NRE Cascavel - CEEBJA - Professora Neuza Cantarelli - Caderno 5 - Reflexão e Ação
Reflexão e Ação – Capítulo 1 – página 12
Algumas situações de exclusão: -A imposição do calendário escolar (limitado e inflexível); -A não participação na confecção do PPP e demais documentos da escola: - Reorganização dos momentos de hora/atividade, entre tantos.
Atribuição, origem dessa inclusão: Histórica e culturalmente do próprio sistema de educação.
Motivos: Interesses alheios à democracia.
Inclusão: os momentos de encontro entre os profissionais aumentaram, mas muito limitados, com documentos gerais a serem discutidos em detrimentos dos problemas mais específicos de cada escola.
Motivos: Estímulo à participação, para caracterizar, gestão democrática.
Reflexão e ação - Capítulo 2 – página 18
Menores em conflito com a Lei e menores indisciplinados
- Alternativa de como lidar/conduzir a educação e a aprendizagem do menor em conflito com a Lei.
- Momentos de estudos para a elaboração/reorganização do material pedagógico por disciplina e por área, via Universidade e profissionais da rede.
- Formação política no interior da escola para todos.
Sugestões: dialogar com o menor, encaminhá-lo para uma equipe.
Verificar o que está ocorrendo. Encaminhar o menor a cursos profissionalizantes. Dar aula de cidadania e direitos, com professores da área específica.
Pode-se citar como objetivos:
Debater ações Jurídicas vinculadas ao menor.
Oportunizar o conhecimento científico sobre as Leis que regem o Estatuto do Menor e Adolescente (ECA).
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Melhora no comportamento no ambiente escolar individual e coletivo.
Aplicabilidade dos conhecimentos do ECA e do Artigo 5º da Constituição Federal.
Crescimento individual.
PARA A ESCOLA
Socialização dos alunos com o meio escolar.
Prática do ECA.
Diminuir o índice de evasão escolar.
Diminuir as agressões verbais dos alunos menores perante os professores e funcionários.
PARA A COMUNIDADE
Diminuir a violência; Possibilidade de emprego; Socialização.
Reflexão e Ação – Capítulo 3 – página 23 e 24.
A escola CEEBJA possui conselho escolar que por se tratar de ensino da EJA e, ainda, atender os menores em conflito com a lei, atua menos nas deliberações pedagógicas e mais nas administrativas como: Projetos de modificações e adequações estruturais; Prestações de contas; Decisão coletiva de Aplicação das verbas e, recursos, enfim, decisões mais amplas do que específicas.
Com ressalva às dificuldades enfrentadas, acreditamos que o conselho escolar da nossa escola é atuante e que as decisões são sim, tomadas democraticamente.
Reflexão e Ação – Capítulo 4 – página 29 e 30
Houve tentativas de formação do Grêmio Estudantil na escola por diversos momentos, mas por se tratar de ensino da EJA e pelas prioridades que esta modalidade de ensino exige, como exemplo, a rotatividade e fluxo de alunos, não foi constituído.
No entanto, a AMAFI representa as ações e atividades do Grêmio Estudantil.
Reflexão e Ação – Capítulo 5 – página 38
Observam-se na escola atitudes patrimonialistas todos os dias. Por parte de funcionários que se acham donos dos setores e de todos os materiais sob seus cuidados. Os mesmos, muitas vezes, determinam o que, como e quando devem ser utilizados determinados materiais ou equipamentos. Até o horário de funcionamento de determinados setores da escola, muitas vezes, é definido em função da disponibilidade do funcionário e não de acordo com a necessidade ou demanda. Atitudes patrimonialistas também são praticadas por muitos pais e estudantes, no caso da EJA, jovens, adultos e adolescentes, muitas vezes, querem que a escola se adeque às suas necessidades específicas e particulares em detrimentos das coletivas.
Talvez a maior participação de todos, pensando no coletivo acima do individual, possa ao longo do tempo, derrubar as amarras de poder e dominação que ocorre ainda, na escola.
Reflexão e Ação - Capítulo 6
Até o momento foram realizados estudos e reflexão acerca dos princípios e estratégias para gestão escolar. Há muitos questionamentos relacionados à prática e definição, bem como decisões a serem tomadas coletivamente para se configurar gestão democrática. Entretanto, nas discussões anteriores, foram levantados pontos importantes, tais como, da forma como é organizada a escola pública estadual, em que momento há possibilidade de administrar com autonomia, considerando participação dos profissionais ali inseridos?
De acordo com pressuposto teórico e prático, e também de acordo com o que consta nos documentos oficiais, a gestão acontece no decorrer do processo e com envolvimento de toda comunidade escolar. Porém, é sabido que, por exemplo, na constituição do calendário escolar é apresentado algumas alternativas para definir dentre as opções. Mas apesar de haver alternativas para essa definição, falta considerar algumas especificidades de algumas comunidades, ambiente escolar longe de serem considerados padrões de escola, locais com privação de liberdade, etc.
Outra questão, muito importante, e que já foi pontuado num dos encontros realizados, é o fato de estar exercitando diariamente a democracia. A democracia, historicamente, é recente e não estamos muito ambientados com construção coletiva e com a prática democrática. Tal concepção de democracia deve estar intrínseca no exercício profissional em prol de uma construção de escola inclusiva de todos os diferentes de nossa sociedade.
Tomamos ciência das diferenças com a democracia, pergunto: antes da democracia se consolidar, pelo menos, a democracia representativa, onde estavam os diferentes da nossa sociedade? Eles existiam? E agora, o que devemos fazer e como fazer?
A democracia é um fato com o qual devemos ter consciência coletiva em prol da construção de uma escola democrática, igualitária e de acesso a todos com qualidade. Considerar que há muitos brasis dentro do Brasil, pois o território nacional e imenso e fazemos parte dele.
Em assim sendo, é urgente a participação de todos na construção do PPP da escola, de forma consciente do nosso importante papel no processo, efetiva e comprometida com a educação brasileira.
Nesse sentido, a construção e consolidação do PPP e marco ao considerar a reorganização curricular do Ensino Médio. A esse respeito, convém considerar que essa caminhada de organização de escola tão desejada por nos educadores, já foi encaminhada pela ANPED que organizou a CONAE - Conferência Nacional da Educação.
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