Nossa juventude

Tendo como ponto de partida a leitura do caderno 2 que nos trouxe algumas indagações sobre a realidade da juventude a qual nos deparamos em sala de aula nos dias de hoje, levou-me a pensar sobre o tipo de aluno do ensino médio que sonhamos e o real jovem que temos na verdade, ou seja, nem sempre o aluno age da maneira que esperamos, pois cada um tem uma realidade de vida, uma educação, com limites ou não, e está inserido em diferentes grupos sociais (amigos, família, "igreja") fora da escola, com diferentes valores trazidos por eles. Porém, dentro de uma sala de aula recebemos essas diferenças juntas, tornando a convivência entre esses educandos muitas vezes difícil, gerando assim conflitos, devemos estar preparados para gerenciar esses conflitos de maneira a fazer com que os alunos respeitem o modo de ver e de agir dos seus colegas nas diferentes situações que se apresentam no dia-a-dia da escola, devemos também estar receptivos para utilizar essa diversidade trazida pelos jovens como uma ferramenta a mais para que nós professores possamos trabalhar nossos conteúdos.
Outro ponto muito discutido foi o uso de tecnologia em sala (celulares), não vejo como negativo se nossos alunos usassem a tecnologia para adquirir conhecimento, o que não acontece de fato, os celulares são em sua grande maioria usados pelos alunos para ouvir música ou acessar redes sociais. Contudo, se torna complicado fazer com que uma geração que já nasceu tendo acesso a toda essa tecnologia deixe de fazer uso da mesma com facilidade, e é ai que surgem os desentendimentos entre professores e alunos. A meu ver essa é sem dúvida a questão mais complicada de ser resolvida, pois não vejo como fazer com que eles entendam que não podem usar algo que é parte da vida deles a todo instante fora da escola, sendo assim esse é um problema social.