos negativos com que os professores convivem diariamente.
Ora, uma vez que as secretarias de educação criam novas leis para o melhoramento e aperfeiçoamento do ensino, por que não instrumentaliza o profissional?
Como realizar um trabalho adequado sem as mínimas condições para executá-lo?
Já é hora de sintonizar as novas proposições de ensino com o aparelhamento das escolas. Afinal, não se pode cobrar resultados de um trabalho para o qual não se oportunizou os recursos pedagógicos necessários.