O curriculo do Ensino Médio.

 Colégio Estadual Lindoeste.

O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral.

Através dos estudos realizados a partir do caderno três, analisamos que o mesmo trás uma reflexão  de como vem se dando a organização pedagógico curricular do ensino médio.
O ensino médio brasileiro, ao longo de sua história, oscilou entre uma finalidade voltada ora para a formação acadêmica, destinada a preparar para o ingresso no ensino superior, ora voltada para uma formação de caráter técnico, com vistas a preparar para o trabalho. Assim sendo, consideramos a necessidade de pensar em uma escola que não se coloque somente aos interesses mais imediatos e pragmáticos, e sim com objetivo de pensar em uma formação humana em sua plenitude, isto e um currículo do ensino médio que se organize a partir de um eixo comum, trabalho, ciência, tecnologia e cultura, e que se integre a partir desse eixo, a totalidade dos componentes curriculares. Portanto o currículo deve ser capaz de atribuir novos sentidos à escola, isto e, o planejamento curricular ultrapassa o caráter instrumental e meramente técnico, adquirindo a condição de conferir materialidade às ações politicamente definidas pelos sujeitos da escola. Desse modo, planejar o currículo se torna construção de significados e de valores culturais e reconhecimento de que estes estão relacionados à dinâmica de produção do poder na sociedade. A partir disso o currículo deve levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, porem esse conhecimento não deve ser considerado como base na hora da formação do currículo.
Enfim o currículo e tudo que é desenvolvido na escola, e a escola enquanto  instituição se destina à formação para a autonomia ou ela não é capaz de ultrapassar a mera adaptação dos indivíduos à sociedade. O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. O papel do educador no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo, tanto o currículo formalmente planejado e desenvolvido quanto o currículo oculto. Daí nossa obrigação, como profissionais da educação, de participar crítica e criativamente na elaboração de currículos mais atraentes, mais democráticos, mais fecundos.