Colégio Estadual Dídio Augusto de Camargo Viana- Ensino Fund. e Médio
Caderno I – Etapa ll - Organização do Trabalho Pedagógico
Grupo:
Professora Alessandra Griguç
Professora Enedir Vesentin
Professora Lucidalva Pereira do Nascimento
Professor Luiz Carlos Dantas Marinho
Professora Maria Marta de Jesus de Souza
Professora Rosana Constantino Bekendorf
Professora Rosane Gouveia da Silva
Professora Rosemeri de Andrade da Silva
Orientadora: Elaine Teixeira Ifanger
Pacto pelo Ensino Médio
O AMBIENTE ESCOLAR
A comunidade escolar, por sua diversidade, naturalmente enfrenta desafios diários. O espaço de convivência é formado por pessoas das mais variadas origens, classes sociais, raça, gênero, organização familiar e religiosa. Tamanha pluralidade leva, obviamente, a discordâncias que nem sempre são resolvidas no campo do diálogo ou do respeito mútuo. Por mais que a educação se transforme e procure se adaptar às diferentes realidades trazidas pelos novos tempos, atritos sempre hão de surgir. O que se espera é que, sendo o chão da Escola o berço da democracia e o nascedouro da cidadania, educadores cada vez mais se empenhem em minimizar os efeitos das diferenças, uma vez que as políticas para este fim não se mostrem eficientes e pontuais. E isso irá se refletir na sociedade como um todo, transformando a partir de conceitos apreendidos e vivenciados diariamente.
A PLURALIDADE E A DIVERSIDADE
Ao longo do tempo houve avanços relevantes no que se refere às leis que pautam a Educação brasileira, mas não sem muito esforço por parte daqueles envolvidos diretamente no processo de EDUCAR, a escola vem se transformando com o intuito de adaptar-se à nova realidade. Mas não podemos esperar que surja uma “fórmula mágica”, que sirva para todos em igual e satisfatória medida.
O Brasil é um País de proporções gigantescas e uma cultura ímpar, e seria completamente impossível aceitar que um “norte” apontado por técnicos do MEC (técnicos estes geralmente bem distantes da vivência da realidade diária das escola) fosse eficiente e funcionasse integralmente de norte a sul.
Mesmo as diretrizes apontadas pela SEED (regionais e, portanto, teoricamente mais próximas) não contemplam as diferentes necessidades dentro de um mesmo Estado. Cada cidade tem seu ritmo único e incomparável, cada região dentro de uma unidade da federação tem sua cultura particular.
O caminho para a excelência na Educação ainda é longo, e muito há que ser percorrido. O que é certo e indiscutível é que tais caminhos são planejados e traçados diariamente, em cada Escola, pelos seus educadores que, não raramente, voltam ao princípio com a intenção de refazê-lo ainda melhor. O que se conclui, portanto, é que questões como “pluralidade e diversidade” não podem ser tratadas como questões nacionais, em documentos elaborados na em salas fechadas e distantes das massas, pois são partes inseparáveis do ambiente, do meio, e da herança cultural de cada ser. E mais uma vez chegamos ao consenso de que só se resolvem no cotidiano escolar, com a colaboração dos dedicados profissionais que ali estão, e onde se molda, verdadeiramente, o retrato desta País.