O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da Formação Humana Integral

CURSISTAS
Gialaine Aparecida Poli
Jeancarlo Bresolin
Josane Mafioletti Veronese
José Augusto de Mello
Ledir Kreuzberg Marcelino
Mario Celso de Souza
Vagner da Silva Costa
Elizabeth Lopes dos Santos
Maria Ingrid Britz Guder

 

Procura-se atribuir  novos sentidos, fazer relações com o cotidiano e a sala de aula, usar das experiências trazidas pelos alunos, modificar as experiência oferecidas aos alunos, dar novo significado as situação ou comportamento dos saberes e experiências. Destarte, a disciplina de português, a experiência curricular, apresenta-se na medida articulada a integração.
Dessa forma, inspirada nos princípios de liberdade, observa-se aqui o pleno desenvolvimento do educando, mas se este educando quer sua liberdade de não ir a escola, de escolher o trabalho, a diversão, o esporte ao invés da sala de aula. Esta é a polêmica levantada, o educando tem o direito a educação, mas se ele não quer, quem pensou nisso? O aluno do século XX, são críticos e  questionam sobre o direito de ir e vir, e a família dá a educação necessária que ele precisa, e o Estado não atende as suas necessidades. Os professores, a escola traz coisas novas, tentam motivar, usava-se as tecnologias, já obsoletas nas escolas, ultrapassadas, os alunos possuem celulares melhores que os computadores da escola, aí vem a lei que proíbe, só em caso pedagógico.
Para a implementação destas Diretrizes, cabe aos sistemas de ensino prover:
I – os recursos financeiros e materiais necessários à ampliação dos tempos e espaços dedicados ao trabalho educativo nas unidades escolares;
II – aquisição, produção e/ou distribuição de materiais didáticos e escolares adequados;
III – professores com jornada de trabalho e formação, inclusive continuada, adequadas para o desenvolvimento do currículo, bem como dos gestores e demais profissionais das unidades escolares;
IV – instrumentos de incentivo e valorização dos profissionais da educação, com base
em planos de carreira e outros dispositivos voltados para esse fim;
V – acompanhamento e avaliação dos programas e ações educativas nas respectivas
redes e unidades escolares.
Para o desenvolvimento do aluno é dado pela escola e pelo professor condições de eles sentirem realizados, respeitados, complementarem suas necessidades caracterizando  como cidadão e a sua participação na vida social, nas decisões que tomam no âmbito escolar e pessoal que dizem respeito ao desenvolvimento de todos, pois é preciso que todo cidadão tenha seus direitos respeitados e seja cumpridor de seus deveres.
A qualificação para o trabalho não é dado, pois ninguém aprende a trabalhar utilizando apenas cadernos, livros e outros materiais didáticos semelhantes, é necessário oferecer condições para uma aprendizagem adequada às atividades, existe a discussão em sala de aula mostrando que uma das finalidades da educação diz respeito também  ao ensino superior.
Nossos alunos precisam da escola, e eles têm o direito de aprender, não podemos excluí-los por conta da acomodação profissional ou da manutenção de paradigmas anacrônicos, autoritários e elitistas.
“O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas”. (YOUNG, Michael. Para que servem as escolas. 2007, p. 13)
Sendo nossa escola localizada na área central, mas fundos com o rio Paraná, e não possuir mais ali a comunidade (favela do Monsenhor) que foi levada para outra área, região de Foz do Iguaçu, os alunos que ali estão são provenientes um pouco de cada região da cidade, até mesmo da área rural, com alunos do Paraguai e Argentina, assim com da comunidade árabe entre outras nacionalidades, assim como alunos que migraram para Foz.
Desta forma o currículo é feito de forma geral, e as adaptações são feitas dentro de cada necessidade, por área e pelo professor, assim temos por exemplo quando trabalho com a competência comunicativa posso situar a Língua Portuguesa no tempo e no espaço, a partir de sua história e formação.  Reconhecer o papel da cultura brasileira na formação da identidade cultural de seus sujeitos dentro da competência: conhecer a norma culta da língua – conteúdo: Gêneros textuais: relato, conto, crônica, notícia, relatório, artigo científico, textos publicitários.