O CURRÍCULO
PACTO – CADERNO II – ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL – COLÉGIO DOM MANOEL KONNER – SANTA TEREZINHA DE ITAIPU NÚCLEO FOZ DO IGUAÇU – PR
ORIENTADOR DE ESTUDO: PATRICIA GRIZ
CURSISTAS: CELIMARA CRISTINE LIMA STRELOW, CLAUDIA BATISTA DOS SANTOS, JOANA LEDESMA BLANCO, LAIRCE TEREZINHA BOSCHI MORGENSTERN, LUIZ OUCHAR JUNIOR, MABEL DA SILVA CAMPOS, MAIKON PAVEI BOFF, MARCOS ANTONIO GHISLERI, MARIA LUCIANA SOCZEK, MARIA MADALENA DE FARIAS TREVISAN, MARLI APARECIDA SILVA GARCIA, MICHELE TOMAZ COLPO, PATRICIA GRIZ, PAULA DANIELE DEPINE SCARAMUSSA, PAULO CESAR DE MOURA, RITA DE CASSIA CORRENTE, ROSENIR DE SOUZA PINTO, THAIS MICHELLI DOS SANTOS VIEIRA, MARINES VIEIRA PIMENTEL DE ALMEIDA, MARCIA DA LUZ LEAL, JOSIANE CAMARGOS DA SILVA, ROSELI DOS SANTOS MANUEL QUILANTE, MARIA SUELY SARAGIOTO, TERCILO KOREN, MARIA GORETE NUNES, CELIA REGINA DAGOSTIM, NEIDE APARECIDA BERNARDI.
O CURRÍCULO
- É uma seleção de conhecimentos historicamente acumulados, considerados relevantes e pertinentes em um dado contexto histórico, e definidos tento por base o projeto de sociedade e de formação humana;
- Um meio pelo qual a instituição escolar se organiza, propõe os seus caminhos e a orientação para a prática;
- Sobre o que, quando e como ensinar;
- Sobre o que, quando e como avaliar;
- O CURRÍCULO, PLANO DE TRABALHO DOCENTE E O PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO devem ser construídos em conjunto , o que viabilizará a sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas como executá-las, além de definir suas finalidades;
- Relacionam princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação;
- A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos;
As DECs buscam a formação integral: ciência, tecnologia, trabalho e cultura, tendo em vista os quatro pilares presentes nas DCNEMs que pressupõe o “aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver com os outros e o aprender a ser”, sempre baseados no conhecimento científico adquirido, assim podendo intervir na sua realidade, pois “o domínio da ciência faz com que o aluno entenda o mundo e a pensar diferente”. (DCE).
As DCNEM nos propõem que toda a atividade curricular do Ensino Médio se organize a partir de um eixo comum – integrando Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura – atribuindo, assim, novos sentidos à escola, melhorando as experiências oferecidas aos alunos e ressignificando os saberes e as vivências com os quais se interage no espaço escolar. O objetivo passa a ser, neste contexto, a formação humana integral, desenvolvida em todas as suas potencialidades, de maneira a considerar a formação científica, tecnológica, humana, política e estética, com vista à emancipação das pessoas, levando-as à consciência de cidadania.
Nessa perspectiva, há a necessidade de se repensar o currículo de forma planejada e com a ação de todos os envolvidos – educadores, governo, sociedade. Devemos priorizar a busca da unidade entre o que se planeja e o que se realiza, partindo da realidade para atingir as finalidades da educação básica definidas no projeto coletivo da escola. É necessário estabelecer o(s) ponto(s) de chegada e os caminhos possíveis para realizar as nossas intenções, avaliando: O que já fizemos? O que queremos? Onde queremos chegar? Entretanto, não podemos deixar de tomar como referência a cultura escolar e as práticas vivenciadas que já deram certo.
Da mesma forma, é importante conhecermos quem são os sujeitos do Ensino Médio, com suas histórias e realidades diversas no contexto social, territorial e cultural em que vivem, para que possamos organizar práticas pedagógicas para a sua formação humana e verdadeiramente integral. Por isso, vale salientar que o currículo deve levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola; porém, este conhecimento não pode ser a base única para o seu planejamento. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular, o pessoal, e não pode fornecer base para todo o princípio de forma generalizada.
Os conhecimentos escolares, ao serem identificados como relevantes, são selecionados e organizados para que possam ser ensinados e aprendidos. Nesse processo, o conteúdo escolar torna-se elemento essencial do desenvolvimento cognitivo do estudante. O que ele traz em sua bagagem de vida é apresentado e compartilhado na escola, e passa a ser agregado de outros conceitos, valores e significados, numa reelaboração constante e crescente de pensamentos para a construção de novos sentidos e significados, os quais refletem-se na sociedade cotidianamente.
O currículo de ser plural, ou seja, que corresponda aos anseios da comunidade e inclusivo respeitando as diversidades culturais e a identidade dos indivíduos – que apresente uma perspectiva multi e intercultural, e abra espaço para que diferentes etnias, gêneros, faixas etárias e necessidades de aprendizagem, além de outras categorias da diversidade, sejam efetivas e capazes de buscar autonomia, articulados aos interesses comuns.
Trazer o currículo para a realidade de cada escola e torná-lo flexível de acordo com a realidade dos sujeitos se torna de suma importância, pois elas se diferenciam uma das outras pelas suas peculiaridades sociais, econômicas, culturais, tecnológicas e científicas.
O trabalho como principio Educativo e a pesquisa como princípio pedagógico pode contribuir com a construção da autonomia intelectual dos sujeitos frente à (re)construção do conhecimento, bem como de outras práticas sociais. Pesquisar desenvolve a capacidade de interpretar, analisar, criticar, refletir, aprender, resolver problemas, buscar soluções, propor alternativas, movimentos potencializados pela investigação e pela responsabilidade ética assumida diante das questões políticas, sociais, culturais e econômicas que se apresentam em cada situação (SILVA, 2013, p.76). A autonomia intelectual e moral institui-se, assim, como a grande finalidade do projeto educativo voltado para a formação humana integral.
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