Em nossa escola o ensino ainda não está sendo efetivado de forma contextualizada e integral, para que ele aconteça deve haver respeito à diversidade em conformidade com as transformações históricas e sociais as quais geram e sustentam essa diversidade de juventudes, que temos presente em nossas salas de aula. É preciso ainda manter um diálogo entre as distintas formas de se viver a juventude as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia que se inserem o contexto escolar num diálogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação.
Sobretudo pelo fato de que tais dimensões não se produzem independentemente da sociedade e dos indivíduos, essas dimensões não podem ser trabalhadas de forma fragmentada, mas sim inter-relacionada, os conteúdos ou recortes dos conteúdos devem apontar o trabalho como via de reconhecer os sujeitos concretos, com sua história e realidade em que vivem . A ciência, como parte do conhecimento sistematizado expresso na forma de conceitos representativos das relações determinadas e apreendidas da realidade. A tecnologia compreendida como extensão das capacidades humanas, mediante a apropriação de conhecimentos como força produtiva. A Cultura como articuladora entre o conjunto de representações e significados que correspondem a valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma população determinada. E a Pesquisa como princípio pedagógico fundamentada no esforço sistemático e inventivo de elaboração própria, através da qual se constrói um projeto de emancipação social e se dialoga criticamente com a realidade.
2. Reflexão e ação
Acredito que o que mais se discute é o entendimento que se precisa ter sobre o currículo escolar e que ainda não há, como ele deve ser constituído e trabalhado nas escolas tendo como eixo norteador as diferenças culturais e a clareza do que se quer trabalhar e por quê, além de saber que tipo de cidadão queremos formar.
Outro ponto importante é o entendimento dos conteúdos integradores, em suas áreas de conhecimento, ou o entendimento dos conteúdos interdisciplinares, em suas diversas disciplinas dialogando entre si. Outro aspecto bastante discutido é o conhecimento fragmento que educadores têm, e que precisa ser ampliado através das capacitações.
3. Reflexão e ação
Tais finalidades devem ser contempladas no Projeto Político Pedagógico de cada escola, bem como seu Plano de Ação. A proposta deve ser coletiva e não individual e fragmentada em suas disciplinas ou área de estudo. Uma construção física, intelectual, social que leve a construção da autonomia intelectual e moral, que depende da capacidade de comunicação, de discussões por meio das diferentes linguagens e das formas de expressão individual e grupal, realizada pelo coletivo escolar. Para que o conhecimento adquirido pelos educandos os tornem pessoas criticas e não indivíduos alienados.
Uma vez essas finalidades implementadas estaremos incentivando o gosto pela aprendizagem fazendo dessa forma que o aluno desperte seu poder criador, crítico, por meio do aprimoramento do raciocínio lógico, da criatividade, da superação e dos desafios; Favorecendo desta forma a sociabilização, a produção e a identificação de sua própria identidade e da diferenciação cultural, mediante a localização de si próprio como sujeito, da participação efetiva na sociedade e da localização espaço-temporal e sociocultural. Isto tudo só será possível pelo diálogo entre as disciplinas e áreas do conhecimento, através de seus alunos professores, e a comunidade escolar, com objetivos claros, metas comuns e comprometimento de todos. Um Plano de Ação que surja da contribuição de cada disciplina, cada área, cada experiência vivida dentro e fora da escola.
4. Reflexão e Ação
Segundo as Diretrizes, as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia inserem o contexto escolar no diálogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação, tais dimensões não se produzem independentemente da sociedade e dos indivíduos. Partindo da contextualização dos fenômenos naturais e sociais, de sua significação a partir das experiências dos sujeitos, bem como da necessidade de superação das dicotomias entre humanismo e tecnologia. Que as atividades curriculares do ensino médio se organizem a partir de um eixo comum – trabalho, ciência, tecnologia e cultura – que se integre, a partir desse eixo, à totalidade dos componentes curriculares. É no envolvimento e na convivência com os sujeitos do processo que podemos reconstruir a relação do fazer pedagógico a partir de uma concepção mais ampla, atribuindo sentido e significado para a nossa ação educativa.